Aspectos gerais das resinas bulk fill: uma revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4130Palavras-chave:
Resinas compostas; Estética; Propriedades.Resumo
As resinas Bulk Fill, ou resinas de preenchimento único podem ser classificadas de acordo com a consistência bem fluidas ou resinas de consistência regular. De forma geral, têm como principal vantagem à facilidade da técnica, o que reduz muito o tempo clinico; além disso, apresentam como característica principal a diminuição da contração de polimerização, quando comparadas as resinas convencionais, o que possibilita a utilização destes materiais em camadas de 4-5 mm.Os objetivos da presente revisão foram de avaliar a composição das resinas Bulk Fill, verificar suas propriedades gerais, descrever sobre a dinâmica de polimerização bem como relatar seu desempenho clinico. Foi realizada uma revisão da literatura através de uma busca online nas bases de dados: PubMed, Google acadêmico, biblioteca virtual de saúde (BVS), LILACS, SCIELO E BIREME, utilizando os descritores: resinas Bulk Fill, estética e propriedades, que foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. A partir da análise bibliográfica foi possível perceber que as resinas apresentaram boas propriedades físico-químicas, como dureza, resistência e em relação a sua composição as resinas Bulk Fill são constituídas por uma porcentagem minimizada de partículas inorgânicas e maior quantidade de matriz orgânica, além disso, estas apresentam uma contração de polimerização diminuída. Em relação ao seu uso na clínica odontológica constatou-se que essas resinas apresentam um menor tempo clínico.
Referências
Agarwal, R.S. (2015). Avaliação da adaptação interna e marginal do colo uterino utilizando compósitos mais novos a granel: estudo in vitro.Journal of Conservative Dentistry. 18 (ed), p.56-61.
Alex, G. (2015). Universal adhesives: the next evolution in adhesive dentistry.Compendium of Continuing Education in Dentistry. v. 36, n.1. p. 15-26.
Alencar, W.R.M. et al. (2015) Resina Bulk Fill: demonstração da técnica restauradora em molar permanente. Jornal de Odontologia FACIT 20 v.2, n.2, p.20.
Almeida, L. J. D. S. et al. (2017) Existe correlação entre a contração de polimerização, formação de lacunas e vazios em compósitos de preenchimento a granel? Um estudo do μCT. Pesquisa Oral Brasileira, 31, 1–10.
Almeida, L. et al. (2019). Avaliação do manchamento e da rugosidade superficial de materiais restauradores diretos após diferentes sistemas de polimento: estudo in vitro.RevOdontol UNESP.2019;48:e20180096.
Alshali, R.Z. et al. (2013) Desenvolvimento da dureza pós-irradiação, amolecimento químico e estabilidade térmica de compósitos a granel e resinas convencionais. Journal of odontologia. 43 209-2018.
Anusavice, K.J. (2003). Phillips science of dental materials. 11th ed. Philadelphia: W.B.Saunders Co.
ARD, S. et al. (2010). Long-term laboratory test on staining susceptibility of esthetic composite resin materials.Quintessence Int.v.41, n.8, p. 695-702, Sep.
Balensiefer, V.C. & Benetti, P. (2018). Características mecânicas e ópticas de resinas bulk-fill: revisão de literatura. Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 23(1).
Bayne S.C. & Schmalz, G. (2005). Reprinting the classic article on USPHS evaluation methods for measuring the clinical research performance of restorative materials.Clinical Oral Investigation. v. 9, n. 4, p. 209-14.
Baratieri, L.N. (1992). Procedimentos Preventivos e Restauradores. Chicago:Quintessence Books Editora.
Baratieri, L. N. et al. (2002). Odontologia Restauradora — Fundamentos e Possibilidades, São Paulo: Ed. Santos, 739 p.
Beneti, P. & Vizcenzi, C.B. (2018). Características mecânicas e ópticas de resinas bulk-fill: revisão de literatura.Passo Fundo. v. 23, n. 1, p. 107-113, jan./abr.
Bucuta, S. & Ilie, N. (2014). Light transmittance and micro-mechanical properties of bulk fill vs. conventional resin based composites.Clinical Oral Investigation.v. 18, n.8. Nov.
Busato, A.L.S. et al (2002). Dentística: Restaurações Estéticas. 1ª Ed. São Paulo: Artes Médicas Editora.
Botto I.U. (2015). Estudo comparativo in vitro da resistência à compressão e dureza superficial de um sistema de resina composta monoincremental convencional.
Braga, R.R. (2005). Fatores envolvidos no desenvolvimento de estresse de contração de polimerização em resinas compostas: uma revisão sistemática.DentMater, n.21, p.962-970.
Calheiros, F.C. et al. (2007). Degree of conversion and mechanical properties of a BisGMA:TEGDMA Composite as a function of the applied radiant exposure. Journal of Biomedical Materials Research Part B. 84B: 503.
Caneppele, T.M.F & Bresciani, E. (2016).Resinas bulk fill: o estado da arte.Revista da Associação Paulista de Cirurgioes Dentistas.v.70, n.3 São Paulo Jul./set.
Charamba, C.F. (2017). Resistência de união de compósitos do tipo Bulk Fill: analise in vitro. Revista odontológica daUNESP.v.46, n.2, pp.77-81.
Charamba, M.D. et al. (2016). Resistência de união de compósitos do tipo Bulk Fill:análise in vitro.RevOdontol UNESP. ISSN 1807-2577.
Debastiani, F.S.& Lopes, G.C. (2005). Restaurações diretas de resinas compostas em dentes posteriores.Clínica: Int. J. Braz. Dent.,Sao José, v.1, n.1, p.30-39, jan./mar.
El-Safty, S. et al. (2012). Propriedades nanomecânicas de resinas compostas dentais. DentMater; 28:1292-1300
El-Damanhoury, H.&Platt, J. (2014). Cinética de tensão de contração de polimerização e propriedades relacionadas de compósitos de resina de enchimento a granel. OperDent, v. 39, n. 4, p. 374-382, July/Aug.
Fernandes, H.K. et al. (2014). Evolução da resina composta: revisão da literatura. Revista Universidade Vale Rio Verde.
Ferracane, J. L. (2011). Resin Composite- state of art.Academy of Dental Materials; 27; p. 29-38.
Ferreira, A.N.& Emergildo, F.S. (2017). Utilização das Resinas Compostas Bulk Fill: uma revisão da literatura. Faculdade Integrada De Pernambuco Curso De Odontologia. FACIPE.
Ferreira, C.L.B. (2013). Fraturas Dentárias no Sector Anterior Abordagem estética através de Restaurações diretas a Resina Composta. Faculdade de Ciências da Saúde Universidade Fernando Pessoa; Porto.
Fráter, M. et al. (2014). Resistência à fratura in vitro de dentes molares restaurados com um material compósito reforçado com fibras curtas. JDent; 42:1143-50.
Frech, E. (2005). Restaurações indiretas com resina composta. Trabalho de Conclusão (Especialização em Dentistica Restauradora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da ABO de SC).
Garcia, D. et al. (2014). Encolhimento de polimerização e profundidade de cura de resinas compostas fluidas de enchimento a granel. Odontologia Dentária, 39(4), 441 8.
Gadonski, F.A. et al. (2018). Avaliação do efeito cromático em resinas compostas nanoparticuladas submetidas a solução café. RevOdontol UNESP.
Georges, A.J. et al. (2005). Acabamento superficial produzido em três resinas compostas por novos sistemas de polimento. Operative Dentistry.;30(5):593-7.
Guimarães, L.F. et al. (2013). Sinalização de partículas de carga de compósitos odontológicos – revisão da literatura. 7 f. (TCC). Curso de Odontologia, Universidade Federal Fluminense, Passo Fundo.
Grego, T.K. (2004). Preparo Cavitário Para Resina Composta Em Dentes Posteriores.Piracicaba.
Hervás, A.et al. (2006). Resinas compostas Revisão de materiais e indicações clínicas.Med Oral Patol. Oral Cir Bucal;11(2):15-20.
Hirata, R. et al. (2015). Bulk fill composites: an anatomic sculpting technique. Journal of Esthetic and Restorative Dentistry, North Carolina, n. 6, p. 335-343.
Holanda, L. V. B. etal. (2016). Desempenho das propriedades físico mecânicas das resinas bulk fill: Revisão de literatura. In: Jornada Odontológica dos Acadêmicos da Católica – JOAC, v. 2, n. 2.
Hubbezoglu, I. et al. (2007). Microhardness evaluation of resin composites polymerized by three different light sources. Dental Materials Journal.v. 26, n.6, p.2002.845-53.
Ilie, N. (2014). In vitro assessment of the shear bond strength of Bulk Fill resin composites to permanent and deciduous teeth. Journal of Dentistry. v. 42, n.7. p.850-5.
Ilie, N.& Stark, K. (2015). Efeito de diferentes protocolos de cura nas propriedades mecânicas de compósitos de baixa viscosidade. Clin Oral Investig. 19(2):271-9.
ILIE, N. et al. (2013). Influência de vários processos de irradiação nas propriedades mecânicas e na cinética de polimerização de resinas compostas à base de resina a granel. J Dent.; 41(8):695-702.
Jang, J.H. et al. (2014). Encolhimento de Polimerização e Profundidade de Cura de Compósitos de Resina de Preenchimento a Granel e Resina Flutuável Altamente Recheada. Odontologia Dentária, 40(2), 172–180.
Kamishima, N. et al. (2005). Cor e translucidez de resinas compostas para técnicas de estratificação.MaterDent J, v.24, n.3, p.428-432.
Kusgoz, A. et al. (2011). Silorane based composite? Depth of cure, surface hardness, degree of conversion, and cervical microleakege in class II cavities. Journal of Esthetic and Restorative Dentistry.v. 23, p. 324–335.
Kumagai, R.Y. et al. (2015). Força de adesão de um composto de resina de enchimento a granel fluida em cavidades MOD de classe II. J AdhesDent. Aug;17(5):427-32.
Koczarski, M.J. (2005). Atingir a estética natural com resinas compostas diretas:Protocolo clínico previsível. ProcedimentoPrático, v.17, n.8, p.523-525.
Labella, R. et al. (1999). Shrinkage and elasticity of flowable composites 219 and filled adhesives. Dental Materials of Copenhagen.v.15, n.2, p.128-137, Mar.
Leprince, et al. (2014). Physico mechanical characteristics of commercially available bulk fill composites. Journal of Dentistry, v. 42, n. 8, p. 993-1000, Aug.
Li, X. et al. (2015). Curing profile of bulk-fill resin-based composites. Journal of Dentistry.v.43, n.6, p. 664-72.
Lima, E.A. et.al. (2016). Marginal microleakage in Bulk Fill resins. Revista de Odontologia da UNESP.v. 45, p. 327-331.
Melo, P.C. et al. (2011). Selecionando corretamente as resinas compostas. Int J Dent.Abr-Jun;10(2):91-6.
Michelon, C. et al. (2009). Restaurações diretas de resina composta em dentes posteriores considerações atuais e aplicação clínica. RFO. Set-Dez;14(3):256-61.
Mondelli, J. (1984). Restaurações Estéticas. São Paulo.Sarvier Editora.
Orlawski, M. et al. (2015). Avaliação da Integridade Marginal de Quatro Materiais Compósitos Dentários de Volume a Granel: Estudo In Vitro. The Scientific World Journal, P. 1- 7.
Poskus, L.T.& Guimarães, J.G.A. (2014). Influência dos Modos de Polimerização Leve no Grau de Conversão e Propriedades Mecânicas Uma Análise Comparativa e um Composto Nanofilled de Resinas Compostas: Entre uma Odontologia Dentária Composta Híbrida e Nanofilled. 33(3) 287-293.
Rastelli, A.N.S. (2002). Avaliação da profundidade de polimerização de uma resina composta, pela técnica trans-dental, utilizando-se três diferentes fontes de luz: halógena, laser de argônio e leds. 184 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araraquara.
Rauber, G.B. et.al. (2016). In Vitro Fatigue Resistance of Teeth Restored With Bulk Fill versus Conventional Composite Resin.Brazilian Dental Journal.v.27, n.4, p.452-7. Jul-Aug.
Rizzante, F.A.P. et al. (2019). Contração de polimerização, microdureza e profundidade de cura de resinas compostas a granel. Dental Materials Journal.ISSN: 1881-1361. p. 403-410.
Reis, A.C. et al. (2000). Caracterização microestrutural de uma resina condensável condensada manual e mecanicamente. Braz Oral Res; (suplabstr B119) 14:122.
Rodriguez, A. M. & Christiani, J.J. (2010). Revisión de resinas Bulk Fill: estado actual, Revista del Ateneo Argentino de Odontología. v.58, n.1.]
Rodriguez, A. et.al. (2018). Efeito do tempo de exposição à luz, sombra e espessura na profundidade de cura de compósitos de preenchimento a granel.OperDent ; 42(3):505-13
Ryan Jin-Young, K. et al. (2015). Desempenho de adesivos universais na colagem a cerâmica reforçada com leucita. BiomaterialsResearch19:11 DOI 10.1186/s40824-015-0035-1.
Silva, J.M.F. et.al. (2008). Resinas compostas: estágio atual e perspectivas. Revista Odonto, v. 16, n. 32, jul. dez.
Silva, D.C. (2018). Resinas Compostas Bulk-fill: Uma revisão da literatura. Mestrado Integrado em Medicina Dentária. Universidade de Lisboa Faculdade de Medicina Dentária.
Silva, E.F. (2000). Reparo de restauração de resina composta: revisão de Literatura e apresentação de caso clínico. Revista Bahiana de Odontologia, Salvador, jan./jun.; 4(1):65- 75.
Schimidt, R.O. & Iwaski, K. (2014). Razões para substituições das restaurações. Revista uningareview.
Tiba, A. et al. (2013). Uma avaliação laboratorial de preenchimento a granel versus Compósitos baseados em Resina de Enchimento Multi-incremento tradicionais. J AmDent Assoc.144(10):1182-3.
Veloso, S. R. M. et al. (2018). Desempenho clínico de restaurações em resina a granel e resina convencional em dentes posteriores: uma revisão sistemática e metanálise. Investigações Clínicas Orais.
Veras, B.M. et al. (2015). Comportamento Clínico De Resinas Compostas Em Dentes Posteriores – Revisão Sistematizada Da Literatura. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 14(3) 689 - 694, jul./set.
Vicenzi, B.C.& Benetti, P. (2018). Características mecânicas e ópticas de resinas bulk-fill: revisão de literatura.Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, v. 23, n. 1.
Yap, A. et al. (2004). Comparative hardness and modulus of tooth colored restoratives: A depth-sensing microindentation study.Biomaterials. v. 25, p. 2179-85.
Zorzin,J. et al. (2015). Bulk-fill resin composites: polymerization properties and ex
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.