Desafios na resistência bacteriana associados aos manejos de prevenção
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41410Palavras-chave:
Antibiótico; Bactéria; Resistência bacteriana.Resumo
Introdução: Os antibióticos são fármacos que possuem mecanismos de ação que agem inibindo ou eliminando as bactérias, de forma que ao inibir são denominados bacteriostáticos e quando extingue os microrganismos são chamados de bactericidas. Assim, pode haver resistência bacteriana aos antibióticos e afetar o funcionamento desses fármacos no organismo. O principal objetivo do artigo foi apresentar de forma clara e resumida os principais motivadores da resistência bacteriana associada a medidas de prevenção. Metodologia: Dessa forma, foram selecionados 20 artigos obtidos por pesquisas nos bancos de dados do Google Acadêmico usando as palavras-chave: antibióticos, bactérias e resistência bacteriana. Os parâmetros para filtragem dos artigos encontrados compreendem: estudos realizados no Brasil e em outros países; as datas de publicação variam entre os anos de 2000 e de 2022; as publicações foram encontradas tanto em Língua Portuguesa, quanto em Língua Inglesa. Resultado: Foram encontrados artigos que abordavam as causas da resistência bacteriana juntamente com medidas de prevenção para a ocorrência desses casos. Discussão: Como foi evidenciado, o uso indiscriminado dos antibióticos fez com que a ação antimicrobiana fosse prejudicada, gerando o desenvolvimento de mecanismos para a proteção das bactérias, ocasionadas pelas mutações espontâneas e recombinação genética, as quais permitem a variação gênica e resultam no desenvolvimento da resistência microbiana. Conclusão: Desse modo, fica evidente a importância do estudo na resistência bacteriana e a necessidade de medidas que impedem as mutações, respeitando as indicações e tempo do uso dos antibióticos, além de valorizar as medidas de biossegurança dentro de unidades hospitalares.
Referências
Allen, S. (2005). Prevention and control of infection in the ICU. Current Anaesthesia & Critical Care. Jan;16(4):191-199.
Brixner, B., Renner, J. D. P., & Krummenauer, E. C. (2016). Contaminação Ambiental da UTI Pediátrica: fator de risco para a ocorrência de infecções oportunistas? Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 6(1):1-5.
Caldas, A. F., Oliveira, C. S., & Silva, D. P. (2021). Resistência bacteriana decorrente do uso indiscriminado de antibióticos. Scire Salutis. 12(1):1-7.
Da Silva, J. O., & Da Paixão J. A. (2021). Resistência bacteriana e a atuação do farmacêutico na promoção do uso racional de antibacterianos em âmbito hospitalar. Revista Artigos. Com. 29:7563-7563.
Dandolini, B. W., et al. (2012). Uso racional de antibióticos: uma experiência para educação em saúde com escolares. Ciência & Saúde Coletiva. 17(5):1323-1331.
De Oliveira, K. R., & Munaretto, P. (2010). Uso racional de antibióticos: responsabilidade de prescritores, usuários e dispensadores. Revista Contexto & Saúde. 10(18):43-51.
Dresch, F., Birkheuer, C. D. F., Rempel, C., & Maciel, M. J. (2018). Contaminação de superfícies localizadas em unidades de terapia intensiva e salas de cirurgia: uma revisão sistemática da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 8(1):85-91.
Gurgel, T. C., & Carvalho, W. S. (2008). A assistência farmacêutica e o aumento da resistência bacteriana aos antimicrobianos. Lat. Am. J. Pharm. 27(1):118-23.
Loureiro, R. J., et al. (2016). O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas sobre a sua evolução. Revista Portuguesa de saúde pública. Jan;34(1):77-84.
Lima, C. C., Benjamim, S. C. C., & Santos, R. F. S. (2017). Mecanismo de resistência bacteriana frente aos fármacos: uma revisão. CuidArte, Enferm. 11(1):105-113.
Mirzaii, M., et al. (2012). Distribution of bacterial contamination in a teaching hospital in Tehran — A special focus on Staphylococcus aureus. Acta Microbiologica Et Immunologica Hungarica. 59(1):1-11.
Oliveira, M., Pereira, K. D. S. P. S., & Zamberlam, C. R. (2020). Resistência bacteriana pelo uso indiscriminado de antibióticos: uma questão de saúde pública. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. 6(11):183-201.
Pereira, A. L., & Pita, J. R. (2005). Alexander Fleming (1881-1955): Da descoberta da penicilina (1928) ao Prémio Nobel (1945). Revista da Faculdade de Letras. 6:129-151.
Rodrigues, A. L. A., Lima, R. X., & Siqueira, P. L. (2020) Análise do perfil de usuários de antimicrobianos em uma drogaria do Município de Bonito-PE. Brazilian Journal of Development. 6(12):95853-95865.
Santos, G. J. V. A., & Comarella, L. (2021). O uso indiscriminado de antibióticos e as resistências bacterianas. Saúde e Desenvolvimento. 10(18):78-87.
Santos, N. Q. (2004) A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar. Texto & Contexto - Enfermagem. 13:64-70.
Simões, A. S., et al. (2016). Prevention and Control of Antimicrobial Resistant Healthcare-Associated Infections: The Microbiology Laboratory Rocks!. Frontiers in Microbiology. 7:855.
Teixeira, A. R., Figueiredo, A. F. C., & França, R. F. (2019). Resistência Bacteriana Relacionada Ao Uso Indiscriminado De Antibióticos. Revista Saúde em Foco. 1:853- 875.
Wannmacher. L. (2004). Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana: uma guerra perdida. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Mar;1(4):1-6.
White, L. F., et al. (2008). Are hygiene standards useful in assessing infection risk? American Journal Of Infection Control. 36(5):381-384.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Luma Medina Tinoco Boechat; Rafaela Sechim Moreira; Isabela da Silva Peixoto de Carvalho; Charlene Ferreira Valentim; Raphael Smarçaro Gomes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
