Prevalência de infecções relacionadas a assistência à saúde em uma unidade de terapia intensiva de um hospital escola no oeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41429Palavras-chave:
Unidades de Terapia Intensiva; Prevalência; Infecção nosocomial; Resistência a medicamentos.Resumo
Introdução: A infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), considerado uma infecção nosocomial, é um evento preocupante para a saúde pública mundial, devido ao seu alto nível de morbidade e mortalidade. Objetivo: Identificar as principais bactérias causadoras de infecção em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seus perfis de sensibilidade. Metodologia: Estudo transversal observacional retrospectivo, realizado em pacientes internados na UTI de um Hospital Escola na cidade de Cascavel - PR, no ano de 2021. Resultados: A maioria dos pacientes pertenciam ao sexo masculino (70,96%) e os microrganismos foram isolados principalmente da secreção traqueal (49,46%). Do total de 186 pacientes internados na UTI, 120 (64,51%) possuíam coinfecção pelo SARS-CoV-2, sendo que desses, 78 (42,29%) evoluíram para óbito. Do total de 22 espécies de bactérias isoladas, verificou-se uma maior prevalência de Pseudomonas aeruginosa (20,22%), seguida de Klebsiella pneumoniae (15,73%) e Staphylococcus aureus (9,55%). Em relação à resistência aos antimicrobianos, Pseudomonas aeruginosa apresentou uma média de 65,37% de resistência aos fármacos testados, seguido por Klebsiella pneumoniae (58,45%) e Staphylococcus aureus (37,05%). Conclusão: A Pseudomonas aeruginosa foi a principal bactéria isolada, apresentando resistência elevada para os fármacos das classes das quinolonas, penicilinas, cefalosporinas, nitrofuranos e sulfonamidas, chegando a alcançar até 100% de resistência a alguns antimicrobianos testados.
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