O uso de antidepressivos tricíclicos no tratamento de enxaquecas: uma abordagem literária
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41662Palavras-chave:
Transtornos de enxaqueca; Antidepressivos tricíclicos; Tratamento de enxaqueca.Resumo
O estudo aborda a contribuição significativa para a análise do tratamento farmacológico da enxaqueca que se trata de uma desordem neurovascular que consiste em reações neuromusculares anormais em indivíduos geneticamente vulneráveis que pode ser tratada com o uso de antidepressivos tricíclicos, o objeto do presente estudo. O estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com abordagem qualitativa. Foi efetuado entre novembro de 2022 a março de 2023 o levantamento bibliográfico por meio da plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) a consulta de artigos nas seguintes bases de dados: BDENF, LILACS e Pubmed. Os resultados apontaram o uso de antidepressivos tricíclicos no tratamento de enxaquecas de acordo com os tipos de crises, considerando o potencial de dor para o seu respectivo controle farmacológico. Através do estudo constatou-se que o uso de antidepressivos tricíclicos no tratamento de enxaquecas deve ter o uso criterioso no tratamento agudo e a eliminação de fatores de risco para dores de cabeça, que podem compartilhar clara e significativamente a dor causada em muitos pacientes, mas, pode ser citado a existência de outros medicamentos tem se mostrado eficaz no tratamento de dores de cabeça com os antidepressivos entre outros.
Referências
Baes, C.W., & Juruena, M. F. (2017). Psicofarmacoterapia para o clínico geral. Medicina (Ribeirão Preto, Online.), 50(Supl 1), 22-36.
Berlato, D. G. (2021). Determinação de antidepressivos tricíclicos em sangue total por cromatografia líquida com detector de arranjo de diodos empregando microextração líquido-líquido dispersiva.
Castro, A. S., & Comarella, L. (2019). Farmacologia dos antidepressivos tricíclicos utilizados no tratamento das cefaleias primárias. Revista Saúde e Desenvolvimento, 13(15).
Cavalcante, S. K. S., Couto, M. P. D. F. A., Mendes, T. A. D., de Oliveira, L. L., Santiago, T. F., Pinto, A. C. M. D., ... & Dinelly, É. M. P. (2020). A relevância de fármacos antidepressivos para o tratamento de disfunções musculares faciais crônicas. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(10), e4729-e4729.
Çelik, O., Toker, G. T., Eskiizmir, G., İncesulu, A., & Süyür, N. Ş. (2020). The effectiveness of medical prophylactic treatment on vestibular migraine and its effect on the quality of life. The journal of international advanced otology, 16(1), 28.
Çelebisoy, N., Gökçay, F., Karahan, C., Bilgen, C., Kirazlı, T., Karapolat, H., & Köse, T. (2016). Acetazolamide in vestibular migraine prophylaxis: a retrospective study. European Archives of Oto-Rhino-Laryngology, 273, 2947-2951.
Corrêa, P., & Zanella, Â. K. (2018). Fatores associados à enxaqueca na população feminina atendidas em um projeto de extensão da unipampa. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 10(3).
Cruz, M. C., de Camargo, R. P., da Cruz, L. C., Schiefelbein, N., da Cruz, D. M., & da Cruz, M. C. C. (2021). Migrânea: revisão de literatura. Archives Of Health Investigation, 10(2), 307-314.
Domingues, R. B., Picon, I. S., VESCOVi, J., Chung, G., Cabral, F. T., Bertelli, A. P., ... & Silva, P. D. S. (2020). Assessment of Work Productivity and Activity Impairment (WPAI) questionnaire for migraine with the help of a smartphone app. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 78, 468-472.
Ferreiro Neto, J. K. F., Mesquita, P. D. P., & Trévia, J. M. B. (2022). Aplicação dos antidepressivos triciclicos na enxaqueca: uma revisão bibliográfica. recima21-Revista Científica Multidisciplinar-ISSN 2675-6218, 3(1), e351568-e351568.
Kaya, I., Eraslan, S., Tarhan, C., Bilgen, C., Kirazli, T., Gokcay, F., ... & Celebisoy, N. (2019). Can verapamil be effective in controlling vertigo and headache attacks in vestibular migraine accompanied with Meniere’s disease? A preliminary study. Journal of Neurology, 266, 62-64.
Loeb, L. M., Amorim, R. P., Mazzacoratti, M. D. G. N., Scorza, F. A., & Peres, M. F. P. (2018). Botulinum toxin A (BT-A) versus low-level laser therapy (LLLT) in chronic migraine treatment: a comparison. Arquivos de neuro-psiquiatria, 76, 663-667.
Lauritsen, C. G., & Marmura, M. J. (2017). Current treatment options: vestibular migraine. Current Treatment Options in Neurology, 19, 1-15.
Mendonça, G. S, de Araujo, L. V., Pacheco, R. C., de Bastos, A. P. S., Costa, L. A., Lopes, P. C. S., & Teixeira, L. R. (2022). Visão multidimensional da enxaqueca: revisão bibliográfica. Research, Society and Development, 11(4), e47111427529-e47111427529.
Morais, K. B., Dantas, L. A., Triches, C. M. F., Porfiro, C. A., Neto Filho, M. A., & dos Santos, J. S. G. (2022). Interações medicamentosas com anti-hipertensivos. Research, Society and Development, 11(2), e4411225488-e4411225488.
Oliveira, J., Peixoto, F., & Monteiro, J. S. (2021). Quando o tratamento se torna causa da doença. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 37(6), 578-584.
Parreira, E., Luzeiro, I., & Monteiro, J. M. P. (2020). Enxaqueca Crónica e Refratária: como diagnosticar e tratar. Acta Médica Portuguesa, 33(11), 753-760.
Panizza, T. C. M., & Ribas, J. L. C. (2018). Principais fármacos utilizados no tratamento da enxaqueca. Revista Saúde e Desenvolvimento, 12(11), 153-169.
Parreira, E., Luzeiro, I., & Monteiro, J. M. P. (2020). Enxaqueca Crónica e Refratária: como diagnosticar e tratar. Acta Médica Portuguesa, 33(11), 753-760.
Pereira, R. I. C., Cecarelli, M. J. C., & de Oliveira, A. S. (2020). Antidepressivos e o tratamento da dor crônica. Brazilian Journal of Anesthesiology, 39(6), 449-455.
Quintilio, M. S. V., Moita, A. L. D. S. V., & Dos Santos, F. N. (2022). Estudo comparativo entre os analgésicos MIP mais vendidos: dipirona sódica, paracetamol e acido acetilsalicilico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 5(11), 443-455.
Salmito, M. C., Duarte, J. A., Morganti, L. O. G., Brandão, P. V. C., Nakao, B. H., Villa, T. R., & Ganança, F. F. (2017). Prophylactic treatment of vestibular migraine. Brazilian journal of otorhinolaryngology, 83(4), 404-410.
Santos, F. A. C. (2021). Tratamento nutracêutico na qualidade de vida de indivíduos com enxaqueca: uma revisão sistemática.
Sombra Neto, L. L. S., Melo, Í. M. L., Meireles, M. M. S., & de Lima, G. G. (2022). Demanda espontânea na atenção primária: avaliação de médicos. Cadernos ESP, 16(2), 34-39.
Silva, M. S., da Silva Alves, G. E., de Lima Silva, J. T., Leite, A. F. B., & dos Santos, E. R. R. (2019). Internações por enxaqueca: olhar epidemiológico sob população economicamente ativa no Brasil. Jornal Memorial da Medicina, 1(2), 57-65.
Stahl, S. M. (2017). Psicofarmacologia: Bases neurocientíficas e aplicações práticas.
Silva, M.S, da Silva Alves, G. E., de Lima Silva, J. T., Leite, A. F. B., & dos Santos, E. R. R. (2019). Internações por enxaqueca: olhar epidemiológico sob população economicamente ativa no Brasil. Jornal Memorial da Medicina, 1(2), 57-65.
Sousa, I. J. C., da Conceição Moura, S. C., & Junior, O. M. R. (2022). Overdose medicamentosa pelo uso irracional de psicotrópicos: fluoxetina e amitriptilina. Research, Society and Development, 11(14), e217111436293-e217111436293.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Karen Araujo Nogueira; Maria do Socorro Santos Silva; Kelly Beatriz Vieira de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
