Remanescentes de Mata Atlântica da APP Barragem de Morrinhos em Poções – Bahia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41674

Palavras-chave:

Degradação; Desmatamento; Uso do solo; Geoprocessamento.

Resumo

O uso do geoprocessamento nos estudos de mapeamento do uso da terra e cobertura vegetal é um importante instrumento de planejamento e administração do meio físico. Esse trabalho teve como objetivo apresentar a dinâmica da vegetação nativa na área de proteção permanente – APP da Barragem de Morrinhos em Poções – Bahia, nos anos de 2008 e 2013. Os processos utilizados no trabalho foram realizados no software QGis. Foi realizada a delimitação do perímetro da área de acumulação da Barragem de Morrinhos. Os resultados mostram a evolução do desmatamento no município de Poções e a cobertura vegetal na APP da Barragem de Morrinhos entre os anos de 2008 e 2013. Os resultados observados nesse trabalho evidenciam alta taxa de desmatamento e a fragmentação florestal do bioma Mata Atlântica.

Referências

ANA. (2010). Atlas Brasil. Agência Nacional de Águas (ANA). http://atlas.ana.gov.br

ANA. (2010). Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Malha Municipal. Agência Nacional de Águas (ANA). http://hidroweb.ana.gov.br/HidroWeb.asp?TocItem=4100#Topo.

ANA. (2016). Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. Massas d'Água (Espelhos d'Água). Agência Nacional de Águas (2016). http://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home.ce

Aquino, C. M. S., & Valladares, G. S. (2013). Geografia, Geotecnologias e Planejamento Ambiental. Geografia. 22(1), 117-38

Araújo, V. G., & Oliveira, R. C. (2017). Conflitos entre o uso da terra e unidades de conservação em áreas litorâneas: o caso da APA Ilha Comprida (SP). Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista. 13(1), 14-24.

Bagliano, V. R., & Luiz, F. (2013) Fragmentação florestal retratado como perda da biodiversidade sobre os princípios científicos dos códigos florestais brasileiros. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade. 3(2) https://www.uninter.com/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile/159/63.

Brasil. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. http://www.planalto.gov.br.

Brasil. (2008). Ministério do Meio Ambiente. Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros. http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/monitoramento_biomas_2002_2008/datadownload.htm.

Câmara, G., & Medeiros, J. S. (1998). Princípios básicos em geoprocessamento. In: Sistema de Informações Geográficas: aplicações na agricultura. Assad, E. D., Sano, E. E. (Ed.). Brasília: Embrapa. p. 3-11.

Carvalho, C. M. (2007). Avaliação da desertificação no sudoeste do Estado do Piauí (PI), através de técnicas de sensoriamento remoto. Dissertação (Mestrado). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos (SP).

CONAMA. (2002). Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 302, de 20 de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. http://www.mma.gov.br/.

D’alge, J. C. L. (2001). Cartografia para Geoprocessamento. Disponível em: http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.19.14.47/doc/cap6-cartografia.pdf.

Dias, N. O., Martins, F. C. M., & Barros, K. de O. (2020) Geotecnologia aplicada à diagnose ambiental: Reserva Biológica de Pinheiro Grosso, Barbacena –MG. Sociedade & Natureza, 32, 126-140.

DNOCS. (2005). Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Monitoramento de Reservatórios. http://www.dnocs.gov.br.

Donato, L. P., & Magri, R. A. F. (2017). Uso e ocupação das áreas de preservação permanente da Bacia Hidrográfica do Córrego do Limão, Passos – MG. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, 14(25), 78-91. http://www.conhecer.org.br/enciclop/2017a/agrar/uso%20e%20ocupacao.pdf. 10.18677/EnciBio_2017A101.

Eckhardt, R. R., Silva, J. F., & Linn, R. M. (2010). As Geotecnologias no Contexto do Planejamento Ambiental Municipal - Estudo de Caso para o Município de Três Coroas - RS – Brasil. Geografia, Londrina, 19(1), 23-47.

Ferreira, D. A. C., & Dias, H. C. T. (2004). Situação atual da mata ciliar do Ribeirão São Bartolomeu em Viçosa, Minas Gerais. Revista Árvore, Viçosa, 28(4). http://www.scielo.br/pdf/rarv/v28n4/22611.pdf.

Firmino, W. G. (2003). Análise do Impacto da Ação Antrópica na Microbacia do Córrego Lava-Pés em Ipameri – Goiás. Pires do Rio. Monografia de graduação, Universidade Estadual de Goiás –UEG, 2003.

Fundação SOS Mata Atlântica; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). (2017). Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica: período 2015-2016. São Paulo. http://mapas.sosma.org.br/dados/.

Gautério, B. C., & Sartorio, L. F. (2020). O Uso de Geotecnologias para Educadores Ambientais: elaboração de mapas temáticos para uso em sala de aula. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 37(1), 264–277. https://doi.org/10.14295/remea.v37i1.10959

Martini, L. C. P., & Trentini, E. C. (2011). Agricultura em zonas ripárias do sul do Brasil: conflitos de uso da terra e impactos nos recursos hídricos. Sociedade e Estado, Brasília, 26(3).

Matiello, S., Cerri, F., Pagani, C. P., & Lima, J. S. (2017). O uso do geoprocessamento para delimitação e análise das áreas de preservação permanente de um córrego em Nova Mutum Paraná– RO. Revista Presença Geográfica, Porto Velho, 6(1), 40-50. http://www.periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/issue/view/312.

Medeiros, J. S., & Câmara, G. (2001). Geoprocessamento para projetos ambientais. In: Introdução à Ciência da Geoinformação. Câmara, G., Davis, C., Monteiro, A. M. V. (Org.), São José dos Campos: INPE. p. 1-36. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap10-aplicacoesambientais.pdf.

Pereira, D. M. (2010). Diagnóstico ambiental das nascentes do Córrego dos Macacos – município de Álvares Machado/SP. Presidente Prudente - SP: Universidade Estadual Paulista. 103f. (Monografia).

Rodríguez-Merino, A., García-Murillo, P., & Fernández-Zamudio, R. (2020). Combining multicriteria decision analysis and GIS to assess vulnerability within a protected area: An objective methodology for managing complex and fragile systems. Ecological Indicators, v. 108.

RosA, F. S. (2005). Geotecnologias na Geografia Aplicada. Revista do Departamento de Geografia, n. 16, p. 81-90.

Santos, Z. S., Paula, A., Pinheiro, M. P., & Barreto, P. A. B. (2015). Rio das Mulheres: diagnóstico ambiental das áreas no entorno de nascentes em Poções – Bahia, Brasil. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, 11(21), 3281-3288. http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015b/multidisciplinar/rio%20das%20mulheres.pdf.

Santos, Z. S., & Santos Filho, V. R. (2017). Considerações acerca dos impactos ambientais no entorno da Barragem de Morrinhos, em Poções – Bahia. In: Semana de Agronomia da UESB, 8, 2017, Vitória da Conquista. Anais. Vitória da Conquista:VIII SEAGRUS. v.1. http://periodicos.uesb.br/index.php/seagrus.

Silveira, A. H. M. (2020). Aplicações, Preferências e Comparações entre Métodos de Classificação Supervisionada: O Caso de Natal/RN. Raega-O Espaço Geográfico em Análise, 47(1), 120-135.

SEI. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. http://sim.sei.ba.gov.br/sim/tabelas.wsp#.

SOS Mata Atlântica; INPE. (2019). Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica – Relatório Técnico – Período 2017-2018. https://www.sosma.org.br/quem-somos/publicacoes/.

Sousa, C. J. S. S. (2005). Delimitação e estudo dos impactos ambientais da microbacia Rio das Mulheres no município de Poções – BA. Vitória da Conquista – BA: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 77f. (Monografia).

Teixeira, G. M., Figueiredo, P. H. A., Ferraz, S. F. B., Salemi, L. F., Ranzini, M., & Rizzi, N. E. (2019) Análise de Classificadores de Estágios Sucessionais em um Fragmento de Mata Atlântica. BIOFIX Scientific Journal, 4(2), 88-96.

Teixeira, N. N., Júnior, D. C. C., & Galvão, L. A. (2022). Análise do Desempenho de Mapeamento Topográfico Planimétrico Executado com Aeronave Remotamente Pilotada - RPA. SODEBRÁS, 17, 45-57. 10.29367/issn.1809-3957.17.2022.204.45

Trancoso, R. (2020). Análise sobre a dinâmica do desmatamento e dos incêndios florestais no bioma Cerrado. Produto 4 − P.O. 7831158. [S.l.]: Banco Mundial/Ministério do Meio Ambiente, 2014. http://queimadas.cptec.inpe.br/~rqueimadas/material3os/2014_Trancoso_Dinamica_Desmatamento_ BM_DE3os.pdf.

Trombeta, L. R., & Leal, A. C. (2016). Planejamento ambiental e geoecologia das paisagens: Contribuições para a Bacia Hidrográfica do Córrego Guaiçarinha, município de Álvares Machado, São Paulo, Brasil. Revista Formação (ONLINE) 3(23), 187-216. http://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/4026/3481.

Vale, C. C., & Silva, A. L. (2021). Classificação Supervisionada dos Maciços Vegetais e Cobertura do Solo no Aglomerado Urbano de São Raimundo das Mangabeiras–MA. Acta Tecnológica, 14(1), 93-101.

Valente, O. F., & Gomes, M. A. (2005). Conservação de Nascentes: Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas de Cabeceiras. Viçosa, MG: Aprenda Fácil.

Downloads

Publicado

15/05/2023

Como Citar

TEIXEIRA, N. N. .; SANTOS, Z. de S. dos .; CRUZ JÚNIOR, D. C. . Remanescentes de Mata Atlântica da APP Barragem de Morrinhos em Poções – Bahia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 5, p. e14912541674, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i5.41674. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41674. Acesso em: 11 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra