Perfil dos indivíduos que retornaram ao trabalho após três anos da alta da Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41684Palavras-chave:
Unidades de Terapia Intensiva; Respiração Artificial; Alta do Paciente; Retorno ao trabalho.Resumo
Objetivo: Descrever o perfil dos indivíduos que retornaram ao trabalho após três anos da alta da unidade de terapia intensiva e determinar o preditores de incapacidade do retorno ao trabalho. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo e transversal, de indivíduos que receberam alta hospitalar após internamento na unidade de terapia intensiva (UTI), e que exerciam alguma atividade laboral antes da internação. Os dados foram registrados em duas etapas: a primeira, a partir dos prontuários fisioterapêutico e médico, e a segunda, uma busca ativa aos pacientes através do contato ou endereço coletados no prontuário. Foi aplicado o teste exato de Fisher para comparar os dados categóricos e o teste Phi para medir a associação entre as variáveis. Resultados: O perfil dos indivíduos que retornaram ao trabalho foi de indivíduos jovens (39 ± 17,2 anos), que apresentaram elevado score na Escala de Coma de Glasgow (14 ± 2,2) durante a internação, que, em sua maioria, receberam o diagnóstico médico relacionados à comprometimentos dos sistemas respiratório e digestório (28,6%), e que permaneceram em média 7,4 ± 10 dias em ventilação mecânica. Conclusão: Concluiu-se que, o retorno ao trabalho após três anos da alta da UTI, ocorreu com maior frequência em indivíduos com idade inferior a 40 anos, que apresentaram um nível de consciência satisfatório durante o período de internação, e que permaneceram por menos tempo em ventilação mecânica. Além disto, o retorno ao trabalho se deu em indivíduos com diagnósticos distintos, porém aqueles com comprometimentos respiratórios e digestórios foram mais frequentes.
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