Resistência bacteriana associada as feridas crônicas em pacientes adultos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41688Palavras-chave:
Staphylococcus; Pseudomonas; Penicilina.Resumo
O número de pacientes portadores de feridas crônicas na comunidade adulta é crescente. A presença dessas lesões impacta de forma negativa o estilo de vida e bem-estar do paciente, devido ao incomodo e dor que dificultam ou inibem de forma total a realização de atividades cotidianas antes realizadas pelos pacientes. Neste cenário o estudo teve por objetivo realizar a caracterização dos gêneros microbianos relacionados aos processos infecciosos das feridas, dando enfoque principal a análise da resistência antimicrobiana. A pesquisa utilizou a análise qualitativa, sendo composta por três análises, divididas em coleta microbiológica, inoculação em meio nutritivo, coloração de Gram, inoculação em meios seletivos e diferenciais, provas bioquímicas e antibiograma. A análise qualitativa dos testes e resultados indicaram a presença de Pseudomonas spp e Staphylococcus aureus. O teste de susceptibilidade microbiana demonstrou alto índice de resistência aos antimicrobianos testados, no qual os isolados analisados demonstraram uma resistência aumentada a penicilina. A persistência da lesão e colonização bacteriana torna-se preocupante pelo aumento do tempo de tratamento e alta susceptibilidade, além do agravamento do quadro clínico e microbiológico do paciente.
Referências
Atkin, L (2019). Chronic Wounds: the challenges of appropriate management. British Journal of Community Nursing, 1, 26-32.
Bowers, S., & Franco, E. Chronic Wounds: Evaluation and Management. American family Physician, 3 (101), 159-166.
Bibalan, M. H., et al (2021). Pseudomonas aeruginosa wound infection: A systematic review and meta-analysis. Burns, 47, 538-544.
Buch, P. J., et al (2021). Bacterial chatter in chronic wound infections. Wound Healing Society the European Tissue Repair Society, 1, 106-116.
Ciofu, O., & Nielsen, T. T. (2019). Tolerance and Resistance of Pseudomonas aeruginosa Biofilms to Antimicrobial Agents – How P. aeruginosa can Escape Antibiotics. Frontiers in Microbiology, 3, 9-13.
Cristancho, S. M., et al (2018). Qualitative research essentials for medical education. Singapore medicinal journal, 59(12), 622-627.
Cheung, G. Y. C., et al (2021). Pathogenicity and virulence of Staphylococcus aureus. Virulence, 1, 547-569.
Eichenberger, E. M., & Thaden, J. T. (2019). Epidemiology and mechanisms of resistance of extensively drug resistant gram-negative bacteria. Antibiotics, 2(8), 37.
Fisher, J. F., & Mobashery, S. (2019). Constructing and deconstructing the bacterial cell wall. Protein science. 3(29), 629-646.
Goldberg, S., & Diegelmann, R (2020). What makes wounds chronic. The surgical of north america, 4, 681-693.
John, J., et al (2022). The treatment of resistant staphylococcal infections. F1000 research, 1, 9 -15.
Hughes, D., & Diarmaid, A (2017). Evolutionary trajectories to antibiotic resistance. Annual review of microbiology, 8(71), 579-596.
Huitema, L., et al (2021). Intracellular escape strategies of staphylococcus aureus in persistent cutaneous infections. Exp dermatology, 10, 1428-1439.
Regli, A. D., & Jean-marie, A (2021). Clinical status of efflux resistance mechanisms in gram-negative bacteria. Antibiotics, 9(10), 11-17.
Ruiz, M., et al (2018). Assesment of chronic wounds in adults: na integrative review. Revista da escola de enfermagem da USP, 1(1), 1-10.
Sousa, T., et al (2021). Genomic and metabolic characteristics of the pathogenicity in pseudomonas aeruginosa. MDPI open access journal, 22, 1-13.
Mody, L., et al (2019). Multidrug-resistant organisms in hospirals: what is on patient hands and in their rooms? Clicical infectious disease: an official publication of the infectious diseases society of america, 11(69), 1837-1844.
Mahmood, R., & Hussein, M. N. (2022). Study of antibiotic resistant genes in pseudomonas aeruginosa isolated from burns and wounds. Archives of razi institute, 1, 403-411.
Martín, I. J., et al (2021). Pseudomonas aeruginosa: an audacious pathogen with an adaptable arsenal of virulence factors. International journal of molecular sciences, 6, 22-31.
Pouget, C., et al (2022). Polymicrobial biofilm organization of staphylococcus aureus and pseudomonas aeruginosa in a chronic wound environment. International journal of molecular sciences, 18, 15-23.
Pang, Z., et al (2019). Antibiotic resistance in pseudomonas aeruginosa: mechanisms and alternative therapeutic strategies. Biotechnology advances, 3, 1771-192.
Qin, Y., et al (2020). Prevalence and therapies of antibiotic-resistance in staphylococcus aureus. Frontiers in cellular and infection microbiology, 10, 10-18.
Qin, S., et al (2022). Pseudomonas aeruginosa: pathogenesis, virulence factors, antibiotic resistance, interaction with host, technology advances and emerging therapeutics. Signal transduction and target therapy, 7, 1-19.
Silva, V., et al (2018). Prevalence and susceptibility pattern of bacteria isolated from infected chronic wounds in adult patients. Organo oficial de la sociedade chilena de infectologia, 2, 155-162.
Tomic-canic, M., et al (2020). Skin microbiota and its interplay with wound healing. American journal of clinical dermatology, 1(21), 36-43.
Vanderwoude, J., et al (2022). The evolution of virulence in pseudomonas aeruginosa during chronic wound infection. Proceedings biology science, 18, 19-37.
Wilkinson, H. N., & Hardman, M. J (2020). Wound healing cellular mechanisms and pathological outcomes. The royal society publishing, 9(10), 200-223.
Wong, S. Y., et al (2015). Prevalence and antibiotic susceptibility of bacteria from acute and chronic wounds in Malaysian subjects. The Journal of infection in developing countries, 9(9), 36-44.
Yu, J. A., & Gao, X, X (2019). Bacterial biofilm and chronic wounds infection. Zhonghua shao shang za zhi: chinese journal of burns, 12(35), 842-847.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Bruna Jéssica Dantas de Lucena; Sarah Vitória Gomes de Sousa; Layne Simone Silva de Araújo; Ana Beatriz Soares de Andrade; Lara Barbosa de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.