Perfil da prática de automedicação em crianças de 0-14 anos na cidade de Manaus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41718Palavras-chave:
Automedicação; Crianças; Pais; Intervenção farmacêutica.Resumo
Introdução: A automedicação pode ser definida como a utilização de medicamentos por conta própria para tratar patologias. O uso indevido de medicamentos pode acarretar danos ao equilíbrio saudável do organismo humano, até porque medicamentos utilizados sem orientação podem camuflar certas patologias dificultando ainda mais o seu tratamento. Objetivo: Avaliar o perfil da prática de automedicação em crianças de 0-14 anos na cidade de Manaus – Amazonas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa. Resultados: A frequência de automedicação entre os pais entrevistados foi de 90%. Os fatores influenciadores da automedicação mais citados foram: orientação informal de um profissional de saúde (31,06%); Indicação de amigos e familiares (20,45%) e Conhecimento próprio (20,45%). Os principais grupos de medicamentos utilizados na automedicação foram: analgésicos e antitérmicos (51,06%) e anti-inflamatórios (12,77%). As situações clínicas em que mais ocorreu a prática da automedicação foram: gripes e resfriados (30,77%); febre (26,28%) e dor (19,87%). Conclusão: A automedicação em crianças até 14 anos de idade é frequentemente praticada no dia a dia e normalmente acontece sob a responsabilidade dos pais e/ou responsáveis, na maioria das vezes, em situação de gripe/resfriado e febre, seja por orientação de um profissional de saúde ou pelo conhecimento próprio. A diminuição dessa prática deve ser incentivada, através da mobilização do uso racional de medicamentos e do auxílio na segurança da administração de fármacos em crianças.
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