Análise epidemiológica da automedicação por analgésicos não opioides em acadêmicos de uma instituição de ensino superior do oeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41761Palavras-chave:
Automedicação; Dor; Analgésicos não opioides.Resumo
Objetivo: analisar a prevalência da automedicação por analgésicos não opioides em estudantes de Medicina do Centro Universitário FAG. Método: Trata -se de um estudo transversal e observacional. O universo da pesquisa foi composto por acadêmicos de Medicina do Centro Universitário FAG da cidade de Cascavel, estado do Paraná. Foi aplicado um questionário validado com variáveis sociais e de consumo de medicamentos, seguido de análise estatística. As informações coletadas foram tabuladas através de planilha construída no Microsoft Office Excel®. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa (CEP) pelo parecer 6.040.008. Resultados: Houve 100 participantes nessa pesquisa. Dentre eles, 86% afirmam que já adquiriram medicamentos sem receita. No presente estudo, o fator que influenciou a maioria dos entrevistados a decidirem pela automedicação foi a indicação por farmacêuticos, representando 47,9% das respostas. Entre as opções de medicamentos contidos no questionário, o mais utilizado é o Paracetamol, com 70% das respostas. Observa-se que a etiologia mais comum de automedicação é a Cefaleia. Soma-se a isso, o fato de grande parte dos acadêmicos afirmarem que se sentem mais aptos a se automedicarem por serem do curso de Medicina. Conclusão: Este estudo permitiu visualizar os aspectos epidemiológicos, a prevalência, as principais epidemiologias e os medicamentos mais utilizados para automedicação em acadêmicos de Medicina.
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