Sífilis congênita: principais fatores predisponentes para a transmissão da sífilis na gestação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41779Palavras-chave:
Gravidez; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Sífilis; Sífilis congênita.Resumo
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), provocada pela Treponema pallidum, cuja transmissão se dá pelo contato sexual, como também de forma vertical, na gestação, da mãe para o feto. O objetivo deste trabalho é identificar, na literatura científica, os principais fatores de risco para transmissão de sífilis na gestação. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, para a qual foi utilizada a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) para busca, mediante os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Gestação”, “IST” e “Sífilis”. Foram encontrados 401 artigos, dos quais, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram extraídos 73 estudos, destes, 12 compuseram os artigos para embasar esta pesquisa. Os resultados apontam que as mulheres mais suscetíveis ao contágio da sífilis são aquelas em maior situação de vulnerabilidade socioeconômica, que não fazem o pré-natal e tratamento adequado. Parceiros não tratados ou situações conjugais instáveis também aumentam o risco para infecção e/ou transmissão para o feto. Com isso, uma vez que a sífilis é um problema de saúde pública, se torna importante a participação da atenção primária no mapeamento das gestantes em situação de vulnerabilidade, bem como na distribuição de preservativos e na disponibilização de testes rápidos para que haja um diagnóstico e uma intervenção precocemente. Além de ações educativas em saúde para uma melhor conscientização das populações em risco.
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