Avaliação do perfil de pacientes com diagnostico laboratorial de trombocitopenia para ambulatório de referência regional no período de 2018 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41872Palavras-chave:
Trombocitopenia; Encaminhamento; Atendimento primário; Hematologia.Resumo
Trombocitopenia é definida por uma contagem plaquetária inferior a 150.000mil/ul e pode ser classificada como leve, moderada ou grave. Contagens abaixo de 150 mil e acima de 100 mil/ul não necessariamente indicam doença. As plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de megacariócitos, circulam inativadas e são encontradas na forma de seus precursores na medula óssea. Removidas pelos macrófagos, possuem função essencial na hemostasia e manutenção do endotélio capilar. A triagem no atendimento primário é essencial porque a grande maioria das trombocitopenias são presentes em pacientes assintomáticos, com plaquetopenia isolada identificada incidentalmente. Estas situações sem um diagnóstico específico não necessitam de acompanhamento hematológico. Este estudo de caso teve como objetivo identificar que grande parte dos pacientes encaminhados ao ambulatório de Hematologia da Faculdade Assis Gurgacz (FAG) não tem diagnostico confirmado de trombocitopenia. O levantamento de dados foi feito mediante a avaliação de prontuários de pacientes encaminhados à ambulatório de Hematologia da Faculdade Assis Gurgacz (FAG) no período entre 2018 e 2021 pelo achado de trombocitopenias ao diagnóstico primário.
Referências
Bain, B. (1986) Células Sanguíneas. (3a ed.), Masson do Brasil.
Berkman, N. et al. (1991). EDTA-dependent pseudothrombocytopeinia: a clinical study of 18 patients and a review of the literatures. Am J Hematol, 36, 195-201.
BVS: Atenção Primária em Saúde. Qual a abordagem diagnóstica inicial em pacientes com plaquetopenia? Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-abordagem-diagnostica-inicial-em-pacientes-com-plaquetopenia/.
Gernsheimer, T. B. (2012). Thrombocytopenia in pregnancy: is this immune thrombocytopenia or...? Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 198-202.
Guerra, J. C. C. (2008) O laboratório clínico nas coagulopatias. Atualização clínico e laboratorial. Departamento de Patologia Clínica-HIAE Centro de Hematologia de São Paulo. São Paulo.
Guerra, J. C. De C., Campelo, D. H. C. (2017) Trombocitopenias e Tromobcitopatias. https://www.einstein.br/Documentos%20Compartilhados/Trombocitopenia%20e%20trombocitopatias.pdf.
Handin, R. I., Lux, S. E., Stossel, T. P. (1995) Blood: principles, practice of hemtology. J.B. Lippincott.
Kelton, J. G. (2002). Idiopathic thrombocytopenic purpura complicating pregnancy. Blood Rev. 16:43-6.
Lorenzi, T. (1992) Manual de hematologia: propedêutica e clínica. (7a ed.), Guanabara Koogan.
Lorenzi, T. (2006) Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. (4a ed.), Guanabara-Koogan.
Loustau, V., Debouverie, O., Poitrine, et al. (2014). Effect of preg-nancy on the course of immune thrombocytopenia: a retrospective study of 118 pregnancies in 82 women. Br J Haematol 166:929–935.
Lourenço, D. M. In: Zago, M. A., Falcão, R. P., Pasquini, R. (2004) Hematologia fundamentos e prática. Atheneu, 764-770.
Naoum, P. C., & Naoum, F. A. (2008) Hematolgia Laboratorial: eritrócitos. (2a ed.), Edição da academia de ciência e tecnologia, p41-101
Oliveira, R. A. G. (2007) O leucograma na clínica. In: Oliveira, R.A.G. Hemograma: como fazer e interpretar. Editora Livraria Médica Paulista, 22, 312-345.
Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Petersen, K. Fuentes, R. & Lacassie, H. J. (2006) Trombocitopenia y embarazo. Rev. Chil. Anestesia, 35: 165-171 (Diciembre)
Rizzatti E. G., & Franco R. F. (2001) Diagnostic investigation of bleeding disorders. Medicina, Ribeirão Preto, 34, 238-247
Rodak, B. F. (2002) Hematology: clinical priciples and applications. Philadelphia: W.B. Saunders Company,
Schrezenmeier, H. et al. (1995) Anticoagulant-induces pseudothrombopenia and pseudoleukocytosis. ThrombHaemost, 73, 506-13.
Stübner, S., Grohmann, R., Engel, R. et al. (2004) Blood dyscrasias induced by psychotropic drugs. Pharmacopsychiatry. 37(1), S70-S78.
Umbricht, D., & Kane, J. M. (1996) Medical complications of new antipsychotic drugs. Schizophr. Bull., 22(3), 475-483. <http://www.periodicos.capes.gov.br>
Yan, M., Malinowski, A. K. & Shehata, N. (2015). Thrombocytopenic syndromes in pregnancy. Obstetric Medicine 0(0) 1–6
Young, C. R., Bowers Jr, M. B., & Mazure, C. M. (1998) Management of the adverse effects of clozapine. Schizophr. Bull., 24(3), 381-390 <http://www.scholargoogle.com.br
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Maria Júlia Saldanha; Marcos Valério Zschornack
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.