Internações por transtornos mentais e comportamentais: um perfil epidemiológico no município de Cascavel/PR no período de 2015 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41888Palavras-chave:
Transtornos mentais; Internações psiquiátricas; Perfil epidemiológico.Resumo
As internações por transtornos mentais e comportamentais ainda são vistas por parte da sociedade como condições de indivíduos disfuncionais, uma herança dos primeiros hospitais psiquiátricos, também chamados de manicômios. Com as mudanças no âmbito da saúde no Brasil, houve reformulações no manejo dos transtornos mentais. Esse trabalho teve como objetivo traçar um perfil epidemiológico das internações por transtornos mentais e comportamentais no município de Cascavel/PR entre os anos de 2015 a 2021 e fazer um comparativo com os mesmos dados referentes ao Brasil. Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, os dados foram coletados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) pela plataforma do DATASUS, com informações referentes as internações hospitalares e morbidade hospitalar. Como resultado, foi evidenciado que homens, pessoas brancas e entre faixa etária de 30 a 49 anos possuem maiores índices de hospitalização. Esses dados se assemelham a nível do país. Em relação as hospitalizações, foi evidenciado que o município de Cascavel apresentou 1261 internações no período, o que corresponde a 0,08% das internações do território brasileiro. A média de permanência apresentou seu maior índice no ano com 2015 com 40,6 dias, e o menor em 2017 com 27,5 dias. Acerca dos óbitos, houve 2 no município, enquanto no Brasil, 8.138, no mesmo período. Evidenciou-se que os gastos de Cascavel correspondem a 0,1% dos gastos brasileiros.
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