Hanseníase e seus preconceito na atualidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41890

Palavras-chave:

Hanseníase; Saúde pública; Mycobacterium leprae.

Resumo

A hanseníase é considerada um grande problema para saúde pública, e nos países em desenvolvimento. Desta forma o objetivo do presente artigo foi realizar uma pesquisa documental para identificar os motivos da resistência dos pacientes ao tratamento de hanseníases. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A síntese dos resultados foi realizada por meio da integração dos dados obtidos a partir dos estudos selecionados e apresentados de forma clara e objetiva. A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma patologia que apresenta relatos egípcios desde 4.266 a.C. A hanseníase é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. Este consiste em um parasito intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e células dos nervos periféricos, que após instalado no organismo de um indivíduo infectado, se propaga. O modo de contágio da Hanseníase ainda é um tema controverso, mas acredita-se que a transmissão se dá por meio do contato prolongado e próximo com pessoas infectadas. É fundamental que os profissionais de saúde estejam capacitados para lidar com a doença de maneira humanizada, e que a população esteja informada sobre os sinais e sintomas da doença, bem como as medidas preventivas e de tratamento disponíveis.

Referências

Araújo, A. E. R. D. A., Aquino, D. M. C. D., Goulart, I. M. B., Pereira, S. R. F., Figueiredo, I. A., Serra, H. O., ... & Caldas, A. D. J. M. (2014). Neural complications and physical disabilities in leprosy in a capital of northeastern Brazil with high endemicity. Revista Brasileira de Epidemiologia, 17, 899-910. https://doi.org/10.1590/1809-4503201400040009

Araújo, M. G. (2003). Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 36, 373-382. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Azulay, R. D. & Azulay, D. R. (2013). Dermatologia. Guanabara Koogan. (6a ed.) http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/7776/FRANCISCO%20BRUNO%20SANTANA%20DA%20COSTA.%20TCC.%20BACHARELADO%20EM%20MEDICINA.%202016.pdf?sequence=3

Azulay, R. D., Azulay, R., Abulafia, L. A. (2008). Dermatologia. (5a ed.) Guanabara Koogan. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Azulay, R. D, Azulay, D. R. (2004). Dermatologia. (3a ed.) Guanabara Koogan. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Barbieri, C. L. A., & Marques, H. H. D. S. (2009). Hanseníase em crianças e adolescentes: revisão bibliográfica e situação atual no Brasil. Pediatria (Säo Paulo), 281-290. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Barreto, J. G., Dias, R. F., & Barreto, A. M. (2018). Clinical, histopathological and immunological aspects of leprosy. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 113(4), e170391.

Boechat, N., & Pinheiro, L. C. (2012). A Hanseníase e a sua Quimioterapia. Revista Virtual de Química, 4(3), 247-256. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf

Brasil, (2001). Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle da Hanseníase na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/7776/FRANCISCO%20BRUNO%20SANTANA%20DA%20COSTA.%20TCC.%20BACHARELADO%20EM%20MEDICINA.%202016.pdf?sequence=3

Brasil. (2001). Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle da hanseníase na atenção básica: guia prático para profissionais da equipe de saúde da família. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf

Brasil. (2001). Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle da Hanseníase na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf

Brasil. (2002). Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. Brasília - DF. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Brasil. (2008) Ministério da Saúde. Manual de prevenção de incapacidades. (3a ed.). Ministério da Saúde. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/7776/FRANCISCO%20BRUNO%20SANTANA%20DA%20COSTA.%20TCC.%20BACHARELADO%20EM%20MEDICINA.%202016.pdf?sequence=3

Brasil. (2009). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica. Hanseníase No Brasil-Dadose Indicadores Selecionados. Brasília – DF. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjMiPbqsLj7AhXuE7kGHQJsDloQFnoECA4QAQ&url=https%3A%2F%2Fulbra-to.br%2Fbibliotecadigital%2Fuploads%2Fdocument55e9ee96d69c1.pdf&usg=AOvVaw3HaJ7z4VA3F5BnI_d7Naz3

Brunton, L. L., Chabner, B. & Knollman, B. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. (12a ed.). AMGH, 2012. 1821. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Claro, L. B. L. (1995). Hanseníase: representações sobre a doença. In Hanseníase: representações sobre a doença 110-110. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf

Faria, J. L. (2003). Patologia Geral: Fundamentos das doenças, com aplicações clínicas. (4a ed.). Guanabara Koogan. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Jopling, W. H., McDougall, A. C., & Bakos, L. (1991). Manual de hanseníase. In Manual de hanseníase 183-183. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/7776/FRANCISCO%20BRUNO%20SANTANA%20DA%20COSTA.%20TCC.%20BACHARELADO%20EM%20MEDICINA.%202016.pdf?sequence=3

Katzumg, B. D. (2005). Farmacologia básica e clínica. (9. ed.). Guanabara Koogn. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Lastória, J. C., & Abreu, M. A. M. M. (2012). Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Diagn Tratamento, 17(4), 173-9. http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2012/v17n4/a3329.pdf

Rang, R., Ritter, J. M., Flower, R. J., & Henderson, G. (2015). Rang & dale farmacologia. Elsevier Brasil. https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=XFieDAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PP1&dq=+Farmacologia.&ots=yrKJIICoSb&sig=jQwDM3w086UYqbFa5AH3k5a4Fw8

Resende, D. M., Souza, M. R. de, & Santana, C. F. (2009). Hanseníase na Atenção Básica de Saúde: principais causas da alta prevalência de hanseníase na cidade de Anápolis-GO. Hansenologia Internationalis: Hanseníase E Outras doenças Infecciosas, 34(1), 27–36. https://doi.org/10.47878/hi.2009.v34.35161

Santos, L. A. D. C., Faria, L., & Menezes, R. F. D. (2008). Contrapontos da história da hanseníase no Brasil: cenários de estigma e confinamento. Revista Brasileira de Estudos de População, 25, 167-190. https://www.scielo.br/j/rbepop/a/5sNVw3yHXpNMPMX6bwP5phm/abstract/?lang=pt

Silva, T. R., & Marcari, R. S. (2017). Hanseníase: aspectos gerais e tratamento. Revista Científica da FHO, 3(3), 48-60.

Silveira, I. R., & DA Silva, P. R. (2006). As representações sociais do portador de hanseníase sobre a doença. Saúde Coletiva, 3(12), 112-117. http https://www.redalyc.org/pdf/842/84212139005.pdf

Silveira, M. G. B., Coelho, A. R., Rodrigues, S. M., Soares, M. M., & Camillo, G. N. (2014). Portador de hanseníase: impacto psicológico do diagnóstico. Psicologia & Sociedade, 26, 517-527. https://www.scielo.br/j/psoc/a/RPBTmY3rsvg7BBZXQMxK83h/abstract/?lang=pt

Talhari, S., & Neves, R. G. (1989). Hanseníase. (2. ed.). Instituto Superior de Estudo da Amazônia. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/7776/FRANCISCO%20BRUNO%20SANTANA%20DA%20COSTA.%20TCC.%20BACHARELADO%20EM%20MEDICINA.%202016.pdf?sequence=3

Ura, S. (2007). Tratamento e controle das reações hansênicas. Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, 32(1), 67-70. https://ulbra-to.br/bibliotecadigital/uploads/document55e9ee96d69c1.pdf

Downloads

Publicado

28/05/2023

Como Citar

MARQUES, J. de S. .; SILVA, N. M. da .; ALVES, L. L. . Hanseníase e seus preconceito na atualidade. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 5, p. e27412541890, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i5.41890. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41890. Acesso em: 11 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão