A aplicação da Terapia Cognitivo-Comportamental, no contexto hospitalar, com pacientes em processo de amputação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41919Palavras-chave:
Cirurgia; Amputados; Psicologia médica ; Luto.Resumo
A atuação do profissional de psicologia da saúde dentro do hospital geral é focada no sofrimento causado pelo adoecimento do paciente e em seus familiares, auxiliando na elaboração adaptativa a este processo. O ambiente hospitalar tem como necessidade, na maioria das vezes, intervenções breves, diretivas e voltadas para a resolução de problemas. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se adapta satisfatoriamente ao hospital, visto que possui um caráter colaborativo, focado em metas e problemas atuais além de ser breve e estruturada. Procedimentos cirúrgicos correspondem à uma prática comum dentro da instituição hospitalar. Nesse contexto, na cirurgia de amputação é feita a retirada de um órgão ou parte dele, localizado em uma extremidade do corpo. Ao receber a notícia de que há a necessidade de realizar a amputação, é despertado o sentimento de perda e luto no indivíduo. Sintomas depressivos como tristeza, pesar, episódios de choro, isolamento social, dificuldade para dormir, perda de apetite entre outros são frequentes em pacientes em processo de amputação. O presente estudo tem como objetivo identificar a eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental com pacientes hospitalizados em processo de amputação, utilizando uma revisão de literatura. Pretende-se, com este artigo, contribuir para as discussões acerca do tema da amputação e aplicabilidade da TCC nesse contexto.
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