Exposição e proteção solar dos estudantes de medicina de uma universidade privada em uma capital do nordeste
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41922Palavras-chave:
Protetores solares; Atividade solar; Estudantes de medicina.Resumo
Este estudo visou analisar a exposição e proteção solar de estudantes de medicina de uma universidade privada em uma capital do nordeste. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, observacional e quantitativo, que foi desenvolvido com acadêmicos de medicina, que tenham cursado a disciplina de dermatologia, do Centro Universitário Unifacid. Verificou-se uma maior prevalência do sexo feminino da utilização do protetor solar, com 75 (61,5%) casos, com faixa etária entre 18 a 25 anos, 75 (61,5%), solteiros 110 (90,7%), e 49 (40,2%) tinham renda familiar de 10 a 15 salários-mínimos. Cerca de 72 (59,02%) indivíduos relataram a cor da pele branca, 93 (76,23%) referiram ter olhos castanhos escuro e 57 (46,72%) afirmaram ter cabelo castanho escuro. Cerca de 72 (59,1%) dos estudantes entrevistados relataram utilizar protetor solar diariamente, no entanto, a maioria relatou não utilizar, com um total de 42 (34,43%) entrevistados, cerca de 25 (20,5%) utilizavam fator 30 FPS e 19 (15,6%) fator 50 FPS. Além disso, cerca de 74 (60,6%) afirmaram utilizar protetor solar de 1 a 2x/dia, com maior frequência nos horários manhã e tarde, 62 (50,82%). A utilização de proteção solar se mostrou crescente de acordo com o período acadêmico cursado, sendo que no 5º período cerca de 12 (48,0%) relataram o uso de protetor solar e no 9º período cerca de 20 (69,0%) dos estudantes referiram o uso de proteção. Portanto, notou-se maior utilização de proteção solar em indivíduos com o período do curso mais avançado.
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