Análise da variação no número dos casos de melanoma maligno e de outras neoplasias malignas da pele em todas as regiões do Brasil no período de 2015 até 2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.41967Palavras-chave:
Câncer de pele; Melanoma; Carcinoma espinocelular; Carcinoma basocelular; Pandemia; Regionalização.Resumo
O câncer pode ser definido por um conjunto de mutações imprevisíveis sofridas por células do organismo. Três tipos de neoplasias malignas são as principais responsáveis pelo número alarmante de casos de câncer de pele. As formas mais comuns e com maior taxa de cura são os Carcinoma Espinocelular e Carcinoma Basocelular, já o tipo mais agressivo e com altas taxas de disseminação metastática é denominado melanoma. O objetivo dessa pesquisa é uma análise epidemiológica dos anos de 2015 até 2022, sobre o melanoma maligno cutâneo e outras neoplasias malignas da pele em todas as regiões do Brasil. O estudo é descritivo e quantitativo, com dados coletados da plataforma online DATASUS. Os resultados demonstraram que o Sul é a região com mais casos de melanoma e de outras neoplasias malignas da pele a cada 100 mil habitantes. Outro resultado de destaque, é o alto número de diagnósticos de câncer de pele no período da pandemia, tendo uma redução de apenas 24,42% no ano do ápice da pandemia, mas os casos diagnosticados no período pandêmico ainda são maiores que a soma de todos os diagnósticos nos anos de 2015 até 2018. Sendo assim, conclui-se que o grande número de casos diagnosticados de câncer de pele se deve a campanhas de conscientização, acesso ao especialista e implementação de um banco de dados online e efetivo. No entanto, os diagnósticos de melanoma no estadiamento 4 são alarmantes e necessitam de medidas que promovam um diagnóstico em fases precoces da doença.
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