Staphylococcus aureus resistente em unidade de terapia intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42006

Palavras-chave:

UTI; Staphylococcus aureus; Mutação.

Resumo

Objetivo: Avaliar o perfil clínico e molecular das infecções causadas por bactérias Staphylococcus aureus resistentes nas unidades de terapia intensiva do Brasil.   Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura sobre o tema proposto, realizada nas bases de dados PubMed\Medline, Scielo e Lilacs. Utilizando-se os descritores “staphylococcus aureus “AND “Resistant “. Incluiu-se pesquisas e revisões e exluiu-se cartas aos editores e resenhas. Resultados: O aumento da resistência das bactérias aos antimicrobianos é objeto de preocupação cada vez maior, principalmente em ambientes altamente seletivos como as UTI’s, devido ao uso indiscriminado de antibióticos e excesso de procedimentos, que fazem profissionais da saúde carrear microrganismos. Pesquisas revelam que 70% dos microrganismos são resistentes a pelo menos um antimicrobiano. Nomeia-se ESKAPES o grupo dessas bactérias, dentre as quais está a Staphylococcus aureus, objeto deste estudo. Colonizadora de pele e fossa nasofaríngea, gram-positiva, apresenta alta prevalência nas unidades de terapia intensiva e alta virulência. Além de fácil disseminação, sua capacidade de adaptação possui diversos focos, desenvolvendo resistência à quase todas as classes de antibióticos, chegando ao limite das alternativas de tratamento.  Conclusão:  O Staphylococcus aureus é resistente à quase todas as classes de antibióticos disponíveis. Faz-se necessário mais estudos sobre este patógeno e formas de disseminação, a fim de evitar maiores danos principalmente aos pacientes das UTI’s.

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Publicado

08/06/2023

Como Citar

NOGUEIRA, J. O. S. .; SILVA, J. D. da .; PASCOA JÚNIOR , J. G. de .; PEREIRA, T. C. R. .; BEZERRA, C. C. A. .; NOGUEIRA, A. C. Staphylococcus aureus resistente em unidade de terapia intensiva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 6, p. e7312642006, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i6.42006. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42006. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde