Revisão de literatura: O difícil manejo do trauma de face

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42048

Palavras-chave:

Traumatismos faciais; Lesões faciais; Epidemiologia.

Resumo

Os traumas de face na atualidade estão diretamente ligados ao uso de álcool, drogas, a direção perigosa dos veículos e do crescente aumento da violência urbana, que fazem parte da realidade do mundo. Este estudo tem como objetivo evidenciar a importância do médico clínico conhecer os processos patológicos que envolvem os traumas de face, assim como suas complicações. Desta forma, a mutação sofrida pelas causas do trauma de face acompanhou a modernidade e a gravidade da distribuição temporal devendo ser considerado prioridade no estudo tratamento e na prevenção dessas lesões. Este estudo evidencia-se como um estudo qualitativo descritivo, de nome revisão narrativa da literatura, pois é um instrumento relevante na comunicação dos resultados de pesquisas, facilitando o uso desses resultados na análise dos dados, pois proporciona uma síntese do conhecimento já produzido e fornece contribuições para a melhoria na busca por entendimento dos fenômenos históricos. Os traumas de face na atualidade estão diretamente ligados ao uso de álcool, drogas, a direção perigosa dos veículos e do crescente aumento da violência urbana, que fazem parte da realidade do mundo. Desta forma, a mutação sofrida pelas causas do trauma de face acompanhou a modernidade e a gravidade da distribuição temporal devendo ser considerado prioridade no estudo tratamento e na prevenção dessas lesões. Portanto, após esta análise dos trabalhos publicados, fica evidente a importância da realização das políticas públicas de saúde voltadas para controlar e prevenir a ocorrência de traumatismos, podendo ser direcionada a paz no trânsito, e o controle de violência urbana, assim como controle de consumo de bebidas alcoólicas e drogas entre a população jovem adulta.

Referências

Carvalho, T. B. O., Cancian, L. R. L., Marques, C. C., Piatto, V. B., Maniglia, J. V. & Molina, F. D. (2010). Six years of facial trauma care: na epidemiological analysis of 355 cases. Bras J Otorrinal. 76(5): 556-74.

Chrcanovic, B. R., Freire-Maia, B., Souza, L. N., Araújo, V. O. & Abreu, M. H. (2004). Facial fractures: a 1-year retrospective study in a hospital in Belo Horizonte. Braz Oral Res. 18(4): 322-8.

Davidoff G, jakubowski M, Thomas D, & Alpert M. (1988) The spectrum of closed-head injuries in facial trauma victims: incidence and impact. Ann Emerg Med. 17:6-9.

Falcão, M. F. L., Segundo, A. V. L., & Silveia, M. M. F. (2005) Epidemiological Study of 1758 Facial Fractures Treated at Hospital da Restauração in Recife, Pernambuco, Brazil. Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-Fac, 5(3):65-72.

Freire E. (2001) Trauma: a doença dos séculos. Atheneu.

Lim, L. H., Lam, L. K., Moore, M. H., Trott, J. A., & David, D. J. (1993) Associated injuries in facial fractures:review of 839 patientes. Br J Plast Surg 46:635-8.

Wulkan, M., Parreira Jr, J. G., & Botter, D. A.. (2005). Epidemiologia do trauma facial. Revista Da Associação Médica Brasileira, 51(5), 290–295. https://doi.org/10.1590/S0104-42302005000500022

Macedo, J. L. S. M., Camargo, L. M., Almeida, P. F., & Rosa, S. C. (2008) Perfil epidemiológico da trauma de face dos pacientes atendidos no pronto socorro de um hospital publico. Rev Col Bras Cir 35(1):9-1.

Martins, R. H. G., Ribeiro, C. B. H., Fracalossi, T., & Dias, N. H. (2013) A lei seca cumpriu sua meta em reduzir acidentes relacionados à ingestão excessiva de álcool? Rev Col Bras 40(6):438-42.

Martin, C. G., Spain, D. A., & Richardson, J. D. (2002) Do facial fractures protect for brain or are they a marker for severe head injury? Am Surg 68:477-81.

Moura. M. Daltro. F. M. & Almeida. T. F. (2016) Traumas faciais: uma revisão sistemática da literatura; RFO UPF. 21(3).

Montovani, J. C., Campos, L. M. P., Gomes, M. A., Moraes, V. R. S., Ferreira, F. D., & Nogueira, E. A. (2006) Etiologia e incidência das fraturas faciais em adultos e crianças: experiência em 513 casos. Rev Bras Otorrinolaringol. 72(2):235-41.

Rodrigues, F. H. O. C., Miranda, E. S., Souza, V. E. M., Castro, V. M., Oliveira, D. R. F., & Leão, C. E. G. (2006) Avaliação do trauma bucomaxilofacial no Hospital Maria Amélia Lins da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Rev Soc Bras Cir Plást. 21(4):211-6.

Santos, M. S., Almeida, T. F., & Silva, R. A. (2013) Traumas faciais: Perfil epidemiológico com ênfase nas características sociais e demográficas e características da lesão, Salvador BA,. Rev Bai Sau Pub. 37(4):1003-14.

Silva, J. J. L., Lima, A. A. A. S., Melo, I. F. S., & Pinheiro-Filho, T. R. C. (2011) Trauma facial: análise de 194 casos. Rev Bras Cir Plast. 26(1):37-41.

Silva, J. J. de L., Lima, A. A. A. S., Melo, I. F. S., Maia, R. C. L., & Pinheiro Filho, T. R. de C.. (2011). Trauma facial: análise de 194 casos. Revista Brasileira De Cirurgia Plástica, 26(1), 37–41. https://doi.org/10.1590/S1983-51752011000100009

Souza, D. F. M., Santili, C., Freitas, R. R., Akkari, M., & Figueiredo, M. J. P. S. S. (2010) Epidemiologia das fraturas em crianças num pronto- socorro de uma metrópole tropical. Acta Ortop Bras 18(6):335-8.

Sturla F., Absi D., & Buquet J. (1980) Anatomical and mechanical considerations of craniofacial fractures:na experimental study. Plast Reconstr Surg. 66:815-21

Wulkan M., Pereira Jr G. P., & Botter M. A. (2005) Epidemiologia do Trauma Facial. Rev Assoc Med Bras 2005; 51(5):290-5.

Downloads

Publicado

31/08/2023

Como Citar

SÁ , T. M. .; MONTEIRO, M. V. C. .; FONTES, C. do C. .; FERREIRA, B. C. .; SIQUEIRA, A. S. G. .; SILVA, M. C. B. R. .; LUSTOSA, M. A. L. G. .; TÉO, A. S. N. .; SOBRINHO, N. F. de S. .; FERRO, M. C. A. de A. F. .; SIQUEIRA, V. S. . Revisão de literatura: O difícil manejo do trauma de face. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 8, p. e17612842048, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i8.42048. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42048. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ensino e Ciências Educacionais