Práticas populares aplicadas a dor de ouvido
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4206Palavras-chave:
Terapias complementares; Dor de orelha; Otite externa.Resumo
Objetivo: verificar quais são as práticas populares usadas para otalgia e limpeza do conduto auditivo externo. Metodologia: pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevista a pessoas conhecidas em suas cidades por possuírem conhecimento sobre práticas populares, as quais reconheciam ao menos uma prática utilizada para dor de ouvido; sendo entrevistadas 54 pessoas. O questionário aplicado continha questões sócio-demográficas relacionadas às práticas para limpeza e a dor de ouvido. Resultados: maioria das pessoas entrevistadas (53,70%) estão entre 40 e 59 anos; 92,59% afirmaram que utilizam as práticas informadas; as principais motivações para a aplicação das práticas são a praticidade em fazê-la, o baixo custo, bem como o fácil acesso aos produtos utilizados. O cotonete foi o principal objeto utilizado para a limpeza do conduto auditivo externo; e a maioria das práticas são administradas com os componentes aquecidos. Conclusão: a utilização de práticas populares para dor de ouvido é bastante difundida na sociedade, verificando que o uso das mesmas ocorre em alta frequência frente aos medicamentos utilizados na medicina atual.
Referências
Albuquerque, U. P.; Andrade, L.C. 2005. Fitoterapia: uma alternativa para quem? Disponível em: https://www.ufpe.br/documents/1192056/0/Fitoterapia+uma+alternativa+para+quem.docx.pdf/fe1c7916-113f-49d2-971f-400a8743653c. Acesso em: 19 Abril 2020.
Almeida, M. Z.. 2011. Plantas Medicinais (3 ed). Salvador: UFBA.
Aranha, M. A.; Martins, M. P. (1993). Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna.
Brasil. (2015). Monografia da Espécie Matricaria chamomilla L. (= Chamomilla recutita (L.) Rauschert, CAMOMILA). Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/11/Monografia-Camomila.pdf. Acesso em: 27 Abril 2020.
Brasil. (2010). Resolução - RDC nº 10, de 9 DE Março de 2010. Notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Brasília, DF, mar 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0010_09_03_2010.html. Acesso em: 17 Abril 2020.
Becho, J. R. M.; Machado, H.; Guerra, M. O.. (2009). Rutina - Estrutura, Metabolismo e Potencial Farmacológico. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais - Animais e Humanos. Juiz de Fora, 1(1). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/riee/article/view/23874. Acesso em: 27 Abril 2020.
Calado, A. S. C.; Gonçalves, M. J. P. F. M.. (2016). Plantas medicinais: uso popular e evidência científica. Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/40822/1/M_ANITA%20CALADO.pdf. Acesso em: 19 Abril 2020.
Fachinetto, J. M., et al. (2007). Efeito anti-proliferativo das infusões de Achyrocline satureioides DC (Asteraceae) sobre o ciclo celular de Allium cepa. Revista Brasileira de Farmacognosia, 17(1): 49-54. https://doi.org/10.1590/S0102-695X2007000100011
Figueiredo, R. R.; Fabri, M. L.; Machado, W. S.. (2004). Otite externa difusa aguda: um estudo prospectivo no verão do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 70(2), 226-231. https://doi.org/10.1590/S0034-72992004000200013
Ghossaini, S. (2016). BMJ Best Practice: Otite externa. Disponível em: http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/28576/5049140_312361.pdf. Acesso em: 16 Abril 2020.
Stanisavljević, I. T., et al. (2008). Screening the Antioxidant and Antimicrobial Properties of the Extracts from Plantain (Plantago MajorL.) Leaves. Separation Science And Technology, 43(14): 3652-3662. http://dx.doi.org/10.1080/01496390802219091.
Mitre, E. I. (2003). Otorrinolaringologia e fonoaudiologia. São Paulo: Pulso editorial. p.23-42.
Miyake, M. A. M., et al. (2004). Inquérito sobre uso de plantas medicinais para tratamento de afecções otorrinolaringológicas entre pacientes de um hospital público terciário. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. São Paulo. 70(2): 43-55. Disponível em: http://oldfiles.bjorl.org/suplementos/detalhes_debates.asp?id=52. Acesso em: 17 Abril 2020.
Molina, A. (2003). Humanização da assistência à saúde: bases teórico-filosóficas e sugestões pragmáticas. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/jornal/jornais2002/dezembro/pag_8.htm. Acesso em: 19 Abril 2020.
Northern, J. L.; Downs, M. P. (2005). Audição na Infância. 5a. ed. São Paulo: Manole.
Oliveira, S. F.; Neto, J. P. M.; Silva, K. E. R.. (2018). Uma revisão sobre a morfoanatomia e as propriedades farmacológicas das espécies Astrocaryum aculeatum Meyer e Astrocaryum vulgare Mart. Scientia Amazonia, 7(3): 18-28. Disponível em: http://scientia-amazonia.org/wp-content/uploads/2018/08/v7-n3-cs18-cs28-2018.pdf. Acesso em: 19 Abril 2020.
Omar SH (2010). Oleuropeína na azeitona e seus efeitos farmacológicos. Scientia pharmaceutica , 78 (2), 133-154. https://doi.org/10.3797/scipharm.0912-18
Panizza, S. (1997). Plantas que curam: cheiro de mato. São Paulo: IBRASA.
Sala, A; et al. (2010). Anti‐inflammatory and antioxidant properties of Helichrysum italicum. Journal of Pharmacy and Pharmacology, 54(3): 365-371. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1211/0022357021778600. Acesso em 19 Abril 2020. https://doi.org/10.1211/0022357021778600
Santana, C. J., et al. (2009). Conhecimento auditivo da população usuária do Sistema Único de Saúde. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 14(1): 75-82. https://doi.org/10.1590/S1516-80342009000100013.
Silva, M. G. F. (2011). Atividade antioxidante e antimicrobiana in vitro de óleos essenciais e extratos hidroalcóolicos de manjerona (Origanum majorana L.) e manjericão (Ocimum basilicum L.). Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/440. Acesso em 19 Abril 2020.
Spethmann, C.N.. (2003). Medicina Alternativa de A a Z. Uberlândia, Editora Natureza.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 30 março 2020.
Peter Y.Y.W.; David D.K.. (2006). Studies on the dual antioxidant and antibacterial properties of parsley (Petroselinum crispum) and cilantro (Coriandrum sativum). Food Chemistry 97(3): 505-515. https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2005.05.031.
Toker, G., et al.. (2004). Flavonoids with antinociceptive and anti-inflammatory activities from the leaves of Tilia argentea (silver linden). Journal of Ethnopharmacology 95, 393-397. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15507365. Acesso em: 01 Maio 2020.
Türel, I., et al.. (2009). Hepatoprotective and anti-inflammatory activities of Plantago major L. Indian journal of pharmacology, 41(3), 120–124. https://doi.org/10.4103/0253-7613.55211
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.