Infecção por Pseudomonas aeruginosa em secreção traqueal na Unidade de Terapia Intensiva: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42178Palavras-chave:
Pseudomonas Aeruginosa; Unidade de terapia intensiva; Infecção hospitalar.Resumo
Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) compõem uma das principais causas de morbimortalidade aos usuários do sistema de saúde. Em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) as IRAS se fazem de maior incidência mediante ao grande uso de dispositivos invasivos, imunossupressores, internações prolongadas, crescimento de bactérias multirresistentes. A Pseudomonas aeruginosa é um dos patógenos com maior ocorrência em IRAS. Objetivo: Analisar as infeções hospitalares na secreção traqueal em UTI por Pseudomonas aeruginosa. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a busca foi realizada nas bases de dados Lilacs e Medline via BVS. No intervalo de anos 2016 a 2023. Os descritores utilizados foram “Pseudomonas aeruginosa”, “UTI” e “Infecção Hospitalar”. Obtivemos no geral 7.384 artigos com as respectivas combinações de descritores. Utilizou-se os filtros presentes nas bases de dados, eliminando os que não apresentavam similaridade. Foram selecionados 37 artigos para leitura de título e resumo. Resultados: Desta análise foram selecionados 9 artigos: Lilacs (8) e Medline (1). Os quais abordavam sobre a recorrência das infecções por Pseudomonas aeruginosa em secreção traqueal de pacientes submetidos a ventilação mecânica prolongada. Considerações Finais: Ao concluir o presente estudo notou-se a grande recorrência de IRAS ocasionadas por bactérias multirresistentes em Unidades de Terapia Intensiva. Propiciando um enfoque aos achados de maior relevância, que foram as infecções por Pseudomonas aeruginosa em secreção traqueal, os fatores que corroboram os pacientes a adquiri-las, bem como seu perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos testados.
Referências
Barbosa, K. C. A. & Gardenghi, G. (2016). A influência da traqueostomia precoce no desmame da ventilação mecânica. Revista Eletrônica Saúde e Ciência. 6(1). 33-44. https://www.rescceafi.com.br/vol6/n1/artigo04-33a44.pdf.
Brito, M. P. S. & Naue, C. R. (2021). Demanda de culturas microbiológicas e prevalência de microrganismos em um hospital universitário de Pernambuco. Cuidado é Fundamental. 17-26. http://dx.doi.org/10.9789/ 2175-5361.rpcfo.v13.7115.
Cortêz, P. C., Gonçalves, R. L., Lins, D. C., Sanchez., F. F., Neto. J. C. B., & Ribeiro, J. P. (2017). Aspiração endotraqueal de adultos intubados: evidências para boas práticas. Fisioterapia Brasil. 18 (6). 767-77. https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/742/pdf.
Farias, C.H. & Gama. F. O. (2020). Prevalência de infecção relacionada à assistência à saúde em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 10(3). https://doi.org/10.17058/reci.v10i3.15406
Garcia, P. G., Chain, T. R., Gusmão, A. C., & Oliveira, L. R. G. (2020). Perfil de suscetibilidade a antimicrobianos de cepas de Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa isoladas em amostras de lavado traqueal. Revista Brasileira de Análises Clínicas. https://doi.org/10.21877/2448-3877.202000918.
Kich, A. F., Medeiros, C. R. G., Baiocco, G. G., & Marchese, C. (2022). Cuidados de enfermagem e perfil epidemiológico de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 1-12. https://doi.org/10.17058/reci.v12i4.17942.
Leal, M. A. & Vilela, A. A. F. (2021). Custos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem. 74 (1). https://www.scielo.br/j/reben/a/qFrtXXPzg7Zq7kGxCzNcvBw/?format=pdf&lang=pt.
Leite, M. I. M., Silva, C. F., Colombo. A., & Naue. C. R. (2021). Prevalência e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário do Sertão de Pernambuco. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. 42(1). 15-28. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/39807.
Lindoso, L.D.C., Goulart. B. R., & Mendonça, S. S. (2016). Avaliação e triagem nutricional em pacientes críticos. Com. Ciências Saúde. 27 (4). 327-338. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/avaliacao_triagem_pacientes_criticos.pdf.
Lisboa, T., Faria, M., Hoher, J. A., Borges, L. A. A., Gómez, J., Schifelbain, L., Dias, F. S., Lisboa, J., & Friedman, G. (2007). Prevalência de infecção nosocomial em unidades de terapia intensiva do rio grande do sul. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 19(4). 414-420. https://www.scielo.br/j/rbti/a/GT7YpBH8xzjGk5mNByCsvmr/abstract/?lang=pt.
Matos, E. C. O., Modesto, N. S., Costa, W. L. O., Carneiro, I. C. R. S., & Lima, K. V. B. (2014). Prevalência de agentes microbianos e sensibilidade da pseudomonas aeruginosa. Revista Paraense de Medicina. 28 (2). 35-43. http://files.bvs.br/upload/S/0101-5907/2014/v28n2/a4254.pdf.
Mendonça, D. L., Ribeiro, E. V., & Silva, J. T. N. (2019). Prevalência e perfil de sensibilidade dos microrganismos isolados em aspirado traqueal de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva. Revista Ciências em Saúde. 9 (4). 4-7. https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/845.
Mota, F. S., Oliveira, H. A., & Souto, R. C. F. (2018). Perfil e prevalência de resistência aos antimicrobianos de bactérias Gram-negativas isoladas de pacientes de uma unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Análises Clínicas. https://www.rbac.org.br/artigos/perfil-e-prevalencia-de-resistencia-aos-antimicrobianos-de-bacterias-gram-negativas-isoladas-de-pacientes-de-uma-unidade-de-terapia-intensiva/.
Ministério da Saúde. (1998). Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html.
Nobrega, L. M. B., Vasconcelos, J. M. B., Morais, J. L. P., Araújo, C. C., Neto, J. M. R., & Leite, A. C. (2021). Pneumonia associada a ventilação mecânica em pacientes graves de uma Unidade de Terapia Intensiva. Enfermagem em Foco. 12 (4). 746-52. file:///C:/Users/k12135%200220/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downloads/4525-29072-1-PB%20(1).pdf.
Oliveira, A. B. S., Sacillotto, G. H., Neves, M. F. B., Silva, A. H. N., Moimaz, T. A., Gandolfi, J.V., Nogueira, M. C. L., & Lobo. S. M. (2022). Prevalência, desfechos e preditores de infecções nosocomiais do trato respiratório inferior multirresistentes em pacientes em uma UTI. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 1-6. https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/PwVNzh6p4qdJYxd7tSBX8Dq/?format=pdf&lang=pt.
Ribeiro, T. S., Ribeiro, R. A. A. S., Batista, K. S., Aquino, S. R., & Naue, C. R. (2019). Ocorrência e perfil bacteriano de culturas coletadas em pacientes internados na unidade de terapia intensiva em um hospital terciário. HU Revista. 45 (2). 122-133. https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/25933/19477.
Serafim, S. D., Souza, J. A., Soares, J. C., & Forno, N. L. F. D. (2015). Coleta de secreção traqueal: estudo comparativo de técnicas. Revista Saúde (Santa Maria). 41(1). 57-64. https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/11376.
Souza, T. M., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Research, Society and Development. 102-106. https://journal.einstein.br/wp-content/uploads/articles_xml/1679-4508-eins-S1679-45082010000100102/1679-4508-eins-S1679-45082010000100102-pt.pdf.
Vicari, N. G., Gonçalves, I. M. P., Oliveira, G. A., Machado. A. B. F., & Paiva. A. D. (2021). Estratégias para controle de infecção hospitalar causada por enterococcus vancomicina-resistentes: uma revisão integrativa. Revista Enfermagem UFPE On line. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/247931/38445.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Márcia Luciane Vieira; Maria Eduarda de Jesus Delfino; Bruno da Silva Gomes ; Lidyane Rodrigues Oliveira Santos ; Maria Eduarda Pereira Passos da Silva ; Sâmara Mércia Reis Silva; Aryanne Cristina Ferreira da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
