Isolinha erosiva máxima pelo método da krigagem na bacia hidrográfica do rio Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4218Palavras-chave:
Flutuações pluviais; mudanças climáticas; solos e cobertura vegetal.Resumo
A erosividade pluvial divulga a capacidade das chuvas de uma região de gerar erosão. Objetiva-se estudar a variabilidade geoespacionalizada gerando cartas do índice da erosividade da chuva mensal e anual com base na equação universal de perda do solo, tempo de retorno, probabilidade e classificação erosiva além do coeficiente de chuva na bacia hidrográfica do rio Paraíba. Utilizou-se de séries de dados mensais e anuais de precipitação do período de 1962-2018. A utilização dos dados foi procedida de análise no tocante ao preenchimento de falhas, consistência, homogeneização. Na estimativa do índice de erosividade pluvial, utilizou-se da metodologia proposta por Wischmeier e fazendo uso da equação simplificada por Bertoni. Sabe-se que os problemas ambientais transcorridos em determinada área interferem em toda a bacia causando impactos diretos de assoreamento e de degradação. Existe a necessidade do planejamento prévio de terrenos para implantação de pomares e de projetos agrícolas frutíferos, para que não ocorra o deslocamento de terra, amparado num monitoramento das mudanças que ocorrem no solo, em regiões de encosta, considerando-se as curvas de níveis do terreno. As áreas agricultáveis e seu entorno localizam-se ao longo de todo seu território tendo, suas regiões climáticas com diferentes potenciais erosivos. Logo, o conhecimento deste potencial será de enorme valor para escolha de práticas de manejo do solo visando controlar o seu processo erosivo. A concretização deste estudo vem a contribuir para políticas de planejamento e gestão regional ou local, onde, contribuirá como subsidio a novos desenvolvimentos de estudos.
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