Perfil epidemiológico da população pediátrica com hipotireoidismo clínico e subclínico no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná - CISOP
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42267Palavras-chave:
Hipotireoidismo; Hormônios tireoidianos; TSH.Resumo
A glândula tireoide é de suma importância para e desenvolvimento humano, devido à importante ação dos seus hormônios para o organismo humano. Em vista disso, as alterações tireoidianas afetam em demasiado os seres humanos, principalmente as crianças e adolescentes, visto que é um período que o organismo está em constante crescimento e desenvolvimento, assim sendo, deficiências na produção e/ou ação dos hormônios tireoidianos, acarretam diversos problemas, em especial nesse período. Por isso, essa pesquisa teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos entre 0 a 12 anos, com diagnóstico de hipotireoidismo clinico e subclínico em tratamento em um serviço de endocrinologia pediátrica no Oeste do Paraná. Foram avaliadas 85 crianças, sendo o sexo feminino o mais acometido na amostra, o hipotireoidismo clínico adquirido foi o diagnóstico mais frequente, em sua grande parte devido a tireoidite de hashimoto. Além disso, a totalidade dos casos eram classificados como hipotireoidismo primário. Sendo alterações no resultado do TSH nos exames de rotina a principal queixa que motivou o encaminhamento para o serviço especializado. Também, pôde -se inferir que o exame físico no momento do diagnóstico foi bastante inespecífico, sendo em sua maioria sem alterações características da doença. Foi encontrado a Síndrome de Down como o quadro pré-existente mais associado ao diagnóstico de hipotireoidismo. Por fim, constatou-se que a maioria dos indivíduos estudados estavam em uso de levotiroxina como forma de tratamento do quadro diagnosticado.
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