Efeitos da sífilis congênita na audição de neonatos: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42314Palavras-chave:
Sífilis congênita; Audição; Perda auditiva; Recém-nascido.Resumo
Objetivo: Verificar os efeitos da sífilis congênita na audição de neonatos. Métodos: Busca de artigos científicos nas bases de dados Scielo, PUBMED, LILACS, Google Acadêmico e Medline em língua portuguesa, disponíveis online na íntegra, publicados nos últimos dez anos. A pesquisa foi realizada utilizando os descritores [(sífilis congênita) and (newborn)], [(sífilis congênita) and (desenvolvimento)], [(sífilis congênita) and (audição infantil)], [(sífilis congênita) and (saúde auditiva)] e [(sífilis congênita) and (perda auditiva)]. Resultados: Foram encontrados cinco estudos que responderam à pergunta norteadora. Os estudos selecionados mostraram associação entre a sífilis congênita e perda auditiva. Os achados audiológicos sugerem discreta alteração eletroacústica nos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico, com diminuição da amplitude da onda e atraso na condução neural do som quando eram utilizadas maiores taxas de repetição de cliques por segundo. Conclusão: Foi verificado que a sífilis congênita produz efeitos negativos sobre a audição de neonatos podendo ser considerada um dos indicadores de risco de deficiência auditiva nesta população.
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