Perfil epidemiológico de óbitos por síndrome da angústia respiratória aguda no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42479Palavras-chave:
Mortalidade; Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido; Modalidades de fisioterapia.Resumo
A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) se trata da causa mais comum de desconforto respiratório em recém-nascidos (RNs). Sendo responsável por óbitos de inúmeros indivíduos dessa população. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o quantitativo de óbitos em recém-nascidos entre os anos de 2010 a 2020. O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico desenvolvido através da coleta de dados secundários no sistema de informação DATASUS. Foram consideradas para o estudo as variáveis: região, idade do RN, tipo de parto, tipo de gravidez e tempo de gestação. As análises descritivas foram realizadas através da ferramenta SPSS versão 22.0 (IBM SPSS Corp., Armonk, NY). Para a sumarização dos dados, foram calculadas as médias, o desvio padrão, frequência absoluta e relativa. Os resultados apontam maior prevalência de mortes na região sudeste, em RNs do sexo masculino, com idade inferior a 6 dias, nascidos de parto vaginal, gravidez única e tempo de gestação entre 22 a 27 semanas. De modo geral estes dados sugerem que algumas variáveis podem estar relacionadas com a morte dos indivíduos. Ademais, estudos comprovam ainda que a fisioterapia através de suas técnicas respiratórias pode ser importante para a diminuição de complicações de morte desses RNs.
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