Acesso transcervical para fratura complexa de mandíbula pediátrica: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42546Palavras-chave:
Fraturas maxilomandibulares; Traumatismo múltiplo; Lesões acidentais.Resumo
O tratamento de fraturas pediátricas múltiplas da mandíbula é um desafio para o cirurgião bucomaxilofacial. A decisão em relação ao tratamento conservador ou a intervenção cirúrgica deve ser baseada em um correto processo de elucidação diagnóstica, exames de imagens adequados e na avaliação clínica do paciente. Metodologia: este trabalho é um estudo descritivo, do tipo relato de caso, elaborado por meio da anamnese, exames complementares, bem como fotografias do paciente. Objetivo: Este trabalho consiste em demonstrar um caso de um menino de 10 anos de idade, vítima de queda de própria altura em contato com um animal doméstico, compareceu ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial de um hospital de urgência com queixa de “dor em face”. Foi feito diagnóstico de fratura múltipla de mandíbula envolvendo região de ramo esquerdo, parassínfise direita e ramo direito. Foi realizado acesso transcervical devido a presença de múltiplos sítios mandibulares acometidos, redução e fixação das fraturas que ofereceu um tratamento satisfatório para o paciente. Considerações finais: Embora raro, o trauma de face pediátrico continua sendo uma condição dramática associada a grandes morbidades e sequelas predisponentes. O acesso transcervical bilateral em pacientes pediátricos continua sendo uma opção de grande valia para casos específicos: fraturas de grande deslocamento e múltiplos sítios mandibulares envolvidos. O planejamento cirúrgico e expertise do cirurgião são chaves para correta execução.
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