Análise da qualidade da água do Rio Grajaú: Parâmetros microbiológicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42578Palavras-chave:
Balneabilidade; Rio Grajaú; Análise da água.Resumo
Os rios são fontes de recursos naturais e indispensáveis á vida, além de possuírem grande importância cultural, econômica e histórica para as cidades onde se encontram, mas devido algumas ações humanas eles acabam sendo prejudicados. Visto isso este artigo tem como objetivo verificar a balneabilidade de quatro pontos de amostragem no Rio Grajaú, na cidade de Grajaú-Ma, onde, realizou-se a medição do pH e testes microbiológicos para detecção de Escherichia coli (E. coli), Enterobacter cloacae (E. cloacae) e coliformes totais, nos seguintes pontos: Prainha (I), Canecão (II), Sirigueijo (III) e Limoeiro (IV), classificando as águas em relação à balneabilidade como: excelente, muito boa, satisfatória e imprópria. A metodologia utilizada oferece uma maneira precisa e abrangente de avaliar a qualidade da água com análises microbiológicas, através do kit de potabilidade com miniestufa e colipaper, envolvendo métodos qualitativos e quantitativos. Os resultados mostram que os pontos mais próximos da nascente, onde recebem poucos resíduos, são de melhor qualidade, já os pontos abaixo de onde os banhistas frequentam, são pontos com maiores riscos de contaminação microbiológica, com a qualidade da água sendo menos elevada. Concluiu-se que com base nos resultados, certas áreas não são adequadas para banho pois, indicam a presença de coliformes fecais e totais. Desse modo, é importante ressaltar que a presença destes coliformes sugere a possível existência de outros microrganismos patogênicos na água, capazes de causar distúrbios gastrointestinais e infecções em seres humanos. Portanto, é crucial tomar medidas para garantir a segurança da água e proteger a saúde pública.
Referências
Assaf, A. (2015). Qualidade da Água. Tratamento de Água. https://tratamentodeagua.com.br/artigo/qualidade-da-agua/
Andrade, D. F. (2021). A efetivação do acesso à água potável enquanto direito fundamental pelo estado brasileiro. Monografia (Bacharelado em Direito) - Faculdade de Inhumas, Inhumas – GO.
Brasil. (2000). Resolução Conama. N° 274 de 29 de novembro de 2000. https://pubs.usgs.gov/twri/05a03/report.pdf. Publicado no dou, n°18, de 25 de Janeiro de 2001, seção 1, páginas 70-1.
Berg, C. H., Guercio, M. J. & Ulbricht, V. R. (2013). Indicadores de balneabilidade: a situação brasileira e as recomendações da World Health Organization. Int. J. Knowl. Eng. Manag, 2 (3), 83-101. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ijkem/article/download/81467/46158/297673
Campos, J. S. & Cunha, H. F. A. (2015). Análise comparativa de parâmetros de balneabilidade em Fazendinha, Macapá-AP. Biota Amazônia, 5(4), 110-118. https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n4p110-118
Camargo, F. P., Leite, M. A., Suzuki, E. T., Franco, A. M. & Hernandez, F. B. T. (2009). Parâmetros Químico e Microbiológico de dois córregos do Cinturão Verde De Ilha Solteira – Sp. Faculdade de Engenharia- Campus de Ilha Solteira, 06100–06103. http://www2.feis.unesp.br/irrigacao/pdf/biologica_quimica_cinturao_cic2009.pdf
Guia nacional de coleta de preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Brasília, DF: ANA, São Paulo: CETESB, 2011. 327 p. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gpv.br/ userfiles/file/laboratorios/publicacoes/guia-nacional-coleta-2012.
Leite, A. C. C., Magalhães, J. H. D. & Lopes, F. (2015). Avaliação da qualidade das águas para uso recreacional na bacia do ribeirão da prata por meio do Índice de Condições de Balneabilidade-ICB. XXI Simpósio de Brasileiro de Recursos Hídricos.
Lopes, F. W. A., Magalhães, A. P. M. & Sperling, E. V. (2013). Balneabilidade Em Águas Doces No Brasil: Riscos À Saúde, Limitações Metodológicas E Operacionais. Hygeia, 9 (16), 28 – 47. Https://Doi.Org/10.14393/Hygeia922268
Loiola, N. S. & Costa Sobrinho, M. L. (2020). Análise microbiológica da água bebida pela comunidade duas cachoeiras, Povoado Vila Real, Barra do Corda-Maranhão. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais. 11(4), 441 - 449.
Macêdo, J. A. B. (2003). Métodos laboratoriais de análises físico-químicas e microbiológicas. (2a ed.), Ed. Conselho Regional de Química. 450p.
Martins, L. M. & Reis, R. (2017). Análise dos parâmetros de balneabilidade. Um estudo de caso sobre as praias dos municípios de João Pessoa e Cabedelo/Pb. Interscientia, 5(1), 116-128.
Oliveira, L. G. S. & Balduino, A. R.. (2020). Water quality assessment for balneability at Porto Real beach, Porto Nacional/TO. Engineering Sciences, 8(2), 58-67.
Pongeluppe, A. T., Oliveira, D. B., Silva, E.A., Aguilera, K. K., Zitei, V., Bastos, M. F. (2009). Avaliação de coliformes totais, fecais em bebedouros localizados em uma instituição de ensino de Guarulhos. Revista Saúde. 3 (2), 5-9. http://www.revistas.ung. br/index.php/saude/article/download/257/500.
Reis, F., Dias, C. R., Abrahão, W.M. & Murakami, F. S. (2012). Avaliação da qualidade microbiológica de águas e superfícies de bebedouros de parques de Curitiba – PR. Revista Visão Acadêmica. 13 (1), 55-70. http://revistas.ufpr.br/academica/ article/viewFile/27400/19404
Rodrigues, I. J. (2015). A dialética rio-cidade: uma análise das potencialidades dos impactos ambientais sobre o Rio Grajaú no perímetro urbano do município de Grajaú-MA. Monografia (Licenciatura em Geografia) - Universidade Federal do Maranhão, Grajaú-MA. https://monografias.ufma.br/jspui/handle/123456789/1720
Rodrigues, J. R. D., Jorge, A. O. C., Ueno, M. (2009). Avaliação da qualidade das águas de duas áreas utilizadas para recreação do Rio Piraciama-SP. Revista Biociências, 15(2), 88-94.
Silva, A. P., Lima, D. P., Balduino, A. R. (2019). Diagnóstico das condições de balneabilidade da Praia Beira Rio do município de Porto Nacional. Engineering Sciences, 7(2). 53-59.
Sousa, S. D. S. Silva, W. S., De Miranda, J. A. L. Rocha, J. A. (2016). Análise físico-química e microbiológica da água do rio Grajaú, na cidade de Grajaú - MA. Ciência e Natura, 38(3), 1615. https://doi.org/10.5902/2179460x23341
Santana, M. C. S., Araújo, J. L., Azevedo, V S., Lima, F. B., de Sousa, C. L. L., Ferreira, F. M., Martins, G. V., Leite, J. N., de Sousa, D. G., & Passos, I. N. G. (2022). Análise da Zona Ba
lnear dos principais pontos de recreação do Rio Grajaú-MA. Research, Society and Development, 11(3), 1-8. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26912
Yamaguchi, U. M., Lúcia, E. R. C., Lilian, C. C. O. & Jully O. (2013). Qualidade microbiológica da água para consumo humano em instituição de ensino de Maringá-PR. O Mundo da Saúde. 37 (3), 312-320. http://www.saocamilo-sp.br/pdf/ mundo_saude/106/1827.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Moisés Moura Lima; Cleane Silva Rêgo; Rebeca Barros Guajajara Lima; Ângela Rodrigues Santos; Elane Cruz de Sousa; Naiara Lucena Machado; Sireika Araújo Carvalho; Érica dos Santos Clemente ; Claudiana Santos Oliveira; Ionara Nayana Gomes Passos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
