Mortalidade por câncer de colo de útero nas regiões brasileiras: um panorama dos anos 2009 à 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42602

Palavras-chave:

Neoplasias do colo do útero; Cancer do colo uterino; Mortalidade em mulheres.

Resumo

O Câncer do colo uterino é a quarta doença que mais mata mulheres no Brasil e, por isso, a necessidade de estudar e buscar soluções. Objetivo: conhecer a mortalidade por câncer de colo uterino em mulheres brasileiras de 20 a 80 anos, entre os anos de 2009 a 2019. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, para observação da mortalidade pelo câncer do colo uterino em mulheres. Resultado: Foram 62.386 óbitos por câncer do colo do útero durante o período estudado, sendo a maior taxa de mortalidade na região norte e a região Sudeste a menor. As maiores frequências ocorreram na faixa etária entre 50-59 anos, com 13.964 óbitos, e entre os 40-49 anos, com 12.386 óbitos. Conclusão: o câncer do colo uterino é um desafio à saúde pública, havendo necessidade de fortalecimento nas ações de prevenção de doença, promoção da saúde e controle do acometimento pelo Câncer de Colo Uterino (CCU), a fim de diminuir sua mortalidade e proporcionar uma qualidade de vida para as mulheres brasileiras.

Biografia do Autor

Adryelle Lemes de Campos, Universidade do Estado de Mato Grosso

 

 

Referências

Assis, M. M. A., & Jesus, W. L. A. (2012). Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciência & Saúde Coletiva, 17(11), 2865–2875. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012001100002

Bandeira, B. A. (2016). Prevalência de óbitos por câncer em mulheres. Monografia (Curso Bacharelado em Enfermagem) – Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores, Unidade Acadêmica de Enfermagem, Cajazeiras - PB.

Barbosa, I. R., Souza, D. L. B. de ., Bernal, M. M., & Costa, I. do C. C.. (2016). Desigualdades regionais na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil: tendências e projeções até o ano 2030. Ciência & Saúde Coletiva, 21(1), 253–262. https://doi.org/10.1590/1413-81232015211.03662015

Anjos, S. de J. S. B. dos ., Ribeiro, S. G., Lessa, P. R. A., Nicolau, A. I. O., Vasconcelos, C. T. M., & Pinheiro, A. K. B.. (2013). Fatores de risco para o câncer de colo do útero em mulheres reclusas. Revista Brasileira De Enfermagem, 66(4), 508–513. https://doi.org/10.1590/S0034-71672013000400007

Brasil. (2022). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. O que é Câncer? INCA.

Brasil. (2021). Ministério da Saúde Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil.

Brasil. (2018). Ministério da Saúde, Governo Federal, Câncer do colo do útero: é preciso falar disso. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - INCA .

Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. A situação do câncer no Brasil. INCA.

Carvalho, M. C. M. P. & Queiroz, A. B. A. (2011). Mulheres Portadoras de Precursoras do câncer do colo do útero e HPV: descrição do Perfil socioeconômico e demográfico. Jornal Brasileiro de Doencas Sexualmente Transmissiveis, 23 , 28-33

Cohen-Carneiro, F., Souza-Santos, R., Pontes, D. G., Salino, A. V., & Rebelo, M. A. B.. (2009). Oferta e utilização de serviços de saúde bucal no Amazonas, Brasil: estudo de caso em população ribeirinha do Município de Coari. Cadernos De Saúde Pública, 25(8), 1827–1838. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000800019

De Paula, T. C., Ferreira, M. L. S. M., Marin, M. J. S., Meneguin, S & Ferreira, A. S. S. B. S. (2019). Detecção precoce e prevenção do câncer de colo uterino: saberes e práticas educativas. Enfermagem em Foco, 10(2), 47-51.

Elisário, A. C. R. W. (2021). Evolução da prevenção e internações por câncer do colo de útero no SUS em Minas Gerais. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana.

Fedrizzi, E. & Ponce, N. M. (2017). Cobertura dos exames de colpocitologia oncótica e mortalidade por câncer do colo de útero no Brasil no período de 2006 a 2014. DST - Jornal brasileiro de doenças sexualmente transmissiveis, 29(4), 117-124

França, T. F. (2016). Atenção burocrática na saúde da mulher: prevenção e rastreamento de câncer de colo de útero pelo enfermeiro. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Garnelo, L., Lima, J. G., Rocha, E. S. C., & Herkrath, F. J.. (2018). Acesso e cobertura da Atenção Primária à Saúde para populações rurais e urbanas na região norte do Brasil. Saúde Em Debate, 42(spe1), 81–99. https://doi.org/10.1590/0103-11042018S106

Garnelo, L., Vieira, J. R., Souza, M. L. P., & et al. (2014). Avaliação externa do PMAQ no Amazonas: experiência e narrativas sobre a implementação da Política Nacional de Atenção Básica. In: Fausto, M. C. R., Fonseca, H. M. S., organizadores. Rotas da Atenção Básica no Brasil: Experiências do Trabalho de Campo PMAQ-AB. Rio de Janeiro: Saberes; p. 60-87.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. (2010). (4a ed.), Atlas.

Girianelli, V. R., Gamarra, C. J., & Azevedo e Silva, G.. (2014). Disparities in cervical and breast cancer mortality in Brazil. Revista De Saúde Pública, 48(3), 459–467. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005214

Guerra, M. R., Bustamante-Teixeira, M. T., Corrêa, C. S. L., Abreu, D. M. X. de ., Curado, M. P., Mooney, M., Naghavi, M., Teixeira, R., França, E. B., & Malta, D. C.. (2017). Magnitude e variação da carga da mortalidade por câncer no Brasil e Unidades da Federação, 1990 e 2015. Revista Brasileira De Epidemiologia, 20, 102–115. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050009

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Estudos e pesquisas: informação demográfica e socioeconômica: síntese dos indicadores sociais. Rio de Janeiro: IBGE.

INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2020). Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Exposição A mulher e o Câncer do Colo do Útero - INCA 2020.

INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2018). Atlas On-line de Mortalidade. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2017). Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Brasília DF: Ministério da Saúde.

Mascarello, K. C., Silva, N. F., Piske, M. T., Viana, K. C. G., Zandonade, E. & Amorim, M. H. C. (2012). Perfil Sociodemográfico e Clínico de Mulheres com Câncer do Colo do Útero Associado ao Estadiamento Inicial. Revista Brasileira de Cancerologia, 58(3), 417-426.

Meira, K. C., Gama, S. G. N., & Silva, C. M. F. P. (2011). Perfil de Mortalidade por Câncer do Colo do Útero no Município do Rio de Janeiro no Período 1999-2006. Revista Brasileira De Cancerologia, 57(1), 7–14. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n1.678

Oliveira, L. L. P., Oliveira, H. C. C. & Nogueira, E. C. (2019). Taxa de mortalidade por câncer de colo de útero em Aracaju – SE no período de 2014-2016. In: Anais do 2º Congresso Internacional de Enfermagem; 2019 Maio 6-10; Aracaju: Universidade Tiradentes.

Gaspar, J., Quintana, S. M., Reis, R. K., & Gir, E. (2015). Fatores sociodemográficos e clínicos de mulheres com papilomavírus humano e sua associação com o vírus da imunodeficiência humana. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 23(1),74-81

Sarzi, D. M., Mello, A. L., Quadros, M. N., Kirchner, R. M., Leite, M. T. & Silva, L. A. A. (2017). Cenário de morbimortalidade por câncer de colo uterino. Revista de enfermagem UFPE on line, 11(Supl. 2), 898-905

Schneider, I. J. C. et al. (2020). Estudo de sobrevivência de pessoas com diagnóstico de câncer no município de Florianópolis/SC. Araranguá-SC.

Schuster, A. D. & et al. (2020). Avaliação do perfil de mulheres atendidas em centros de referência em saúde de Porto Alegre/RS e relação de alterações citológicas detectadas no exame citopatológico e a presença do HPV. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 10(1)

Silva, D. S. M. da ., Silva, A. M. N., Brito, L. M. O., Gomes, S. R. L., Nascimento, M. do D. S. B., & Chein, M. B. da C.. (2014). Rastreamento do câncer do colo do útero no Estado do Maranhão, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19(4), 1163–1170. https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.00372013

Sung, H. & et al. (2021). Estatísticas globais de câncer em 2020: estimativas GLOBOCAN de incidência e mortalidade em todo o mundo para 36 cânceres em 185 países. CA: um jornal sobre câncer para médicos, 71(3), 209-249

Tallon, B., Monteiro, D., Soares, L., Rodrigues, N., & Morgado, F. (2020). Tendências da mortalidade por câncer de colo no Brasil em 5 anos (2012-2016). Saúde Em Debate, 44(125), 362–371. https://doi.org/10.1590/0103-1104202012506

Thuler, L. C. S., Aguiar, S. S. de ., & Bergmann, A.. (2014). Determinantes do diagnóstico em estadio avançado do câncer do colo do útero no Brasil. Revista Brasileira De Ginecologia E Obstetrícia, 36(6), 237–243. https://doi.org/10.1590/S0100-720320140005010

Thuler, L. C. S., Bergmann, A., & Casado, L. (2012). Perfil das Pacientes com Câncer do Colo do Útero no Brasil, 2000-2009: Estudo de Base Secundária. Revista Brasileira De Cancerologia, 58(3), 351–357. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2012v58n3.583

Vasconcelos, K. S. T. (2020). Relação das Condições Socioeconômicas com o Número de Óbitos por Câncer de Colo de Útero. TCC (Graduação) - Bacharelado em farmácia, Faculdade de Educação e Meio Ambiente- FAEMA, Ariquemes - RO.

Veras, D. M. (2017). Prevenção do Câncer do Colo do Útero em Unidade Básica de Saúde: Atuação do Enfermeiro. TCC (Graduação) - Bacharelado em farmácia, Faculdade de Educação e Meio Ambiente- FAEMA, Ariquemes - RO.

Downloads

Publicado

30/07/2023

Como Citar

SPOHR, A. S. R. .; SANTOS, C. S. .; TEIXEIRA, M. da S. C.; ALMEIDA, D. R. de .; CAMPOS, A. L. de .; RAMOS, A. R. dos S. .; PAZ, K. M. R. da . Mortalidade por câncer de colo de útero nas regiões brasileiras: um panorama dos anos 2009 à 2019. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 7, p. e16712742602, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i7.42602. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42602. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde