Tratamentos farmacológicos de uso tópico para o melasma

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42640

Palavras-chave:

Melanose; Ácidos; Tratamento farmacológico; Administração tópica.

Resumo

Melanose é uma condição comum de hiperpigmentação adquirida caracterizada por manchas acastanhada assimétricas  na pele exposta ao sol. É uma doença crônica e recorrente que afeta principalmente mulheres. Diversos fatores como predisposição genética, exposição do sol, gravidez e desequilibrios hormonais, contribuem para seu desenvolvimento. A melanose é classificada em três tipos principais, o que influencia o tratamento farmacológico e o prognóstico. O propósito do tratamento farmacológico é clarear as lesões e previnir sua expansão, utilizando ingredientes ativos clareadores como ácido kójico, ácido mandélico, hidroquinona, ácido tranexâmico, ácido azelaico, ácido retinóico, ácido glicólico e vitamina C. A fotoproteção adequada, incluindo o uso diario de protetor solas é fundaental. Apesar da existencia de tratamentos farmacológicos disponíveis, a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da melanose ainda é limitada. São necessários estudos mais aprofundados para desenvolver novas estratégias de tratamento. Nesse contexto foi realizada uma revisão integrativa com o objetivo de indicar os tratamentos farmacológicos de administração tópica mais utilizados e com maior eficácia para a terapêutica.

Biografia do Autor

Ana Clara de Castro , Centro Universitário FUNVIC

Discente do curso de Farmácia

Karoline Aparecida Leite de Jesus , Centro Universitário FUNVIC

Discente de Farmácia da Unifunvic

Referências

Almeida, E. M. R. F. (2012). Estudo da associação de polimorfismo no gene MC1R com cor de pele e cor de cabelo para fins forenses. Universidade Estadual Paulista.6-32.

Ayres, E. L., Costa, A., Ferreira, J. A. C., Gonçalves, J. J. E., Szrajbman, M., & Santana, B. (2016). Estudo monocêntrico, prospectivo para avaliar a eficácia e a tolerabilidade de formulação cosmecêutica em pacientes com melasma. Surgical & Cosmetic Dermatology. 8(3): 232-240. https://www.redalyc.org/pdf/2655/265548017007.pdf

Bagatin, J. T., Bagatin, E., & Campos, P. M. B. G. M. (2020). A pilot clinical study to evaluate the effectiveness of olive extract containing hydroxytyrosol for oral and topical treatment of melasma. Biomedical and Biopharmaceutical Research. 17(1), 48-62.

Boas, N. P. F. V. (2022). Tratamento de melasma: Relato de um estudo de caso clínico. Faculdade Sete Lagoas. 1-2. https://faculdadefacsete.edu.br/monografia/files/original/865d8020c0367f30828998b8ab3501d8.pdf

Borges, M. C. (2021). Melasma: tratamento e suas implicações estéticas. Health of Humans. 3(1): 1-12.

Cabral, L. D. S., Pereira, S. O., & Partata, A. K. (2021). Filtros solares e fotoprotetores mais utilizados nas formulações no Brasil. Revista Cientifica do ITPAC. 4(3), 1-10

Carvalho, H. C., Faria, M. R. S. R., & Ramos, R. (2021) Mesoterapia Associada ao ácido tranexâmico para o gerenciamento do melasma. Anais Simpósio ICESP.2021(22): 149-161.

Chávez, C. X. B., Dorea, J. S., & Pinheiro, R. C. S. P. (2019). Use of chemical peeling in the treatment of facial hyperchromia or hyperpigmentation. Journal of Specialist. 4(4), 1-22

Duarte, C. F. (2020). Alfa- hidroxiácidos: aplicações em dermocosméticos. Conic Semesp. 1-11 https://conic-semesp.org.br/anais/files/2020/trabalho-1000005303.pdf

Escher, C., Helena, M., & Saft,N. (2016). Manchas na pele. Revista arco. https://www.ufsm.br/midias/arco/post262

Frizon,T. (2010). Comportamento molecular da hidroquinona em preparações farmacêuticas. Universidade estadual de Goiás. 1-59

Gilhinski, B. V. (2022). Fatores fisiopatológicos associados ao melasma e os principais ativos farmacêuticos utilizados no tratamento. Centro Universitario Ritter dos Reis. 1-52 https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/26540/1/TCC%20CONCLU%c3%8dDO%20-%20BIANCA%20VENCATO%20GILHINSKI.pdf

Hammerschmidt,M., Lopes,M. S. M., Sanae,S. H., Novak, P. F. C. F., & Mitsue,M. M. (2012). Avaliação dos métodos de classificação do melasma de acordo com a resposta ao tratamento. Surgical & Cosmetic Dermatology. 4(2): 155-158.

Infinity Pharma. (2017). Ácido glicólico. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2022/03/%C3%81cido-Glicolico.pdf

Infinity Pharma. (2017). Ácido Kójico. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Acido-Kojico.pdf

Infinity Pharma. (2020), Ácido Mandélico. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Alfa-arbutin.pdf

Infinity Pharma. (2021). Acido Retinoico- Tretinoina. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2021/08/%C3%81cido-retinoico-tretinoina.pdf

Infinity Pharma. (2019). Ácido Azelaico. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2021/07/%C3%81cido-Azel%C3%A1ico.pdf

Infinity Pharma. (2021). Alfa Arbutin: despigmentante tópico. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Alfa-arbutin.pdf

Infinity Pharma. (2015). Hidroquinona: maior eficácia contra o melasma. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Hidroquinona.pdf

Infinity Pharma. (2017). Nano Lightening C: exclusiva vitamina C estabilizada em nanossomas de alta permeação. https://infinitypharma.com.br/wp-content/uploads/2019/12/Nano-Lightening.pdf

Kim, H. J., Moon, S. H., Cho, S. H., Lee, J. D., & Kim, H. S. (2017). Efficacy and Safety of Tranexamic Acid in Melasma: A meta- Analysis and Systematic Review. National Library of Medicine. 97(7), 776-781

Lima, F. E., Reis, G. S., Sofientini, G. C., Uechi, G. A. S., & Roque, G. R. (2018). Creme a base de ácido ascórbico para o tratamento do melasma. São Paulo Governo do Estado. 23-40.

Manipulaê.(2020). Ácido Azelaico: o que é e para que serve. https://manipulae.com.br/artigos/acido-azelaico

Medeiros,J. K. G., Neves, W. W., Moura, N. M., & Garcia,W. S. (2016). Combinação terapêutica no tratamento do melasma. Biblioteca virtual em saúde. 10(2): 180-187.

Miot, L. D. B., Miot, H. A., Silva, M. G., & Marques, M. E. A. (2009). Fisiopatologia do melasma. An Bras Dermatol. 84(6), 623-635

Monteiro,J. M. C., Santos, G. A., Oliveira,A. C., Silva,N. C. S.,& Saliba, W. A. (2020). Caracteristicas dos protetores solares para sua eficácia na prevenção do câncer de pele e fotoenvelhecimento. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 32(3), 112-115

Nogueira,M. N,, & Ferreira, L. A. (2018). A eficácia do acido tranexamico tópico no tratamento do melasma: evidencias clinicas. Rev. Ciênc. Méd. Biol. 17(2), 236-241

Passeron,T., & Picardo,M. (2017). Melasma, a photoaging disorder. Wiley online library. 31, 461-465.

Purifarma (2019). Ácido Tranexâmico. http://purifarma.com.br/Arquivos/Produto/ACIDO-TRANEXAMICO.pdf

Purim, K. S. M., & Avelar, M. F. S. (2012). Fotoproteção, melasma e qualidade de vida em gestantes. Revista Bras Ginecol Obstet. 34(5), 228-234

Rodrigues,T. S., Silva, L. D., Backes, D. S., Smeha, L. N., & Haeffner, L. S. B. (2021). Cuidados básicos para minimizar a permanência do melasma pós gestacional: revisão integrativa. Revista eletrônica disciplinarum cientia. 22(1): 67-75

Santana, M. A. (2022). A utilização do peeling químico no tratamento do melasma facial. Centro Universitario Alagoinhas. 1-30

Santos. C. G., Bitencourt, D. S. R., Brito,L. G., & Neto,J. F. A. (2021). Os principais ativos usados na prevenção e tratamento do melasma. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. 7(11): 943-963.

Schaefer L. V., Pontes L. G., Cavassan N. R. V., Santos L. D., & Miot H. A. (2022). Proteomic study of facial melasma. An Bras Dermatol. 97:808–14

Souza,L. C., Amurim. N. P., & Grignoli, L. C. M. E. (2018). O uso associado do ácido kójico e ácido glicólico como alternativa à hidroquinona no tratamento de melasma. Multidisciplinary Scientific Journal Nucleo do Conhecimento. 1(3), 49-68

Downloads

Publicado

25/07/2023

Como Citar

CASTRO , A. C. de; JESUS , K. A. L. de .; BRUM, H. C. C. . Tratamentos farmacológicos de uso tópico para o melasma. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 7, p. e13912742640, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i7.42640. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42640. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde