Toxina botulínica: Intercorrências e complicações na aplicação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42697Palavras-chave:
Toxinas botulínicas tipo A; Reação no local da injeção; Doença iatrogênica.Resumo
A busca pela beleza e o rejuvenescimento tem se tornado um assunto amplamente discutido na sociedade atual, tanto por mulheres quanto por homens. Nesse contexto, o tratamento com toxina botulínica tem ganhado destaque na estética devido à sua durabilidade e baixa ocorrência de efeitos colaterais. A toxina botulínica, uma neurotoxina produzida por uma bactéria anaeróbica gram-positiva, apresenta sete sorotipos diferentes, sendo a toxina botulínica A a mais utilizada para fins estéticos. As rugas são resultado das contrações repetitivas de certos músculos, e a toxina botulínica A atua reduzindo a tensão muscular, sendo indicada para diversos procedimentos estéticos, como modelagem da sobrancelha e nariz, suavização de rugas dinâmicas na testa, levantamento dos cantos da boca e correção de assimetrias faciais. No entanto, é importante ressaltar que qualquer procedimento estético apresenta riscos, e é essencial que os profissionais possuam um amplo conhecimento anatômico, muscular e subcutâneo da face, além de habilidades manuais precisas. Embora seja considerado um procedimento relativamente simples e seguro, o uso da toxina botulínica requer cuidados adequados. Este trabalho tem como objetivo abordar as intercorrências e complicações associadas à aplicação da toxina botulínica, visando fornecer orientações aos especialistas e promover um tratamento estético com o mínimo de eventos adversos.
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