Toxina botulínica na paralisia facial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42740Palavras-chave:
Toxinas botulínicas tipo A; Paralisia facial; Face.Resumo
A toxina botulínica é amplamente utilizada na harmonização orofacial devido aos seus benefícios estéticos e terapêuticos. Quando aplicada corretamente, ela suaviza rugas faciais, melhora o contorno facial e trata condições como bruxismo, sorriso gengival e enxaquecas crônicas. Sua ação temporária e reversível a torna segura para melhorar a aparência facial e a qualidade de vida dos pacientes. O mecanismo de ação da toxina botulínica envolve o bloqueio da liberação do neurotransmissor acetilcolina, interrompendo a comunicação entre os nervos e os músculos, resultando em relaxamento muscular localizado. Embora temporário, o efeito pode ser benéfico e as terminações nervosas podem se regenerar com o tempo. Além disso, a toxina botulínica mostra-se eficaz no tratamento da paralisia facial, melhorando a simetria facial, suavizando rugas e auxiliando na recuperação da função muscular. No entanto, seu uso deve ser realizado por profissionais capacitados, que avaliarão cada caso individualmente e seguirão protocolos de segurança para obter os melhores resultados possíveis. Dessa forma, é objetivo dessa revisão narrativa da literatura analisar e reunir evidências científicas sobre o uso da toxina botulínica na harmonização orofacial e no tratamento da paralisia facial.
Referências
Agostini, F., Mangone, M., Santilli, V., Paoloni, M., Bernetti, A., Saggini, R., & Paolucci, T. (2020). Idiopathic facial palsy: umbrella review of systematic reviews and meta-analyses. Journal of biological regulators and homeostatic agents, 34(4), 1245–1255.
Bellows, S., & Jankovic, J. (2019). Immunogenicity Associated with Botulinum Toxin Treatment. Toxins, 11(9), 491.
Choudhury, S., Baker, M. R., Chatterjee, S., & Kumar, H. (2021). Botulinum Toxin: An Update on Pharmacology and Newer Products in Development. Toxins, 13(1), 58.
Cooper, L., Lui, M., & Nduka, C. (2017). Botulinum toxin treatment for facial palsy: A systematic review. Journal of plastic, reconstructive & aesthetic surgery, 70(6), 833–841.
de Jongh, F. W., Schaeffers, A. W. M. A., Kooreman, Z. E., Ingels, K. J. A. O., van Heerbeek, N., Beurskens, C., Monstrey, S. J., & Pouwels, S. (2023). Botulinum toxin A treatment in facial palsy synkinesis: a systematic review and meta-analysis. European archives of oto-rhino-laryngology, 280(4), 1581–1592.
Francisco Filho, M. L., Suguhiara, R. T., & Muknicka, D. P. (2023). Mecanismos de ação e indicações da Toxina Botulínica. Research, Society and Development, 12(6), e15712642223.
Fuzi, J., Taylor, A., Sideris, A., & Meller, C. (2020). Does Botulinum Toxin Therapy Improve Quality of Life in Patients with Facial Palsy? Aesthetic plastic surgery, 44(5), 1811–1819.
Hamidian Jahromi, A., & Konofaos, P. (2021). Contralateral Facial Botulinum Toxin Injection in Cases with Acute Facial Paralysis May Improve the Functional Recovery: Where We Stand and the Future Direction. World journal of plastic surgery, 10(2), 89–92.
Khan, A. J., Szczepura, A., Palmer, S., Bark, C., Neville, C., Thomson, D., Martin, H., & Nduka, C. (2022). Physical therapy for facial nerve paralysis (Bell's palsy): An updated and extended systematic review of the evidence for facial exercise therapy. Clinical rehabilitation, 36(11), 1424–1449.
Kim J. (2013). Contralateral botulinum toxin injection to improve facial asymmetry after acute facial paralysis. Otology & neurotology, 34(2), 319–324.
Matak, I., Bölcskei, K., Bach-Rojecky, L., & Helyes, Z. (2019). Mechanisms of Botulinum Toxin Type A Action on Pain. Toxins, 11(8), 459.
Nilforoushzadeh, M. A., Amirkhani, M. A., Zarrintaj, P., Salehi Moghaddam, A., Mehrabi, T., Alavi, S., & Mollapour Sisakht, M. (2018). Skin care and rejuvenation by cosmeceutical facial mask. Journal of cosmetic dermatology, 17(5), 693–702.
Penna, C. B., Suguhiara, R. T., & Muknicka, D. P. (2023). A toxina botulínica na harmonização orofacial. Research, Society and Development, 12(7), e4312742506.
Ramos, M. L. S., et al., (2022). A importância da conscientização sobre o uso da toxina botulínica tanto na atuação terapêutica, como na harmonização orofacial para cirurgiões dentistas. E-Acadêmica, 3(3), e4433344.
Robinson, M. W., & Baiungo, J. (2018). Facial Rehabilitation: Evaluation and Treatment Strategies for the Patient with Facial Palsy. Otolaryngologic clinics of North America, 51(6), 1151–1167.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paul. Enferm, 20(2).
Salles, A. G., Mota, W. M., Remigio, A. F. D. N., de Andrade, A. C. H., & Gemperli, R. (2022). Management of Post-Facelift Facial Paralysis With Botulinum Toxin Type A. Aesthetic surgery journal, 42(3), NP144–NP150.
Serrera-Figallo, M. A., Ruiz-de-León-Hernández, G., Torres-Lagares, D., Castro-Araya, A., Torres-Ferrerosa, O., Hernández-Pacheco, E., & Gutierrez-Perez, J. L. (2020). Use of Botulinum Toxin in Orofacial Clinical Practice. Toxins, 12(2), 112.
Shim, Y. J., Lee, H. J., Park, K. J., Kim, H. T., Hong, I. H., & Kim, S. T. (2020). Botulinum Toxin Therapy for Managing Sleep Bruxism: A Randomized and Placebo-Controlled Trial. Toxins, 12(3), 168.
Sumodjo, P. R. P. A., Suguhiara, R. T., & Muknicka, D. P. (2023). O envelhecimento facial e a harmonização orofacial - uma revisão narrativa da literatura. Research, Society and Development, 12(5), e15312541591.
Watson, N. A., Siddiqui, Z., Miller, B. J., Karagama, Y., & Gibbins, N. (2021). Non-aesthetic uses of botulinum toxin in the head and neck. European archives of oto-rhino-laryngology, 278(11), 4147–4154.
Zhuang, J., Liu, T., & Hu, J. (2023). Herpes Zoster after Botulinum Toxin Combined with Hyaluronic Acid Injection. The Journal of craniofacial surgery, 34(5), 1503–1506.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Mariana Mendes Vilas Boas; Roberto Teruo Suguihara; Daniella Pilon Muknicka
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.