A percepção de saúde mental em idosos participantes de um grupo de convivência na comunidade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42747Palavras-chave:
Envelhecimento; Saúde mental; COVID-19.Resumo
Objetivo: Analisar a percepção de saúde mental em idosos que participam de um grupo de convivência. Método: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado com seis idosos participantes do Grupo de Convivência de uma Unidade Básica de Saúde de um município do sudeste goiano. Coletou-se os dados mediante a aplicação do Índice de Depressão de Beck, da Escala de Autoestima de Rosenberg, e uma entrevista com roteiro semiestruturado, analisada através da Análise de Conteúdo de Bardin. No período de pandemia pela Doença do Corona Vírus, as entrevistas foram realizadas de forma a respeitar os protocolos de segurança estabelecidos pelo Ministério da Saúde, tais como uso de máscara N95 e uso de álcool em gel 70% nas mãos, e com as doses completas da vacina. Resultados: 66,7% dos idosos apresentaram algum sintoma de depressão e todos apresentaram autoestima razoável. As análises qualitativas foram subdivididas nas categorias: “O sentimento de tristeza e emoções percebidas pelos idosos em momentos difíceis e em situações-limite da vida”, “Estratégias de enfrentamento para situações que despertam o sentimento de tristeza”, e “Importância do Grupo de Convivência no período pandêmico e na vida social dos idosos”. Considerações finais: Questões familiares, morte de ente queridos, incapacidades e inatividade impactam de forma negativa a saúde mental, causando tristeza e sensação de abandono. O grupo de convivência está entre as estratégias de enfrentamento para manutenção da saúde mental, possibilitando o envelhecimento ativo e suporte social.
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