Morbimortalidade hospitalar da sífilis no Brasil de 2012 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.42809Palavras-chave:
Sífilis; Morbimortalidade; Desigualdade em saúde; Brasil.Resumo
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que representa um importante problema de saúde pública. Tal patologia pode acometer todas as faixas etárias e está presente em todos os países, independentemente de seu desenvolvimento econômico e social. Apesar disso, a maioria dos casos relacionados à sífilis ocorre em países de média e baixa renda, havendo variações de prevalência e incidência dentro de cada país. No Brasil, estudos sobre a morbimortalidade hospitalar por sífilis são escassos, de amplitude local ou restritos a curto período de análise. Este estudo se propôs a traçar o perfil de morbimortalidade hospitalar da sífilis no país. Trata-se de estudo ecológico com dados da sífilis entre os anos de 2012 e 2021. Os dados foram coletados no sistema de informação do SUS - TABNET DATASUS, segundo variáveis sociodemográficas. Além disso, o presente trabalho visa analisar as desigualdades socioeconômicas e de acesso e uso de serviços de saúde e sua relação com as desigualdades nos riscos de morte entre as regiões, UF e grupos de sexo e idade do país, visto que conhecer tal perfil, permite um melhor manejo da doença, através do embasamento epidemiológico, o qual viabiliza melhorias na implantação e desenvolvimento de políticas públicas de saúde voltadas para a prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis.
Referências
Araujo, M. A. L., Esteves, A. B. B., Rocha, A. F. B., Silva Jr., G. B. & Miranda, A. E. (2021). Fatores associados à prematuridade em casos notificados de sífilis congênita. Rev Saude Pública. 55: 28.
Avelleira, J. C. R. & Bottino, G. (2006). Sífilis: Diagnóstico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 81(2): 111-26.
Avellleira, J. C. R & Bottino, G. (2012). Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle Syphilis: diagnosis, treatment and control. Educação Médica Continuada. 1(1), 111-26
Brasil. (1999). Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. In: Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. 1. ed. Brasília, 2021. Portaria nº 1.399, de 15 de dezembro de 1999. Ministério da Saúde. aids.gov.br/pt-br/pub
Brasil. (2015). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. In:. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2015 Ministério da Saúde.
Brasil. (2019). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. In:. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2019.
Brasil. (2020). Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. In:. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2020. Ministério da Saúde.
Brasil. (2021). Boletim Epidemiológico de Sífilis. In.: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2021. Ministério da Saúde. https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/boletins-epidemiologicos/2021/sifilis/boletim_sifilis_2021_internet.pdf/view
Brasil. (2022). Manual de gestação de alto risco. In: Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Ações Programáticas, 2022. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gestacao_alto_risco.pdf
Carvalho, L. O. R., Duarte, F. R., Menezes, A. H. N., & Souza, T. E. (2019). Metodologia científica: teoria e aplicação na educação a distância. Petrolina - PE: Universidade Federal do Vale do São Francisco.
De Saúde, C. N. (12 C.E., December). Resolução No 466 [Review of Resolução No 466].
Domingues, R. M. S. M., & Leal, M. do C. (2016). Incidência de sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical da sífilis: dados do estudo Nascer no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 32(6). https://doi.org/10.1590/0102-311x00082415
Gonçalves, M. R., Gonçalves, M. R., Ito, F. Y., Hirota, M. M., Hayashida, M. R., Mizoguti, N. N., & Nasr, A. M. L. F. (2020). Perfil epidemiológico dos portadores de sífilis entre 2010 e 2018 no Estado do Paraná, Brasil. Revista de Saúde Pública Do Paraná, 3(2), 61–73. https://doi.org/10.32811/25954482-2020v3n2p6
Lafetá, K. R. G., Martelli Júnior, H., Silveira, M. F., & Paranaíba, L. M. R. (2016). Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Revista Brasileira de Epidemiologia, 19(1), 63–74. https://doi.org/10.1590/1980-5497201600010006
Merchán-Hamann, E., & Tauil, P. L. (2021). Proposta de classificação dos diferentes tipos de estudos epidemiológicos descritivos. Epidemiologia E Serviços de Saúde, 30(1). https://doi.org/10.1590/s1679-49742021000100026
Motta, I. A., de Souza Delfino, I. R., Dos Santos, L. V., Morita, M. O., Gomes, R. G. D., Martins, T. P. S., ... & Romanelli, R. M. (2018). Sífilis congênita: por que sua prevalência continua tão alta?. Revista Médica de Minas Gerais.
Silva, D. A. R., Alves, I. G. F. G., Barros, M. T., & Dorneles, F. V. (2017). Prevalência de sífilis em mulheres. Enfermagem em foco, 08 (3), 61-65.
Silva, R. A., Estécio, T. C. H., Binhardi, M. F. B., Assis, J. C., & Santos, C. C. M. dos. (2020). Breve histórico da sífilis e evolução do diagnóstico laboratorial no período de 2005 a 2016. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 79, e1793.
Souza, T. R. de, Moreira, A. D., Matozinhos, F. P., Lana, F. C. F., Arcêncio, R. A., & Freitas, G. L. de. (2021). Tendência temporal de internações por sífilis congênita entre 2008 e 2018, em Minas Gerais. Revista Eletrônica de Enfermagem, 23. https://doi.org/10.5216/ree.v23.64978
Souza, B. S. O., Rodrigues, R. M., & Gomes, R. M. L. (2018). Análise epidemiológica de casos notificados de sífilis. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 16 (2), 94-98.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Alice Lima Borges; João Lucas Gigante Gonçalves; Bianca Marçal Kós; Larissa Pereira Ferreira; André Vitor Ribeiro Pinheiro; Raul Felipe Santos Ribeiro; Beatriz Lima Soares; Gracielly Maria Marinho Aragão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.