Cuidados paliativos: aspectos gerais, controle da dor e papel do anestesiologista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42825

Palavras-chave:

Cuidados paliativos; Anestesia; Dor.

Resumo

Os Cuidados Paliativos surgem como uma filosofia humanitária de cuidar de doentes terminais, aliviando a sua dor e sofrimento. Esses cuidados preveem a atuação de uma equipe interdisciplinar, onde cada profissional, reconhecendo os limites de sua atuação contribuirá para que o paciente, em estado terminal, tenha dignidade em sua morte. Especificamente no campo da anestesia, a expansão dos cuidados paliativos é ainda mais recente, verificando-se que os desafios para o anestesista que assiste o paciente que requer cuidados paliativos vem aumentando devido ao crescente progresso obtido com as novas técnicas de analgesia e sedação. Cuidar em cuidados paliativos anestésicos visa proporcionar conforto, proporcionar ao outro o seu próprio cuidado e dar-lhe poder para se culpar por isso. Dentre essas novas técnicas destaca-se a analgesia controlada para o paciente (ACP).

Referências

Alves, R. S. F. et al. (2019). Cuidados Paliativos: Alternativa para o Cuidado Essencial no Fim da Vida. Psicol. Cienc. Prof., 39 (1).

Ameno, A. J. S., et al. (2020). Estudo da oferta de medicamentos antieméticos para abordagem de náuseas e vômitos induzidos por antineoplásicos no Brasil. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 2 (2), 1-8.

Andrade, C. G., et al. (2017). Cuidados paliativos e comunicação: estudo com profissionais de saúde do serviço de atenção domiciliar. Rev. Fund. Care. Online, 9 (1), 215-221.

Balboni, T. A. et al. (2017). State of the Science of Spirituality and Palliative Care Research Part II: screening, assessment, and interventions. Journal of Pain and Symptom Management, 54 (3), 78-91.

Basol, N. (2016). The Integration of Palliative Care into the Emergency Department. Turk J Emerg Med, 15 (2), 100-107.

Brasil. (2020). Manual de Cuidados Paliativos / Coord. Maria Perez Soares D’Alessandro, Carina Tischler Pires, Daniel Neves Forte ... [et al.]. Hospital Sírio Libanês; Ministério da Saúde; 2020.

Brasil. (2010). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 242 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos HumanizaSUS; v. 1).

Brugugnolli, I. D., Gonsaga, R. A., Silva, E. M. (2013). Ética e cuidados paliativos: o que os médicos sabem sobre o assunto? Rev. Bioética, 21 (3), 477-485.

Duarte, E, C. P. S., et al. (2020). Assistência nutricional para os cuidados paliativos de pacientes oncológicos: uma revisão integrativa. Revista de Atenção à Saúde, 18 (64), 124-132.

Esperandio, M.; Leget, C. (2020). Espiritualidade nos cuidados paliativos: questão de saúde pública? Rev. Bioética, 28 (3), 543-553.

Evangelista, C. B., et al. (2016). Cuidados paliativos e espiritualidade: revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem., 69 (3).

Felix, Z. C., et al. (2013). Eutanásia, distanásia e ortotanásia: revisão integrativa da literatura. Ciênc. Saúde Colet., 18 (9), 2733-2746.

García, D. M. J., et al. (2019). Revisión sistemática para el abordaje de síntomas desagradables gastrointestinales en cuidados paliativos. Revista Cuidarte, 19 (8).

Kovács, M. J. (2014). A caminho da morte com dignidade no século XXI. Revista Bioética, 22 (1), 94-104.

Lau, T. K. H. (2016). State of the Art Antiemetic Therapy for Cancer Patients. Curr Oncol Rep., 18 (2), 1-13.

Matsumoto, D Y. (2009). Cuidados Paliativos: conceito, fundamentos e princípios. In: Academia Nacional de Cuidados Paliativos (coord.). Manual de Cuidados Paliativos. Diagraphic, 2009. cap. 1, 14-19.

Monteiro, D. T., et al. (2014). Medidas de conforto ou distanásia: o lidar com a morte e o morrer dos pacientes. Rev. SBPH, 22 (2).

Pinto, T. C. (2015). Sintomas Respiratórios. In: Martins, M. de A. Manual do Residente da Clínica Médica. Manole Ltda, cap. 188, 811- 816.

Rocha, J. A. (2018). Dispneia. In: Carvalho, Ricardo T. et al. Manual da Residência de Cuidados Paliativos: Abordagem Multidisciplinar. Manole Ltda, 2018. cap. 6, 192-201.

Severino, R. (2020). Gestão da dispneia em cuidados paliativos: intervenções farmacológicas e não farmacológicas. Revista Investigação em Enfermagem, 31 (2), 9-23.

Silva, R. S., et al. (2017). Construction and validation of nursing diagnoses for people in palliative care. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 5 (8).

Silva, Y. B., et al. (2006). Controle da Dispnéia. In: PIMENTA, Cibele Andrucioli de Mattos; MOTA, Dálete Delalibera Corrêa de Faria; DA CRUZ, Diná de Almeida Lopes Monteiro. Dor e Cuidados Paliativos: Enfermagem, Medicina e Psicologia. Manole Ltda, 2006. cap. 11, 207-216.

Souza, H. L., et al. (2015). Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: considerações éticas. Revista Bioética, 23(2), 249-359.

World Health Organization. Definition of palliative care (WHO) (2016). Geneva: OMS, 2016. http://www.who.int/cancer/ palliative/definition/en/.

Downloads

Publicado

14/08/2023

Como Citar

REZENDE, L. M.; COUTO FILHO, A. H. do .; PIMENTA, P. H. T.; PENA, I. C.; SANTOS, N. P. F.; ANDRADE, D. H. M. de .; GONTIJO, T. A. M.; FREIRE, A. de P.; SILVA, J. F.; BOLELA, A. Cuidados paliativos: aspectos gerais, controle da dor e papel do anestesiologista. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 8, p. e6312842825, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i8.42825. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42825. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde