Perfil epidemiológico da doença de Chagas aguda no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42939Palavras-chave:
Doença de Chagas; Epidemiologia; Transmissão.Resumo
O estudo objetiva-se caracterizar o perfil epidemiológico da doença de Chagas aguda no Brasil, no período de 2018 a 2021. Foi realizada uma coleta de dados secundários quanto aos casos de doença de Chagas aguda no brasil ocorridos entre 2018 e 2021 onde as informações foram coletadas do departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS). As variáveis levantadas foram: Região de notificação, faixa etária, sexo e modo de transmissão. Tais informações estão disponíveis através do endereço eletrônico. Os dados obtidos pelo TABNET/DATASUS foram tabulados e analisados no Excel versão 2019. Dentre os 895 casos totais de Chagas aguda notificados no país dentro do período analisado, os resultados mostraram que a ocorrência da doença foi maior no sexo masculino, faixa etária entre 20 e 39 anos e estão mais concentrados na região norte. Além disso, os dados mostraram que a contaminação oral é a forma mais incidente de infecção. Assim, pode-se concluir que medidas de prevenção intensificadas em regiões com maior incidência são fundamentais para o controle da doença nesse público e em toda sociedade.
Referências
Alencar, M. M. F. et al. (2020). Epidemiologia da Doença de Chagas aguda no Brasil de 2007 a 2018. Research, Society and Development, 9 (10): 1-17.
Brasil. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde (2019). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_4ed.pdf.
Bahia. (2019). Cenário da Doença de Chagas na Bahia. Boletim Epidemiológico de Doença de Chagas. SESAB.
Bozelli, C. E., et al. (2006). Perfil clínicoepidemiológico de pacientes com doença de Chagas no Hospital Universitário de Maringá, Paraná, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 22(5), 1027–1034.
Brasil. DATASUS. (2020). DATASUS. Sistema Nacional de Agravos Notificáveis. http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0901
Cardoso E. J., et al. (2017). Perfil epidemiológico dos portadores de doença de Chagas: dos indicadores de risco ao processo de enfrentamento da doença. Arq. Ciênc. Saúde, 24 (1): 41-46.
Correia, J. R. et al. (2021). Doença de Chagas: aspectos clínicos, epidemiológicos e fisiopatológicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(3): 1-7.
DATASUS – Departamento de Informática do SUS (Brasil). Doença de Chagas Aguda – Casos Confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Brasil. Período 2018/2021. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/chagasbr.def
Nascimento, J. I. A. (2021). Doenças infecciosas e parasiárias no contexto brasileiro.
Cutrim, F. S. R. F. et al. (2010). Doença de Chagas no Estado do Maranhão, Brasil: Registro de casos agudos no período de 1994 a 2008. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 43(6), 705–708.
Kratz M. J. (2019). Drug discovery for chagas disease: A viewpoint. Acta Tropica, 198. 24.
Kratz M. J., et al. (2018). Clinical and pharmacological profile of benznidazole for treatment of Chagas disease. Expert Review of Clinical Pharmacology, 11 (10); 943–957.
Lima RS, et al. (2019). Chagas disease: a bibliographic update. Revista brasileira de análise clínica, 51(2): 103-106.
Lima, S. B. A. et al. (2022). Monitoramento de casos da Doença de Chagas Aguda no Brasil: um estudo descritivo. Research, Society and Development, 11(4): 1-8.
Oliveira, A. L. R. (2022). Doença de chagas: abordagem de enfermagem e aspectos sociais. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 5(5): 1-13.
Pacheco, L. V. et al. (2021). Transmissão oral da doença de Chagas: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 10(2): 1-11.
Patras, A.; Tiwari, B. K. K.; Brunton, N. P. P. (2011). Influence of blanching and low temperature preservation strategies on antioxidant activity and phytochemical content of carrots, green beans and broccoli. LWT - Food Science and Technology, 44(1):299–306.
Pereira, C. M. L., et al. (2017). Perfil clínico e epidemiológico da doença de chagas aguda no estado de Minas Gerais. Revista de Atenção à Saúde, 15(52), 49–54.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_MetodologiaPesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pereira – Silva, F. S., Mello, M. L. B. C. & Araújo–Jorge, T. C. (2022). Doença de Chagas: enfrentando a invisibilidade pela análise de histórias de vida de portadores crônicos. Ciênc. saúde coletiva, 27 (05):1939-1949.
Rodrigues, J. R. A., et al. (2013). Doença de Chagas Aguda no Estado do Maranhão, Brasil: Uma comparação entre os bancos de dados do SINAN e da FUNASA. Journal of Management & Primary Health Care, 4(1): 3–9.
Souza, J. M. B. (2019). Vigilância da doença de chagas: manual técnico das atividades de controle dos triatomíneos. Instituto René Rachou. Fiocruz Minas, Belo.
Silva, A. P. et al. (2019). Doença de Chagas: Perfil de morbidade hospitalar na Região do Nordeste Brasileiro. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, 17(3), 08–17.
Silva, G. G., et al. (2020). Perfil epidemiológico da Doença de Chagas aguda no Pará entre 2010 e 2017. Pará Research Medical Journal, 4, e29.
Teixeira, M. G., Costa, M. C. N., Carmo, E. H., Oliveira, W. K. & Penna, G. O. Vigilância em Saúde no SUS - construção, efeitos e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6):1811-1 818.
Vinhaes, M. C., & Dias, J. C. P. (2000). Doença de Chagas no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 16, S7–S12.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Yancka Lener Hora Rocha; Helder Daniel Borges Alves; Paula Corado Carneiro dos Santos; Gabriel Borges Alves; Rosane Pereira dos Reis; Guilherme Benjamim Brandão Pitta
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.