Gravidez ectópica, síntomas, tipos e riscos para a saúde: Uma revisão narrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43118

Palavras-chave:

Gravidez ectópica; Gravidez tubária; Obstetrícia.

Resumo

A gravidez ectópica (G.E.) é caracterizada pela implantação e desenvolvimento do óvulo fora da cavidade uterina. A localização mais frequente é a tubária, embora possa ocorrer em ovário, colo do útero, cavidade abdominal ou cérvix, podendo causar grandes complicações. Os sinais e sintomas iniciais caracterizam-se pela dor pélvica intensa e hemorragia vaginal, podendo chegar a choque hemorrágico e ruptura tubária. Os exames como a dosagem sérica da fração (ß-hCG) e a ultrassonografia transvaginal (USTV) ou endovaginal dependendo da idade gestacional são as formas de diagnóstico precoce, que fazem parte também dos protocolos de saúde da mulher no Brasil. O objetivo desta pesquisa foi de desenvolver uma revisão de literatura sobre a gravidez ectópica (G.E) para difundir conhecimentos teóricos sobre esta temática; entender a gravidez ectópica (G.E) e condições de risco e o diagnóstico e quadro clínico. A metodologia trata-se uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. A gravidez ectópica (G.E) ainda é um desafio para a saúde pública e responde por uma parcela das mortes relacionadas ao período gestacional.

Referências

Alkatout, I., Honemeyer, U., Strauss, A., Tinelli, A., Malvasi, A., Jonat, W., & Schollmeyer, T. (2013). Clinical diagnosis and treatment of ectopic pregnancy. Obstetrical & gynecological survey, 68(8), 571-581.

Bangsgaard, N., Lund, C. O., Ottesen, B., & Nilas, L. (2003). Improved fertility following conservative surgical treatment of ectopic pregnancy. BJOG: an international journal of obstetrics and gynaecology, 110(8), 765-770.

Barnhart, K., Van Mello, N. M., Bourne, T., Kirk, E., Van Calster, B., Bottomley, C., & Timmerman, D. (2011). Pregnancy of unknown location: a consensus statement of nomenclature, definitions, and outcome. Fertility and sterility, 95(3), 857-866.

Bennett, D., Dornan, T., Bergin, C., & Horgan, M. (2014). Postgraduate training in Ireland: expectations and experience. Irish Journal of Medical Science (1971-), 183, 611-620.

Bouyer, J., Coste, J., Fernandez, H., Pouly, J. L., & Job-Spira, N. (2002). Sites of ectopic pregnancy: a 10 year population-based study of 1800 cases. Human reproduction, 17(12), 3224-3230.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Editora do Ministério da Saúde, 2013.

Breen, J. L. (1970). A 21 year survey of 654 ectopic pregnancies. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 106(7), 1004-1019.

Brito, M. B., Silva, J. C. R., Barbosa, H. D. F., Poli Neto, O. B., Reis, F. J. C. D., Silva, A. C. J. D. S. R., & Nogueira, A. A. (2009). Tratamento clínico da gravidez ectópica com metotrexato. Femina, 29-34.

Condous, G., Okaro, E., Khalid, A., Timmerman, D., Lu, C., Zhou, Y., & Bourne, T. (2004). The use of a new logistic regression model for predicting the outcome of pregnancies of unknown location. Human Reproduction, 19(8), 1900-1910.

Corrêa, M. D. (1988) Noções práticas de obstetrícia. (10a ed.), Cooopmed.

Costacoi, T. (2021). A gravidez ectópica e o contraceptivo oral emergencial. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 7(4), 844-854.

Fernandes, K. V. M. L., & Lima, C. B. (2018). Gravidez Ectópica: Reflexões Acerca Da Assistência De Enfermagem Ectopic Pregnancy: Reflections On Nursing Care. 18(111).

Grimes, D. A. (1994). The morbidity and mortality of pregnancy: still risky business. American journal of obstetrics and gynecology, 170(5), 1489-1494.

Junior, J. E., Montenegro, N. A. M. D. M., Soares, R. D. C., & Camano, L. (2008). Gravidez ectópica não rota: diagnóstico e tratamento. Situação atual. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 30, 149-159.

Junior, L. A. S. V., Gonçalves, E. L. M., Serafim, N. R., Oliveira, L. M., Brito, E. B. M., Machado, R. G., & Muniz, T. P. (2020). Abortamento incompleto na gravidez ectopica cervical: um relato de caso. Brazilian Journal of Health Review, 3(1), 96-99.

Jurkovic, D., & Wilkinson, H. (2011). Diagnosis and management of ectopic pregnancy. Bmj, 342.

Kaplan, B. C., Dart, R. G., Moskos, M., Kuligowska, E., Chun, B., Hamid, M. A., & Kharwadkar, A. (1996). Ectopic pregnancy: prospective study with improved diagnostic accuracy. Annals of emergency medicine, 28(1), 10-17.

Kirk, E., Bottomley, C., & Bourne, T. (2014). Diagnosing ectopic pregnancy and current concepts in the management of pregnancy of unknown location. Human reproduction update, 20(2), 250-261.

Kirk, E., Papageorghiou, A. T., Condous, G., Tan, L., Bora, S., & Bourne, T. (2007). The diagnostic effectiveness of an initial transvaginal scan in detecting ectopic pregnancy. Human reproduction, 22(11), 2824-2828.

Melo, C. S. B. D., Laranjeira, C. L. S., Junqueira, M. S. R., Mascarenhas, C. H. S., Géo, M. S., & Brandão, A. H. F. (2021). Gravidez ectópica em cicatriz de cesárea: série de casos com três possibilidades terapêuticas diferentes. Femina, (48), 8.

Mol, F., Mol, B. W., Ankum, W. M., Van der Veen, F., & Hajenius, P. J. (2008). Current evidence on surgery, systemic methotrexate and expectant management in the treatment of tubal ectopic pregnancy: a systematic review and meta-analysis. Human reproduction update, 14(4), 309-319.

Pereira, P. P. (2001). Qual é a melhor conduta na prenhez ectópica? Revista da Associação Médica Brasileira, 47, 180-181.

Pisarska, M. D., & Carson, S. A. (1999). Incidence and risk factors for ectopic pregnancy. Clinical obstetrics and gynecology, 42(1), 2-8.

Rosa, A. A. S., Taurisano, M. R. G., Agostini, A. C., Jaccottet, A. L. L., & Souto, K. E. P. (2021). Gravidez Ectópica Rota e Covid-19: um relato de caso. ARTIGO ESPECIAL, 65(1), 65-68.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), v-vi.

Santos, V. S. V., & de Souza, G. S. (2021). A incidência de uma gravidez ectópica e sua relação com o quadro de infertilidade. Brazilian Journal of Health Review, 4(3), 9669-9676.

Sedicias, S. (2017). Principais causas e tratamentos para gravidez ectópica. 2017. Disponível em: https://www.tuasaude.com/gravidez-ectopica/ Acesso em: 07 jan. 2023.

Silva, I. N. V. da P., Fortes Júnior, E. J., Rocha, M. M. L., Veloso, L. B., Pompeu, J. G. F., Silveira Filho, E. R. da, Paiva, M. L. R. de., Oliveira, A. R. do N.., Anjos, F. L. H. dos., Sousa, D. L. de., Carvalho, A. M., Guedes, J. J. S., Cruz, M. M. da, Silva, T. R., Reis, M. R. dos, Silva, A. L. dos R., & Rocha, M. E. M. O. (2021). Main risks and importance of treatment related to ectopic pregnancy. Research, Society and Development, 10(9), e15410917810

Ulhoa, A. F., Resende, M. F., Bertoloni, C. R. S., & Granja F. N. (2021). Gravidez ectópica segmentar com 21 semanas de idade gestacional: um relato de caso. Fórum Científico – Fhemig, 18(4), 48-50.

Valenzano, M., Anserini, P., Remorgida, V., Brasca, A., Centonze, A., & Costantini, S. (1991). Diagnóstico ultrassonográfico transabdominal e transvaginal da gravidez ectópica: implicações clínicas. Investigação ginecológica e obstétrica, 31 (1), 8-11.

Downloads

Publicado

10/09/2023

Como Citar

MOLENA, J. L.; MORENO, M. E. .; NELLI, E. M. Z. . Gravidez ectópica, síntomas, tipos e riscos para a saúde: Uma revisão narrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 9, p. e4012943118, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i9.43118. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43118. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde