Avaliação da qualidade de vida de pacientes submetidos à escleroterapia com espuma de polidocanol na região oeste de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43178Palavras-chave:
Perfil de impacto da doença; Insuficiência venosa; Soluções esclerosantes.Resumo
O tratamento de escleroterapia com espuma de polidocanol tem sido utilizado para portadores de insuficiência venosa crônica (IVC) como forma menos invasiva de tratamento. Neste estudo será visto como ele influência no quadro clínico e também na qualidade de vida do paciente portador de IVC. O objetivo do estudo é avaliar pacientes que foram submetidos a escleroterapia com espuma de polidocanol e mensurar os resultados encontrados. Foram avaliados prontuários de pacientes submetidos ao tratamento de escleroterapia com espuma de polidocanol nos anos de 2016 a 2020, através do questionário VEINES-QOL/Sym. O total de 71 prontuários foram analisados, tendo como idade média de 54 anos, dos quais 80,28% eram do sexo feminino. A média de aplicações foi de 3,44 para cada paciente e o volume médio foi de 22,75 ml de espuma de polidocanol por indivíduo. Este estudo demonstrou melhoras significativas nos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes portadores de IVC que fizeram o tratamento com espuma de polidocanol, podendo ser observado pela melhora global nos questionários respondidos pelos pacientes após 30 dias de tratamento.
Referências
Bentes, L. G. D. B., Lemos, R. S., Santos, D. R. D., & Reis, J. M. C. D. (2022). Perfil epidemiológico do tratamento cirúrgico de varizes no Brasil no período de 2010 a 2020. Jornal Vascular Brasileiro, 21.
Campos Junior, W. (2014). Estudo comparativo, entre escleroterapia com espuma de polidocanol e cirurgia convencional no tratamento das varizes primárias dos membros inferiores em portadores de úlcera venosa. Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Castro, A. A., Santos, M. E. R. C., Cabral, A. L. S., Barros, J. N., & Castro, S. M. (2005). Diagnóstico e tratamento da doença venosa crônica. Jornal Vascular Brasileiro, 4(2), 185-94.
Coelho Neto, F. (2014). Escleroterapia com espuma guiada por ultrassom-impacto na Qualidade de vida e sua relação com a fotopletismografia digital. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Universidade de Brasília, Brasília.
Criqui, M. H., Jamosmos, M., Fronek, A., Denenberg, J. O., Langer, R. D., Bergan, J., & Golomb, B. A. (2003). Doença venosa crônica em uma população etnicamente diversa: o San Diego Population Study. American Journal of Epidemology, 158 (5), 448-456.
Eberhardt, R. T., & Raffetto, JD (2005). Insuficiência venosa crônica. Circulation, 111 (18), 2398-2409.
Estrela, C. (2018). Metodologia científica: ciência, ensino, pesquisa. Artes Médicas.
Evans, C. J., Fowkes, F. G., Ruckley, C. V., & Lee, A. J. (1999). Prevalência de varizes e insuficiência venosa crônica em homens e mulheres na população em geral: Edinburgh Vein Study. Journal of Epidemiology & Community Health, 53 (3), 149-153.
Fernandes, L. F., Toledo, B. C., de Moura, B. D. M., Bueno, K. L., Goulart, L. C., Carneiro, V. L., Padilha, D. M., & García-Zapata, M. T. A. (2020). Fatores de Risco para o Desenvolvimento da Doença Varicosa: Uma Revisão Sistemática. Brazilian Journal of Development, 6(8), 62831-62851.
Figueiredo, M. A. M., & Simões, R. (2012). Varizes dos Membros Inferiores: Tratamento Cirúrgico.
França, L. H. G., & Tavares, V. (2003). Insuficiência venosa crônica. Uma atualização. J Vasc Bras, 2(4), 318-28.
Kikuchi, R., Junior, W. C., & Moura, M. R. L. (2015). Insuficiência venosa crônica, diagnóstico e tratamento. Projeto Diretrizes SBACV.
Leal, J. A. R. (2010). Como avaliar o impacto da doença venosa crônica na qualidade de vida. Angiologia e cirurgia vascular, 6(4), 173-187.
Maffei, F. H. A., Magaldi, C., Pinho, S. Z., Lastoria, S., Pinho, W., Yoshida, W. B., & Rollo, H. A. (1986). Varizes e insuficiência venosa crônica no Brasil: prevalência entre 1.755 habitantes de uma cidade do interior. Jornal internacional de epidemiologia, 15 (2), 210-217.
Medeiros, J. D. A. M. (2012). Estratégia terapêutica na doença venosa crônica.
Moura, R. M. F., Gonçalves, G. S., Navarro, T. P., Britto, R. R., & Dias, R. C. (2010). Correlação entre classificação clínica CEAP e qualidade de vida na doença venosa crônica. Brazilian Journal of Physical Therapy, 14, 99-105.
Petto, J., Gomes, V. A., Oliveira, F. T. O. D., Santos, M. P. A. D., Barbosa, P. R. P., & Santos, A. C. N. D. (2016). Importância da qualidade da formação acadêmica no tratamento da Insuficiência Venosa Crônica. Int J Cardiovasc Sci, 29(1), 31-36.
Polimanti, A. C., Pereira, L. A., Carmine, T. M., Fürst, R. V. D. C., Bezerra, A. S., & Corrêa, J. A. (2019). Influência da escleroterapia ecoguiada com espuma de polidocanol na qualidade de vida na insuficiência venosa crônica de membros inferiores: resultados iniciais. Jornal Vascular Brasileiro, 18.
Porter, J. M., & Moneta, G. L., (1995). Padrões de notificação em doenças venosas: uma atualização. Jornal de cirurgia vascular, 21 (4), 635-645.
Ribeiro Samora, G. A., Carvalho, M. L. V., Moura, R. M. F. D., & Pereira, D. A. G. (2020). Limitação do VEINES QOL/SYM em discriminar a gravidade da insuficiência venosa crônica. Jornal Vascular Brasileiro, 19, e20180096.
Saraiva, S. M. (2018). A qualidade de vida após tratamento cirúrgico das varizes dos membros inferiores nos doentes submetidos a cirurgia convencional versus cirurgia minimamente invasiva. Dissertação (Mestrado em Medicina) - Universidade do Porto, Porto.
Tavares, D. C. (2019). Escleroterapia com espuma no tratamento de varizes: indicações e vantagens sobre a cirurgia convencional. Repositório de Trabalhos de Conclusão de Curso.
Veloso, B. L. D. M. (2022). Complicações associadas à escleroterapia com espuma no tratamento de veias telangiectásicas e varicosas. Trabalho de Conclusão de Curso.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Luã Leocovick; Leonardo Antônio Valdameri; Vinicius Siliprandi; Alex Lazzari Dornelles; Fernando Bonetto Schinco
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
