Perfil clínico-epidemiológico das gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional em Belém do Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43196Palavras-chave:
Diabetes gestacional; Gravidez de alto risco; Cuidado pré-natal.Resumo
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é o distúrbio metabólico mais frequente na gestação e, sem o controle glicêmico adequado, pode ocasionar graves consequências à mãe, ao feto e ao recém-nascido. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar o perfil clínico-epidemiológico das pacientes com diabetes mellitus gestacional atendidas na Unidade Especializada em Saúde da Mulher, por meio de uma pesquisa de caráter descritivo, transversal e com abordagem quantitativa. Para isso, a coleta de dados foi realizada por meio dos prontuários das gestantes atendidas no serviço de pré-natal de alto risco da Unidade Especializada em Saúde da mulher de janeiro a dezembro de 2022. Dessa forma, observou-se uma prevalência de DMG de 23,9%. Dentre as gestantes acometidas, houve a predominância de mulheres com mais de 35 anos, da raça parda, com ensino médio completo e que possuíam união estável ou eram casadas. Quanto aos antecedentes, notou-se maior incidência de DMG em multíparas e mulheres sem abortos prévios, além disso, 28,1% possuíam histórico familiar de diabetes mellitus. Em relação à atividade física, apenas 13,2% referiram a prática durante a gestação. No que tange ao DMG, 50,4% das pacientes foram diagnosticadas no segundo trimestre de gestação, somado a isso, apenas 13,2% das mulheres necessitaram do uso de insulina. Ademais, 28,9% se consultaram até o puerpério. Quanto às comorbidades, 54,5% apresentaram obesidade e 19,8% referiram hipertensão arterial crônica. Assim, nota-se a importância de medidas voltadas à prevenção dessa patologia, dando destaque às mudanças de estilo de vida.
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