Uma aplicação do SPI (Standardized Precipitation Index) para dados de chuvas mensais em Pernambuco entre 1991-2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43217Palavras-chave:
Índice de Precipitação Padronizado (SPI); Variabilidade climática; Estações; Pernambuco.Resumo
A determinação e classificação de regiões propensas a eventos climáticos críticos, tanto de chuvas intensas quanto de períodos de seca é de suma importância no âmbito da variabilidade climática. No Nordeste brasileiro, uma região semiárida, a seca é um problema recorrente, enquanto eventos climáticos intensos, como chuvas fortes e deslizamentos de terra, afetam regiões metropolitanas e causam desastres. O estado de Pernambuco apresenta tendência de eventos climáticos extremos, com longos períodos de seca e chuvas intensas, que é responsável por numerosos desastres naturais no estado. O objetivo do trabalho foi analisar e classificar, de forma objetiva, a variabilidade climática entre 1991 e 2019 em cinco estações de Pernambuco localizadas nas diferentes mesorregiões do Estado representadas por: Recife, Palmares, Itaíba, Salgueiro e Petrolina, com base em diferentes escalas temporais (1, 3, 6, 9, 12, 24 e 36 meses). Para isso, utilizou-se o Índice de Precipitação Padronizado (SPI) desenvolvido para classificar condições secas e úmidas de acordo com severidade. Através da análise observou-se que as escalas menores SPI-1 e SPI-3 revelaram o início e a trajetória de cada evento, enquanto as demais escalas identificaram os eventos mais intensos e prolongados. Os resultados obtidos indicaram que os períodos de secas apresentaram maior duração e intensidade, sendo o mês mais seco em Itaíba -4.416 (SPI-3) em agosto de 2018, porém os períodos de chuvas tiveram maior ocorrência nas estações, o mês mais úmido ocorreu em Palmares 2.928 (SPI-3) em setembro de 2000.
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