Sobrevida de pacientes com ferida neoplásica maligna atendidos em um Câncer Center
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43280Palavras-chave:
Análise de sobrevida; Oncologia; Neoplasias; Ferimentos e lesões; Cuidados paliativos.Resumo
Objetivo: Avaliar a sobrevida de pacientes com ferida neoplásica maligna atendidos em um Cancer Center. Método: Trata-se de um estudo de coorte observacional, retrospectivo e descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários extraídos de prontuários de pacientes com diagnóstico de câncer que possuíam ferida neoplásica maligna. A coleta de dados perfez o período entre 2018 e 2020. Para a análise das variáveis quantitativas foram consideradas as frequências absolutas e relativas. Para determinar a probabilidade de sobrevida, foi aplicado o estimador de Kaplan-Meier. O teste de log-rank foi utilizado para determinar a existência de diferenças entre as curvas de sobrevida. Resultados e Discussão: A amostra foi composta por 118 pacientes. Dentre os participantes, a maioria eram mulheres, de cor branca, casadas, com idade maior que 60 anos, que possuíam ensino superior completo, atendidas pelo convênio. Predominou pacientes com diagnóstico câncer de mama e cabeça e pescoço, com estadiamento avançado. A sobrevida global média foi de 10 meses. A probabilidade de sobrevida global em um ano foi de 20%, e em dois anos foi de 9%. A história de tabagismo foi estatisticamente significante (p=0,05), mostrando que os participantes que nunca fumaram possuíam uma maior sobrevida global. O esquema de tratamento foi estatisticamente significante (p=0,005), mostrando que os participantes que fizeram a combinação de radioterapia e quimioterapia possuíam uma sobrevida maior. Conclusão: A sobrevida global dos pacientes com ferida neoplásica maligna foi de dez meses, com piores resultados para pacientes com histórico de tabagismo e melhores para tratamentos combinados.
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