Prevalência de lesões de cólon diagnosticadas pela videocolonoscopia no período de 2019 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i10.43353Palavras-chave:
Colonoscopia; Coloproctologia; Doenças do Cólon; Prevalência.Resumo
A colonoscopia é um procedimento fundamental tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de uma variedade de doenças que afetam o reto, cólon e parte do íleo terminal, incluindo pólipos, doenças inflamatórias intestinais e câncer colorretal. Suas indicações englobam o rastreamento do câncer colorretal, a investigação de alterações identificadas em exames de imagem, a avaliação de pacientes sintomáticos (como aqueles com hemorragia digestiva baixa e diarreia crônica), bem como o acompanhamento de condições intestinais já diagnosticadas. Além disso, a colonoscopia possibilita a realização de procedimentos terapêuticos, como biópsias, polipectomias, controle de sangramentos, dilatação ou colocação de stent em casos de estenoses colônicas sintomáticas, marcação de lesões para futura ressecção cirúrgica, entre outros. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de lesões no cólon identificadas por meio da videocolonoscopia no período de 2019 a 2021. Para isso, foram revisados os laudos de pacientes que se submeteram ao exame de videocolonoscopia em uma clínica em Aracaju durante esse período. De acordo com os resultados da pesquisa, os pólipos foram os achados mais frequentes nas colonoscopias, com maior prevalência no cólon transverso, sigmoide e reto. Esses achados sugerem que a retossigmoidoscopia, por ser um procedimento minimamente invasivo e facilmente acessível, pode desempenhar um papel importante na detecção de pólipos durante o rastreamento do câncer colorretal, especialmente em lesões de localização distal.
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