Análise da ampliação das rotas de cabotagem sob ponto de vista econômico e sustentabilidade do negócio
DOI:
https://doi.org/10.17648/rsd-v7i9.434Palavras-chave:
Transporte Marítimo; Logística; Indicadores de Desempenho.Resumo
A cabotagem é uma vertente do transporte de cargas que está em constate crescimento, tanto no Brasil quanto no mundo. Expõe uma eficiência energética se traçarmos a relação combustível x tonelagem, é ambientalmente sustentável pela retirada da emissão de CO2 nas estradas, se comparado a modais rodoviários, apresenta segurança de carga, com isso a cabotagem está se tornando fator chave de competitividade entre as empresas. A partir disto, este presente estudo propõe a análise da ampliação das rotas de cabotagem da Empresa de Papel e Celulose em questão, com a criação de um novo conceito de transporte de carga, com base na literatura oficial disponível e no know-how identificado internamente na empresa estudada. Quanto a caracterização das Rotas mais viáveis para o transporte de Papel via cabotagem, e a composição dos custos de frete para as rotas estudadas, foi realizada uma coleta de dados, utilizando a entrevista não estruturada, visitas técnicas, e a observação. Foram envolvidas às áreas de logística, e de suprimentos logísticos da empresa em questão, para nortear a pesquisa. Assim, consolidando as informações e por meio de um olhar crítico para a atual situação da cabotagem no Brasil, e o aumento da utilização da mesma na empresa em questão, é possível dizer que mesmo estando em um país desequilibrado em relação a matriz de transportes, é muito vantajoso o investimento e o aumento da cabotagem em âmbito nacional.
Referências
Amaro, A., Póvoa, A. & Macedo. L. (2005). A arte de fazer questionário. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Departamento de Química, Metodologias de Investigação em Educação. Disponível em: <http://www.mobilizadores.org.br/wp-content/uploads/2015/03/A-arte-de-fazer-questionários.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2018.
ANTAQ. Anuário Estatístico Portuário 2009. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/Anuarios/Portuario2009/Index.htm>. Acesso em: 07 jun. 2018.
ANTAQ. Anuário Estatístico Aquaviário 2010. Disponível em: <http://web.antaq.gov.br/anuario2010/>. Acesso em: 07 jun. 2018.
ANTAQ. Anuário Estatístico Aquaviário 2011. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/Anuarios/Anuario2011/body/index.htm>. Acesso em: 07 jun. 2018.
ANTAQ. Anuário Estatístico Aquaviário 2012. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/Anuarios/Anuario2012/index.htm>. Acesso em: 07 jun. 2018.
ANTT (Ed.). (2005). Anuário Estatístico dos Transportes Terrestres (AETT). Brasília: ANTT, 1 v. Disponível em: <http://appweb2.antt.gov.br/inventario/inventario_de_emissoes.asp>. Acesso em: 07 jun. 2018.
Akabane, G. K. (2014). Análise Exploratória da Sustentabilidade Ambiental do Transporte por Cabotagem: Um Estudo de Caso em uma Empresa Transportadora na Rota Manaus (AM) a Santos (SP). Artigo da Área Temática de Gestão Ambiental, ENGEMA Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, São Paulo.
Ballou, R. H. (2007). Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais, Distribuição Física. Editora Atlas, São Paulo. 392pp.
Bandeira, Denise Lindstrom, Becker, João Luiz, & Borenstein, Denis. (2008). Sistema para distribuição integrada de contêineres cheios e vazios. Production, 18(3): 452-468.
Bataglia, W. & Yu, A. S. O. (2008). A sincronização da tomada de decisão estratégica com o planejamento estratégico formal. Revista de Administração Mackenzie 9(5): 82-111.
Bichou, K. & Gray, R. (2005). A critical review of conventional terminology for classifying seaports. In: Transportation Research. Part A: Policy and Practice, 39(1): 75–92.
Botter, R. C., Pinto, M. M. O., Moura, D. A. & Medina, A. C. (2010). Análise da Competitividade da Indútria Marítima Brasileira e um panorama do setor de cabotagem no Brasil e no exterior. 1. ed. São Paulo: IGLU Editora, 205pp.
BRASIL. Lei nº. 9.432, de 08/01/1997: dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário. Brasília: Senado Federal. 1997. Disponível em: <https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjRlODx7YzbAhUCI5AKHeaNCyUQFggoMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2FLeis%2FL9432.htm&usg=AOvVaw2z-Kb7I7G6AzIcFqVAz6s5>. Acesso em: 07 jun. 2018.
Carvalho, R.O., Robles, L.T. & Assumpção, M. R. P. (2010). Logística integrada na prestação de serviços de cabotagem. eGesta, 6(1): 133-137.
Christopher, M. (2007). Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Criando redes que agregam valor. 2.ed. São Paulo: Thomson Learning. 308pp.
Contel, F. B. (2001). Os sistemas de movimento do território brasileiro. In: Santos, Milton; Silveira, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no século XXI. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, p. 329-343.
Collyer, W. O. (2013). A importância do direito marítimo e da regulação dos transportes e portos para o desenvolvimento da logística. Journal of Transport Literature, 7(1): 194-201.
CNT. Confederação Nacional dos Transportes. (2015). Plano CNT de Transporte e Logística 2011. Disponível em: <http://cms.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Plano%20CNT%20de%20Log%C3%ADstica/Plano%20CNT%20de%20Transporte%20e%20Logistica%202014.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2018.
Denilson & Akabane, G. (2004). Análise Exploratória da Sustentabilidade Ambiental do Transporte por Cabotagem: Um Estudo de Caso em uma Empresa Transportadora na Rota Manaus (AM) a Santos (SP). Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente. Disponível em: <http://engemausp.submissao.com.br/17/anais/arquivos/269.pdf>. Acesso em: 14 mai. 2018.
Durães Filho, A. C, et al. (2011). Cabotagem uma Alternativa Econômica de Transporte Eficaz para o Brasil. Perspectiva Online, 1(1): 13-22.
Fischer, A. (2008). Portos marítimos: tentativa de classificação. In: Sposito, E. S.; Firkowski, O. L. C. de F. (Orgs.) Indústria, ordenamento e território: a contribuição de André Fisher. São Paulo: Expressão Popular: UNESP, 160p.
Fonseca, R. O. (2012). A circulação através da navegação de cabotagem no Brasil: um sistema de fluxos e fixos aquaviários voltados para a fluidez territorial. 188p. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Departamento de Geografia. São Paulo/SP.
Fonseca, R. O. (2015). A navegação de cabotagem de carga no Brasil. Mercator, Fortaleza, 14(1): 21-46.
Gonçalves, L. R. G., Cintra, G. B., Teider, B. H., Gallo, J. B., & Pandolfelli, V. C. (2010). Aplicação da ferramenta SWOT para avaliação das técnicas de dano ao choque térmico em materiais refratários. Cerâmica, São Paulo, 56(340): 320-324.
Jabbour, C. J. C., Teixeira. A. A. & Jabbour, A. B. L. de S. (2013). Treinamento ambiental em organizações com certificação ISO 14001: estudo de múltiplos casos e identificação de coevolução com a gestão ambiental. Produção, 23(1): 80-94.
Kosior, J., Vido, E. & Prentice, B. E. (2009). Creating Lean, Green and Agile Supply Chains: the Benefits of Cabotage Liberalization. Canadian Journal of Transportation, Vol. 3, Part. 1. p. 27-44.
Lacerda, D. P., Dresh, A. & Proença, A. (2013). Design Science Research: método de pesquisa para a engenharia de produção. Gestão & Produção, 20(4), 741-761.
Lacerda, S. M. (2004). Navegação de cabotagem: regulação ou politica industrial? BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 19, p. 49-66.
Lachmann, M.Von & Castro Junior, O. A. de. (2009). A Navegação de Cabotagem na Visão dos Transportadores: O Valor da Cabotagem Brasileira. Seminário ANTAQ, Brasília. Disponível em: <http://portal.antaq.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/“A-Navegação-de-Cabotagem-na-Visão-dos-Transportadores-–-O-Valor-da-Cabotagem-Brasileira”-MarianneVon-Lachman-e-Osvaldo-Agripino-de-Castro-Júnior.pdf>. Acesso em: 14 mai. 2018.
Lodi, J. B. (1968). Introdução à obra de Peter F. Drucker. R.A.E. 8(29): 80-137.
Manktelow, J. & Carlson, M. (2010). SWOT Analysis Discover new Opportunities Manage and Eliminate Threats. Disponível em: <http://www.mindtools.com/pages/article/newTMC_05.htm>. Acesso em: 6 out. 2017.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas. 368p.
Mello, C. H. P.; Turrion, J. B.; Xavier, A. F. & Campos, D. F. (2012). Pesquisa-ação na engenharia de produção: proposta de estruturação para sua condução. Produção. 22(1): 01-13.
Moura, D. A. de. & Botter, R. C. (2011). O transporte por cabotagem no brasil - potencialidade para a intermodalidade visando a melhoria do fluxo logístico. Revista Produção Online. 11(2): 595-617.
Nobre, M., Robles, L. T. & Santos, F. R. (2005). A gestão logística dos contêineres vazios. In: SINAP 2005 - Simpósio Internacional de Gestão de Negócios em Ambiente Portuário, 2005, Santos. SINAP 2005 - Simpósio Internacional de Gestão de Negócios em Ambiente Portuário - Estratégias para inserção global e sustentabilidade, 11p.
Oliveira, W. B. & Lima, L. C. (2016). Os portos e fluxos no meio técnico-científico-informacional: o caso do Porto de Fortaleza. Caderno de Geografia, 26(46): 597-614.
Ono, R. T. (2001). Estudo de viabilidade do transporte marítimo de contêineres por cabotagem na costa brasileira. Dissertação de Mestrado, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/D.3.2001.tde-16012002-102949.
Perrupato, M. (2009). Seminário Internacional sobre Hidrovias Brasil – Holanda, Brasília. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/seminariobrhol.asp>. Acesso em: 06 jun. 2018.
Prahalad, C. K. & Hamel, G. (1990). The Core Competence of the Corporation. Harvard business review, 69(3):275-292.
Robles, L. T. (2001). A prestação de serviços de logística integrada na indústria automobilística no Brasil: em busca de alianças logísticas estratégicas. Tese de Doutorado, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/T.12.2001.tde-30012004-115341. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-30012004-115341/pt-br.php>. Acesso em: 06 jun. 2018.
Rodrigues, J. P., Comtois, C. & Slack, B. (2009). The Geography of Transport Systems. 2ª ed. New York: Routledge. 368p.
Rodrigues, P. R. A. (2005). Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional, 3.ed. São Paulo: Aduaneiras. 248p.
Rodrigues, P. R. A. (2007). Introdução aos Sistemas de Transportes no
Brasil e à Logística Internacional. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 248p.
Santos, M. & Silveira, M. L. (2001). O Brasil: território e sociedade no século XXI. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 471p.
Severino, J. S. (2007). Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 304p.
Sakai, J. (2005). A importância da logística para a competitividade das empresas: estudo de caso na indústria do Pólo de Camaçari. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Escola de Administração. 224p. Disponível em: <http://www.adm.ufba.br/pt-br/publicacao/importancia-logistica-para-competitividade-empresas-estudo-caso-industria-polo-camacari>. Acesso em: 07 jun. 2018.
Santos, J. A., Galdino, C. L., Akabane, G. K. & Santos, E. B. A. (2015). Matéria-Prima Gerada da Reciclagem de Garrafas PET e seus Produtos Derivados. Revista Metropolitana de Sustentabilidade, 5(2): 3-13.
Silveira, A. J., Pires, J. S., Barbosa, E. R., Pereira, C. H. & Sousa, M. A. (2012). Cabotagem como instrumento de preservação ambiental. Cabotagem como instrumento de preservação ambiental. In: XXVII Congresso da ANPET, 2013, Belém. Anais do XVII Congresso da ANPET.
Siluk, J. C. M. & Alves, V. T. (2012). Diagnostico e avaliação do desempenho logístico da prestação do serviço de transporte rodoviário de carga. Espacios. Vol. 33(2): 3-4.
Sousa Junior, J. N. C., Nobre Junior, E. F. & Prata B. A. (2008). Análise da eficiência dos portos da região Nordeste do Brasil baseada em Análise Envoltória de Dados. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, 3(2): 74-91.
Sousa Junior, J. N. C., Nobre Junior, E. F., Prata, B. A. & Mello, J. C. C. B. S. (2013). Avaliação da eficiência dos portos utilizando análise envoltória de dados: estudo de caso dos portos da região nordeste do Brasil. J. Transp. Lit., vol.7, n.4, pp.75-106
Souza, G. P. de. (2014). O papel da navegação de cabotagem na logística nacional: aspectos institucionais. Revista Acadêmica da UNIBR. 4(2): 1-7.
Stopford, M. (2004). Maritime economics. 3 ed. London: Routledge. 840p.
Syndarma. (2014). Sindicato nacional das empresas de navegação marítima (apud Henrique Gomes Batista – Jornal o Globo). – Novos Caminhos Pelo Mar: site) Syndarma, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.syndarma.org.br/materia.php?id=332>. Acesso em: 07 jun. 2018.
Vergara, S. C. (2016). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.16. ed. São Paulo: Atlas. 106p.
Yin, R. K. (2005). Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman. 320p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.