Perfil epidemiológico dos recém-nascidos com diagnóstico de COVID-19 em uma maternidade privada do Nordeste entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i10.43465Palavras-chave:
COVID-19; Recém-nascido; Epidemiologia.Resumo
Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos recém-nascidos (RN) com diagnóstico de COVID-19 pelo RT-PCR entre o período de janeiro de 2020 e dezembro de 2021, para obter informações sobre sintomas e fatores de risco associados a infecção e prognóstico dos pacientes. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico descritivo e transversal que avaliou o perfil epidemiológico de 17 RN com diagnóstico de COVID-19 através de revisão de prontuários. Resultados: O perfil dos RN estudados foram, na grande maioria, à termo, com mediana de 38 semanas de idade gestacional, e nascidos de mães sem comorbidades prévias e sem complicações durante a gestação. Os principais fatores que levaram a suspeita de infecção por COVID-19 foram febre (52,9%), desconforto respiratório (35,2%), diarreia (11,7%) e contato com indivíduos suspeitos de infecção (11,7%). A evolução da doença se deu de forma benigna, com RN assintomáticos representando 29,4% da amostra e os sintomáticos evoluindo com sintomas de não gravidade como distensão abdominal (17,6%), fezes sanguinolentas (11,7%) e taquicardia (35,9%). O desfecho foi de alta hospitalar em 88,2% dos RN e óbito em 11,7% na amostra estudada, sendo um óbito (5,88%) decorrendo diretamente da infecção por COVID-19. Conclusão: Os resultados epidemiológicos encontrados em nosso meio foram semelhantes a grande maioria dos estudos publicados sobre o tema que envolveram, também, relatos e séries de casos. Contudo, ainda são necessários mais estudos com uma abordagem maior de amostras.
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