Riscos da automedicação: Avaliação da prática entre acadêmicos de um centro universitário no município de Pindamonhangaba-SP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i10.43585

Palavras-chave:

Automedicação; Medicamentos; Efeitos adversos; Farmacologia.

Resumo

A automedicação é o ato de administração de medicamentos sem possuir o conhecimento técnico ou habilitação para tal fim e sem que o mesmo tenha sido prescrito por um profissional da área da saúde. Esse é um ato que pode gerar muitos prejuízos à saúde do indivíduo que o pratica principalmente quando este não possui os conhecimentos técnicos. Diante desse contexto foi realizado um estudo qualitativo e exploratório, com estudantes universitários através da aplicação de um questionário semiestruturado. O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas de automedicação executadas por estudantes de cursos da área da saúde um centro universitário na cidade de Pindamonhangaba-SP, além de apresentar os riscos e malefícios do ato de automedicar-se. Verificou-se que 100% dos alunos voluntários sabiam o que era a prática da automedicação e que 85% possuíam conhecimento sobre os riscos de tal prática. Observou-se que 98% do grupo de estudo realizava a prática da automedicação influenciados pelo fato de possuírem a medicação em casa. Observou-se também que  44,3% dos participantes do estudo buscaram as informações sobre os medicamentos por meio da pesquisa na internet. Conclui-se que a automedicação é uma prática muito comum entre os estudantes da área da saúde, o que gera uma preocupação, pois apesar de conhecerem os riscos associados à prática, ainda assim a realizaram.

Referências

Arrais P. S. D., Fernandes M. E. P., da Silva Dal Pizzol T., Ramos L. R., Mengue S. S., Luiza V. L., et al. (2016¨). Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Rev Saúde Pública. 50(2):13s.

Barbosa N. J. S., & Costa B. A. (2016). Uso racional de medicamentos: o problema da automedicação. Revista da Saúde da AJES. 7(14):150 – 160

Branco L. L., Lobato M. Y. F., Borges J. F. T., & Oliveira R. de C. S. (2023). Automedicação Durante a Pandemia de COVID-19 e Fatores associados. RSD. 12(2):e11212239924.

Domingues M. P. S., Brandt G P, Oliveira A P R, Souza S J P, Ramires M A, & Burci L M. (2017). Automedicação entre os acadêmicos da área de saúde. Visão Acadêmica. 18(2): 5-11.

Domingues P H F, Galvão T F, Andrade K R C, Sá P T T, Silva M T, & Pereira M G. (2015). Prevalência da automedicação na população adulta do Brasil: revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 49:36

Fernandes W S, & Cembranelli J C. (2015). Automedicação e o uso irracional de medicamentos: o papel do profissional farmacêutico no combate a essas práticas. Revista Univap. 21(37):5-12.

Ferreira R L, & Terra Júnior A T. (2018). Estudos sobre a automedicação s, o uso irracional de medicamento e o papel do farmacêutico na sua prevenção. Rev Cient Fac Educ e Meio Ambient. 9:570-6.

Jesus A P G A S, Yoshida N C P, & Freitas J G A. (2013). Prevalência da Automedicação entre Acadêmicos de Farmácia, Medicina, Enfermagem e Odontologia. Rev Estudos Vida e saúde. 40(2):151-164.

Lima M M, & Alvim H C O. (2019). Riscos da automedicação. Rev JRG de Estudos Acadêmicos. 2(4): 212-219

Matos J F, Pena D A C, Parreira M P, Santos T C, & Coura-Vita W. (2018). Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante Saúde Colet. Rio de Janeiro, 26 (1): 76-83

Melo J R R, Duarte E C, Moraes M V, Fleck K, & Arrais P S D. (2021). Automedicação e uso indiscriminado de medicamentos durante a pandemia da COVID-19. Cad. Saúde Pública. 37(4): e00053221.

Oliveira K, Dutra A C E, & Azevedo A C. (2021). Os impactos da automedicação na saúde. Rev. Episteme Transversalis.12(2):178-205

Santos R C, Araujo Neto A T, Dantas C M, Cutrim C M S, Sales R S C, Silva M A, Próspero D F A, & Nunes N A C. (2019). A influência da internet no processo de automedicação: uma revisão integrativa. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, 2 (5): 4310-4323

Silva B T F, Barros M L C M G R, Aquino D S & Vieira, A C Q M. (2023). O papel do farmacêutico no controle da automedicação em idosos. Boletim Informativo Geum. 8(3):18-31

Silva E P, Marques A R F, Santos F F & Alves F D. (2018). Cuidados farmacêuticos na automedicação: uma revisão de literatura. Educ. Ci. e Saúde. 6(2): 96-108.

Silva L P A. (2021). Riscos da automedicação: uma breve revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Development. 7(12):112552-112560.

Silva L S F, Costa A M D D, Terra F S, Zanetti H H V, Costa R D & Costa M D. (2011). Automedicação em acadêmicos de cursos de graduação da área da saúde de uma universidade privada do Sul do estado de Minas Gerais. Odontol. Clín.-Cient. 10(1):57-63.

Soterio K A & Santos M A. (2016). A automedicação no Brasil e a importância do farmacêutico na orientação do uso racional de medicamentos de venda livre: uma revisão. Revista Da Graduação. 9(2): 1-15.

Souza D R P & Neta M E. (2016). Automedicação por profissionais e acadêmicos da área da saúde: uma revisão de literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde. 14(2): 965-974.

Xavier M S, Castro H N, Souza L G D, Oliveira Y S L, Tafuri N F & Amâncio N F G. (2021). Automedicação e o risco à saúde: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review. 4(1):225-240

Downloads

Publicado

17/10/2023

Como Citar

PAES, J. F. B. .; FREITAS, D. de; BRUM, H. C. C. . Riscos da automedicação: Avaliação da prática entre acadêmicos de um centro universitário no município de Pindamonhangaba-SP. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 10, p. e123121043585, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i10.43585. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43585. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde