A força da preensão palmar em praticantes de diferentes esportes e idades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i11.43709

Palavras-chave:

Envelhecimento; Força da mão; Esportes; Envelhecimento saudável.

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar as possíveis variações da preensão palmar em praticantes de diferentes esportes e com diferentes faixas etárias, visto que o processo de envelhecimento, e algo natural e irreversível, e a preensão palmar, é um dos indicativos de segurança neste processo, dando estabilidade, confiança e funcionalidade ao indivíduo. A perda de massa magra, denominada como sarcopenia, está ligada diretamente a falta de estímulos para as fibras musculares, assim, o presente estudo investigou 90 indivíduos com diferentes faixas etárias, divididos em grupos de 10 em 10 anos e praticantes de forma regular de diferentes modalidades esportivas, que leram e assinaram o TCLE, aprovado pelo CEP da Universidade de Paso Fundo – UPF. Os indivíduos realizaram o teste de preensão palmar com o dinamômetro manual, onde o participante estava sentado com os pés apoiados e cotovelo em flexão de 90º, realizando o teste em duas tentativas sendo assinalado o maior desempenho, tanto do lado dominante, como não dominante. Foi possível perceber que a faixa etária dos 18 a 29 anos, apresentaram a maior força de preensão palmar, sendo que esta foi gradativamente diminuído ao longo da vida e a modalidade de Judô, apresentou os maiores índices dentre as modalidades avaliadas.

Referências

Alessi, L. A., Fachin, J. D., Ruaro, M. B., & Ruaro, J. A. (2019). Estudo comparativo da força de preensão manual entre os lados dominante e não dominante com o dinamômetro saehan®. II Congresso Internacional E III Congresso Brasileiro Da Abrafito, 3(1), 1.

Barbosa, A. R., Souza, J. M. P., Lebrão, M. L., Laurenti, R., & MaruccI, M. F. N. (2005). Functional limitations of brazilian elderly by age and gender differences: data from sabe survey. Cadernos De Saúde Pública, 21(4), 1177–1185. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000400020

Bankoff, A. D. P. (2019). Equlibrio corporal, postura corporal no processo de envelhecimento e medidas de prevenção através do exercício físico: uma revisão. Revista Saúde e Meio Ambiente, 9(2), 17-33.

Beck, A. P., Antes, D. L., Meurer, S. T., Benedetti, T. R. B., & Lopes, M. A. (2011). Fatores associados às quedas entre idosos praticantes de atividades físicas. Texto & Contexto - Enfermagem, 20(2), 280–286. https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000200009

Bento, P. C. B., & Rodacki, A. L. F. (2015). Muscle function in aged women in response to a water-based exercises program and progressive resistance training. Geriatrics and Gerontology International, 15(11), 1193-1200. https://doi.org/10.1111/ggi.12418

Brasil. (2014) Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, Ministério da Saúde.

Carvalho, A. S., Abdalla, P. P., Júnior, J. R. G., Venturini, A. C. R., Vilela Junior, G. B. (2021). Atividade física e seus diferentes métodos de análise: uma revisão narrativa. Centro de pesquisa avançada em qualidade de vida CPAQV,13(1),1-11.

Costa, R. R., Kanitz, A. C., Reichert, T., Prado, A. K. G., Coconcelli, L., Buttelli, A. C. K., Pereira, L. F., Masiero, M. P. B., Meinerz, A. P., Conceição, M. O., Sbeghen, I. L., & Kruel, L. F. M. (2018). Water-based aerobic training improves strength parameters and cardiorespiratory outcomes in elderly women. Experimental gerontology, 108, 231–239. https://doi.org/10.1016/j.exger.2018.04.022

Da Costa, J. P., Vitorino, R., Silva, G. M., Vogel, C., Duarte, A. C., & Rocha-Santos, T. (2016). A synopsis on aging-Theories, mechanisms and future prospects. Ageing research reviews, 29, 90–112. https://doi.org/10.1016/j.arr.2016.06.005

De Castro Amorim, M. L., Júnior, N. S. J. N. S., Ponce, K. B., Hara, Y. B., da Silva Michiles, R. K., & Lopes, K. A. T. (2021). A influência da prática regular de atividade física na preensão palmar de paraplégicos. Brazilian Journal of Development, 7(1), 10444-10451. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-710

Florindo, A. A., Hallal, P. C., Moura, E. C. de, Malta, D. C. (2009). Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006. Revista De Saúde Pública, 43, 65–73. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000900009

Gil, A., C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Editora Atlas S. A. São Paulo. 200p.

Gong, Z., & Muzumdar, R. H. (2012). Pancreatic function, type 2 diabetes, and metabolism in aging. International journal of endocrinology, 2012, 320482, 1-14. https://doi.org/10.1155/2012/320482

Hepping, A. M., Ploegmakers, J. J., Geertzen, J. H., Bulstra, S. K., & Stevens, M. (2015). The Influence of Hand Preference on Grip Strength in Children and Adolescents, A Cross-Sectional Study of 2284 Children and Adolescents. PloS one, 10(11), e0143476. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0143476

Janssen I. The epidemiology of sarcopenia. Clin Geriatr Med 2011, 27(03):355–363 https://doi.org/10.1016/j.cger.2011.03.004

Konin, J. G. (2006). Cinesiologia Prática para Fisioterapeutas. Editora Guanabara Koogan. 2006. 296p.

Lozado, Y. A., Barbosa, R. S., Caires, S. da S., Bomfim, B. S. M., & Santos, L. dos. (2020). Implicações do elevado comportamento sedentário à saúde de idosos: uma revisão de literatura. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 1, e9994. http://lattes.cnpq.br/9075239497123818

Magee, D. J. (2005). Antebraço, punho e mão. In: Avaliação músculo-esquelética. Tradução de Marcos Ikeda. (4a ed.) Manole. 353-421p.

Martin, F. G., Nebuloni, C. C., & Najas, M. S. (2012). Correlação entre estado nutricional e força de preensão palmar em idosos. Revista Brasileira De Geriatria E Gerontologia, 15(3), 493–504. https://doi.org/10.1590/S1809-98232012000300010

Matsudo, S. M. M. (2009). Envelhecimento, atividade física e saúde. BIS. Boletim Do Instituto De Saúde, (47), 76–79. https://doi.org/10.52753/bis.2009.v.33831

Mazini Filho, M., Zanella, A., Aidar, F., Silva, A., Salgueiro, R., Matos, D. (2011). Atividade física e envelhecimento humano: a busca pelo envelhecimento saudável. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 7(1). https://doi.org/10.5335/rbceh.2012.448

Montoye, H.J. & Lamphiear, D.E. (1977) Grip and arm strength in males and females, age 10 to 69. Research Quarterly, 48(1), 109-120. https://doi.org/10.1080/10671315.1977.10762158

Mourão, A. R. de C., Novais, F. V., Andreoni, S., & Ramos, L. R. (2013). Atividade física de idosos relacionada ao transporte e lazer, Maceió, Brasil. Revista De Saúde Pública, 47(6), 1112–1122. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2013047004904

Northey, J. M., Cherbuin, N., Pumpa, K. L., Smee, D. J., Rattray, B. (2018). Exercise interventions for cognitive function in adults older than 50: a systematic review with meta-analysis. British journal of sports medicine, 52(3), 154–160. https://doi.org/10.1136/bjsports-2016-096587

Raimundo, A., Malta, J., & Bravo, J. (2019). O Problema do Sedentarismo. Benefícios da Prática de Atividade Física e Exercício. Universidade de Évora. 51p.

Reichert, T., Bagatini, N. C., Simmer, N. M., Meinerz, A. P., Barroso, B. M., Prado, A. K. G., Delevatti, R. S., Costa, R. R., Kanitz, A. C., & Kruel, L. F. M. (2019). Effects of Different Models of Water-Based Resistance Training on Muscular Function of Older Women. Research quarterly for exercise and sport, 90(1), 46–53. https://doi.org/10.1080/02701367.2018.1563273

Reichert, T., Delevatti, R. S., Prado, A. K. G., Bagatini, N. C., Simmer, N. M., Meinerz, A. P., Barroso, B. M., Costa, R. R., Kanitz, A. C., & Kruel, L. F. M. (2018). Low- and High-Volume Water-Based Resistance Training Induces Similar Strength and Functional Capacity Improvements in Older Women: A Randomized Study. Journal of physical activity & health, 15(8), 592–599. https://doi.org/10.1123/jpah.2017-0286

Ribeiro, L. H. M., & Neri, A. L. (2012). Exercícios físicos, força muscular e atividades de vida diária em mulheres idosas. Ciência & Saúde Coletiva, 17(8), 2169–2180. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000800027

Rodríguez-Rodero, S., Fernández-Moreira, J. L., Menéndez-Torre, E., Calvanese, V., Fernández, A. F., & Fraga, M. F. (2011). Aging Genetics and Aging. Aging and Disease, 2(3), 186-195. PMCID: PMC3295054.

Sant’Helena, D. P., da Silva, P. C., & Gonçalves, A. K. (2020). Capacidade funcional e atividades da vida diária no envelhecimento. Editora Científica Digital. Envelhecimento Humano: Desafios Contemporâneos, 1(16), 206-218. https://doi.org/10.37885/200901493

Schaap, L. A., van Schoor, N. M., Lips, P., & Visser, M. (2018). Associations of Sarcopenia Definitions, and Their Components, With the Incidence of Recurrent Falling and Fractures: The Longitudinal Aging Study Amsterdam. The journals of gerontology. Series A, Biological sciences and medical sciences, 73(9), 1199–1204.https://doi.org/10.1093/gerona/glx245

Silva, M. F. da, Goulart, N. B. A., Lanferdini, F. J., Marcon, M., & Dias, C. P. (2012). Relação entre os níveis de atividade física e qualidade de vida de idosos sedentários e fisicamente ativos. Revista Brasileira De Geriatria E Gerontologia, 15(4), 634–642. https://doi.org/10.1590/S1809-98232012000400004

Shinn, C., Salgado, R., & Rodrigues, D. (2020). Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física: o caso de Portugal. Ciência & Saúde Coletiva, 25(4), 1339–1348. https://doi.org/10.1590/1413-81232020254.26462019

Souza, C. G. de . (2021). Pharmacological Treatment of Sarcopenia Tratamento medicamentoso da sarcopenia. Revista Brasileira De Ortopedia, 56(4), 425–431. https://doi.org/10.1055/s-0040-1709732

Souza, E. C. De, Oliveira, A. C. de ., Lima, S. V. M. A. ., Melo, G. C. de ., & Araújo, K. C. G. M. de . (2021). Impacts of social isolation on the functionality of the elderly during the COVID-19 pandemic: an integrative review. Research, Society and Development, 10(10), e498101018895. DOI:https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18895

Srikanthan, P., & Karlamangla, A. S. (2014). Muscle mass index as a predictor of longevity in older adults. The American journal of medicine, 127(6), 547–553. https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2014.02.007

Streb, A. R., Leonel, L. dos S., Silva, C. S. da, Silva, R. P. da., & Duca, G. F. D.. (2020). Associação entre a prática de atividade física em diferentes domínios e o uso de insulina em adultos e idosos com diabetes no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25(11), 4615–4622. https://doi.org/10.1590/1413-812320202511.02332019

Tomás, M. T., & Fernandes, M. B. (2012). Força de preensão – Análise de concordância entre dois dinamómetros: JAMAR vs E-Link. Saúde & Tecnologia, (07), 39–43. https://doi.org/10.25758/set.484

Thomas, J. R., Nelson, J. K., Silverman, S., J. (2012). Métodos de Pesquisa em Atividades Físicas. Editora Artmed (6a ed.), 478p.

Ueno, D. T., Gobbi, S., Teixeira, C. V. L., Sebastião, É., Prado, A. K. G., Costa, J. L. R., & Gobbi, L. T. B. (2012). Efeitos de três modalidades de atividade física na capacidade funcional de idosos. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 26(2), 273–281. https://doi.org/10.1590/S1807-55092012000200010

Vasconcelos, D. de A., Lins, L. C. R. F., & Dantas, E. H. M. (2011). Avaliação da mobilização neural sobre o ganho de amplitude de movimento. Fisioterapia Em Movimento, 24(4), 665–672. https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000400010

Zanin, C., Jorge, M. S. G., Knob, B., Wibelinger, L. M., & Libero, G. A. (2018). Força de preensão palmar em idosos: uma revisão integrativa. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 6(1), 22–28. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2018.1.29339

World Health Organization, US National Institute of Aging. (2011). Global Health and Ageing. World Health Organization.

Downloads

Publicado

27/10/2023

Como Citar

BODACK , J. R. M. .; SOARES, B. H. A força da preensão palmar em praticantes de diferentes esportes e idades. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 11, p. e64121143709, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i11.43709. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43709. Acesso em: 6 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde