A cirurgia ortognática para correção de deformidade em pacientes classe II

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43815

Palavras-chave:

Classe II; Ortodontia; Ortognática.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo apresentar como se desenvolve o tratamento de má oclusão classe II através da cirurgia ortognática. O tratamento das deformidades faciais exige da associação de procedimentos ortodônticos e ortognáticos, além de uma equipe multidisciplinar. Os pacientes Classe II são considerados um desafio mais completo, pois comparado aos outros tipos de classes, a reincidência esquelética é considerada a complicação mais comum da cirurgia ortognática. Através de um estudo bibliográfico, construiu-se a compreensão de que a cirurgia ortognática busca normalizar a morfologia dentofacial do paciente, de maneira a deixar no formato normal da face. Ela visa corrigir problemas congênitos ou adquiridos que causam desarmonia entre os ossos maxilares e a mandíbula, promove o equilíbrio da função (mastigação, respiração, fonação, deglutição, oclusão) e harmonia facial.

Referências

Almeida, P. (2021). Classe II Subdivisão: Estudo Epidemiológico e Morfométrico (Publication No. 29009980.) [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa (Portugal)]. ProQuest Dissertations. https://www.proquest.com/openview/4bb3bfcf343354331e1457781d62a1af/1?pqorigsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y

Angle, E. H., (1899). Classificação de má oclusão. Dental Cosmos. 248-264, 350-357, 262.

Bell, R. B. (2011). Computer Planning and Intraoperative Navigation in Orthognathic Surgery. J. Oral Maxillofac.

Bentes, G. S. B., Oliveira, H. S. L., Martins, K. M., & Pimenta, Y. S. (2021). A influência da cirurgia ortognática no âmbito psicossocial em pacientes com deformidades dentofaciais: Revisão de literatura. Brazilian Journal of Development. 7(11), 108267–77. https://doi.org/10.34117/bjdv7n11-449

Behrents, R. G. (2016). One phase or two, and Buridan’s paradox. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 149 (6): 775-6.

Brunharo, I. H. P, Mendes, A. M, Quintão, C. C. A, Fernandes, Á. F. C, & Gravina, M. A. (2006). Classe II esquelética com excesso maxilar: tratamento ortodôntico em duas fases Rev clín ortodon Dental Press. 5(1): 77-82.

Coldebella, C. R. et al. (2009). Indirect cytotoxicity of a 35% hydrogen peroxide bleaching gel on culture odontoblast-like cells. Braz. Dent. J. 20(4), 267-74

Coque, S. (2016). O impacto psicossocial da estética facial em crianças e adolescentes e a possibilidade de intervenções precoces: relato de dois casos clínicos. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2016

Coutinho, T. C. L. (2017). Utilização do mini-implante como ancoragem para distalização de molar superior. International Journal of Science Dentistry. 2(46)

Cruz, K. S., Henriques, J. F. C., Dainesi, E. A., & Janson, G. R. P. (2010). Efeitos dos aparelhos funcionais na correção da má oclusão de Classe II. Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. Facial, Maringá, 5(4): 43-52.

Fortini, A. et al. (2004). Dentoskeletal effects induced by rapid molar distalization with the first class appliance. Am. J. Orthod. Den-tofacial Orthop., St. Louis, 125(6): 697-704.

Henriques, R. P. (2011). Efeitos dentoesqueléticos do aparelho de protração mandibular (apm) no tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1ª. Revista FAIPE, 1(1): 6-28.

Janson G. et al. (2013). Correction of Class II malocclusion with Class II elastics: a systematic review. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 143(3): 383-92.

Lopes, M.A.P. et al (2013). O uso de distalizadores para a correção da maloclusão de Classe II. Rev Odontol Univ. Cid. São Paulo, 25(3): 223-32.

Nasrun N, et la. (2021). Procedimento cirúrgicos para corrigir o excesso maxilar vertical: uma revisão. International Journal od Surgery Case Reports.

Pavoni C, Lambardo E. C., Lione R., JR. K. F., JR, J.A.M, Cozza P., & Franchi L. (2017) Treatment timing for functional jaw orthopaedics followed by fixed appliances: a controlled long – term study. European Journal of Orthodontics, 1-7.

Peterson, L. J., & Miloro, M. (2009). Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. (2a ed.).

Pinheiro, H. P., Bronzi, E. S., & Tuma, C. E. S. N. (2016). Correção de má oclusão de classe II, divisão 2, subdivisão direita, com uso de microparafuso ortodôntico. Ortho Sci., Orthod. sci. pract, 107-114.

Silva, W. et al. (2015). Restabelecimento estético e funcional multidisciplinar/. Fulldent. 6(23): 210-219.

Souza, C., Paulo, C., Luiz, C., & Silvio, O. (2016) Prevalência de maloclusão Classe I, II e III de Angle em um Curso de Especialização em Ortodontia da Cidade de AnápolisSci. Invest Dent, 21(1) 2317-2835. http://dx.doi.org/10.29232/2317-2835.2016v21i1

Torgersbrâten N., Stenvik A., & Espeland L. (2021). Patient satisfaction after orthognathic surgery: a 3 year follow-up of 60 high-angle Class II individuals. European journal of orthodontics, 43(2), 215–221. https://doi.org/10.1093/ejo/cjaa038

Downloads

Publicado

08/11/2023

Como Citar

SOUSA, L. M. .; ANDRADE, T. I. de . A cirurgia ortognática para correção de deformidade em pacientes classe II. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p. e09121243815, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.43815. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43815. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão