Sazonalidade do regime de chuva nas mesorregiões do estado de Pernambuco, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43835Palavras-chave:
Regimes pluviométricos; Índices de sazonalidade; Teste Mann-Kendall; Teste Sen’s slope.Resumo
Este trabalho tem como objetivo classificar os regimes de chuva dos municípios pernambucanos de Petrolina (Sertão do São Francisco), Araripina (Sertão pernambucano), Garanhuns (Agreste), Rio Formoso (Zona da Mata) e Abreu e Lima (Metropolitana do Recife) com base na extração da sazonalidade de dados mensais de precipitação. O estudo é realizado pelo método da sazonalidade, com que são calculados os índices de sazonalidade (individual e geral) e o índice de replicabilidade (RI), e na análise de tendência pelo método de Mann-Kendall e Sen’s slope. Os dados analisados foram disponibilizados pela Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC, e correspondem aos registros de precipitação mensal captados entre 1995 e 2020 em estações meteorológicas situadas em cada município. Resultados dos testes Mann-Kendall e Sen’s slope indicaram que não houve tendência estatisticamente significativa na sazonalidade anual dos regimes de chuva para nenhuma das estações pluviométricas investigadas. De acordo com o índice de sazonalidade geral, os regimes médios de chuva nos municípios de Garanhuns (Agreste), Rio Formoso (Zona da Mata) e Abreu e Lima (Metropolitana do Recife) para o período analisado foram classificados como bastante sazonal com curta estação seca, enquanto que, nos municípios de Araripina (Sertão pernambucano) e Petrolina (Sertão do São Francisco), foram classificados como marcadamente sazonal com longa estação seca. Além disso, todos os municípios apresentaram regimes médios de chuva com alta replicabilidade, sendo a mais baixa em Petrolina (com RI = 0,69) e a mais alta em Rio Formoso (com RI = 0,80).
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