O uso dos medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais para o tratamento de ansiedade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43910

Palavras-chave:

Propriedades ansiogênicas; Produto natural; Fitoterápico.

Resumo

A ansiedade é um transtorno mental comum em todo o mundo, afetando a qualidade de vida das pessoas. Além das terapias convencionais, como terapia psicológica e farmacoterapia, o uso de medicamentos derivados de plantas medicinais está se tornando uma opção crescente no tratamento da ansiedade. Plantas como Kawa-kawa, maracujá e valeriana têm propriedades ansiolíticas, atuando no sistema nervoso central para promover o relaxamento e alívio dos sintomas de ansiedade. No entanto, é essencial que haja evidências científicas sólidas para avaliar a eficácia, segurança e possíveis interações dessas plantas com outros medicamentos. Estudos clínicos e pesquisas experimentais estão em andamento para investigar os efeitos das plantas medicinais e seus mecanismos de ação. Os medicamentos fitoterápicos representam uma integração bem-sucedida da ciência contemporânea com a tradição de uso de plantas medicinais. Eles oferecem uma abordagem terapêutica complementar que desempenha um papel relevante no cuidado com a saúde, proporcionando uma alternativa segura e eficaz para tratar a ansiedade e outras condições. No entanto, é fundamental que seu uso seja orientado por profissionais de saúde qualificados, pois, mesmo sendo naturais, podem interagir com outros medicamentos ou desencadear efeitos adversos em circunstâncias específicas. Portanto, o estudo destaca a importância de continuar pesquisando e explorando o potencial das plantas medicinais no tratamento da ansiedade.

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Publicado

10/11/2023

Como Citar

MEDRADO, A. S. .; OLIVEIRA, L. F. J. .; SANTOS, J. S. . O uso dos medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais para o tratamento de ansiedade . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p. e21121243910, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.43910. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43910. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

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Artigos de Revisão