Epidemias de HIV e COVID-19: A coexistência viral tem impacto no curso das entidades clínicas? Uma revisão narrativa de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43965

Palavras-chave:

Coinfecção; COVID-19; HIV.

Resumo

Introdução: A sindemia é caracterizada como a situação em que duas ou mais doenças interagem de tal forma que causam danos maiores do que a mera soma das duas doenças. Nesse sentido, os casos de coinfecção entre o SARS-CoV-2 e o HIV podem ser interpretados dessa forma. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo compreender a coexistência viral do SARS-CoV-2 com o HIV e detalhar quais as consequências da sobreposição desses dois vírus no curso das entidades clínicas dos pacientes com essa coinfecção. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca das características clínicas gerais sobre a coinfecção pelo SARS-CoV-2 em pacientes com HIV. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “HIV”; “COVID-19”; “Coinfecção”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Os estudos mostram que a coinfecção pelo SARS-CoV-2 envolve nuances específicas dentro da análise médica, perpassando por interações entre as terapias antirretrovirais e a resposta imunológica, por desafios no que tange o diagnóstico e o tratamento, e até mesmo pelas suas implicações na saúde pública. Conclusão: Tanto a COVID-19, quanto o HIV/AIDS são problemas de saúde gravíssimos que a humanidade enfrenta há algum tempo. A situação é ainda pior quando pacientes com HIV contraem o vírus respiratório, sendo necessário mobilizar rapidamente recursos para o combate simultâneo das doenças.

Biografia do Autor

Guido Finamor da Silva Neto, Faculdade de Medicina de Itajubá

Acadêmico de Medicina.

Marileia Chaves Andrade, Faculdade de Medicina de Itajubá

Mariléia Chaves Andrade possui graduação em Ciênicas Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995), mestrado em Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999), doutorado em Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003), e pós-doutorado pelo Centro de Pesquisa René Rachou-FIOCRUZ-MG (2006). Atualmente é professora da Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES, fazendo parte do corpo docente do Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde strictu sensu, professora da Faculdade de Medicina de Itajubá-FMIT e pesquisadora colaboradora do Centro de Pesquisa René Rachou-FIOCRUZ-MG. Possui experiência na área de Imunologia básica atuando principalmente nos seguintes temas: Imunologia de Mucosas, Tolerância oral, Alergia alimentar; e na área de Imunoparasitologia, com ênfase em doença de Chagas e Leishmanioses. Concluiu em setembro/2015 o pós-doutorado na Universidade de Santiago de Compostela-USC, Espanha, sob orientação do Dr. Arturo Gonzalez Quintela. Desde junho/2020 integra a Comissão Técnica de Saúde do Conselho Regional de Biologia da 4a. Região (CRBio-04).

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Publicado

12/11/2023

Como Citar

SILVA NETO, G. F. da .; VILLAS BOAS, G. D. L. .; ANDRADE, M. C. . Epidemias de HIV e COVID-19: A coexistência viral tem impacto no curso das entidades clínicas? Uma revisão narrativa de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p. e49121243965, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.43965. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43965. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

v. 12 n. 12

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2023 Guido Finamor da Silva Neto; Gabriel Di Lorenzo Villas Boas; Marileia Chaves Andrade

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