Intoxicação medicamentosa, o papel do farmacêutico: Uma revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.44046Palavras-chave:
Intoxicação medicamentosa; Farmacêutico; Prevenção; Doenças.Resumo
O presente artigo aborda a problemática da intoxicação medicamentosa no Brasil, com um foco especial na região Sul. A pesquisa revelou um alto número de casos de intoxicação medicamentosa, com mulheres e indivíduos entre 20 e 39 anos sendo os mais afetados. A tentativa de suicídio foi identificada como a principal causa de intoxicação medicamentosa. O estudo enfatiza o papel crucial dos farmacêuticos na prevenção e no manejo dessas intoxicações, destacando a importância de sua expertise no conhecimento de medicamentos. A facilidade de acesso a medicamentos, a automedicação e a falta de informações adequadas sobre dosagem e administração foram identificadas como fatores contribuintes para a intoxicação medicamentosa. Além disso, a pesquisa destaca a influência da publicidade e a complexidade das fórmulas de alguns medicamentos como fatores que contribuem para o problema. Os dados mostram que a intoxicação medicamentosa é uma questão significativa de saúde pública no Brasil, com um grande impacto social e econômico. Estratégias preventivas adequadas, a integração dos farmacêuticos em equipes multidisciplinares e a educação em saúde são cruciais para reduzir os índices de intoxicação medicamentosa e promover um uso responsável de medicamentos. A pesquisa também destaca a necessidade de políticas públicas voltadas para grupos de risco, visando à prevenção do suicídio e à conscientização sobre os perigos da automedicação. Em resumo, a intoxicação medicamentosa representa um desafio importante para a saúde pública no Brasil, e a atuação dos farmacêuticos desempenha um papel fundamental na mitigação desse problema.
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