Uso da microcorrente como tratamento de rugas faciais estáticas: Estudo bibliográfico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.44063

Palavras-chave:

Bioestimulação elétrica; Efeitos antienvelhecimento; Estética facial.

Resumo

Introdução: A degradação do colágeno e da elastina resulta na formação de rugas e perda da elasticidade cutânea, caracterizada pela diminuição das fibras elásticas e rigidez do colágeno. A microcorrente é uma abordagem destinada a emitir sinais bioelétricos do corpo humano, gerando corrente elétrica para compensar a bioeletricidade reduzida em células envelhecidas ou lesionadas. Objetivo: Esta revisão literária busca analisar os efeitos do uso da microcorrente em rugas estáticas no terço médio e superior do rosto. Metodologia: A pesquisa constitui uma revisão bibliográfica realizada por meio de buscas em bases de dados como LILACS, PUBMED, e GOOGLE ACADÊMICO, bem como outras fontes relevantes. Os critérios de inclusão abrangem artigos gratuitos em português, publicados entre 2007 e novembro de 2023, relacionados ao tema, enquanto os critérios de exclusão englobam estudos fora do escopo ou realizados em animais. Resultados: A literatura indica que a microcorrente apresenta maior eficácia quando aplicada com eletrodos fixos à pele, comparada a eletrodos tipo caneta, e quando associada a outras correntes. Foram observadas intercorrências leves, moderadas e graves. Conclusão: Esta pesquisa ressalta a necessidade de estudos adicionais, uma vez que não há consenso sobre a eficácia da MENS em rugas estáticas. Alguns estudos defendem a combinação da MENS com outras correntes ou cosméticos antissinais, enquanto outros indicam a eficácia isolada da aplicação da MENS.

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Publicado

20/11/2023

Como Citar

GOMES, A. de O. .; BUARQUE, L. F. .; SOUSA, N. B. M. . Uso da microcorrente como tratamento de rugas faciais estáticas: Estudo bibliográfico . Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p. e124121244063, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.44063. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44063. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde